Maior navio de guerra sul-coreano pega fogo no mar

Na sequência dum incêndio na seção de geradores do navio de desembarque Tokto, o oficial de plantão sofreu queimaduras de segundo grau, informou o porta-voz da Marinha de Guerra da República da Coreia do Sul.

No momento do incidente, o navio de guerra, o maior da Coreia do Sul, de 199 m de comprimento, 31 m de largura e 14 mil toneladas de deslocamento, capaz de atingir 23 nós (42,56 km/h), estava navegando perto do porto de Gunsan, na costa oeste do país.

Atualmente, o navio ainda se encontra no mesmo local. Segundo se supõe, os trabalhos de reparação serão concluídos esta noite.

Fonte: Voz da Rússia

7 Comentários

  1. Eu sou completamente contra o gigantismo das armas , grandes navios então nem pensar, caros , demorados de construir , mais lentos, não cobrem grandes áreas e afinal são grandes alvos.
    Sou a favor de navios menores e bem equipados- inclusive submarinos- matilhas cobrem áreas maiores e são mais stealths e imprevisíveis, na verdade os navios de superfície exercem o papel de policiamento ostensivo presencial ; acredito que a melhor , mais rápida, e mais eficiente marinha é a QUE VOA ou está submersa com submarinos.
    A presença ostensiva sempre ocorrerá mas a agressividade virá do fundo ou do ar.
    Inclua-se aí o navio holandês da outra matéria.

    • stadeu,

      Um porta-aviões, pelo contrário, cobre enormes distâncias e normalmente é um veículo rápido. Quase todos os porta-aviões convencionais desenvolvem mais de 30 nós de velocidade, praticamente o mesmo que cruzadores, destróieres e fragatas ( e mais veloz que muitas corvetas por aí )… A verdade é que navios desse tamanho tem uma maior quantidade de espaço para maquinário potente e combustível, o que os permite manter os mesmos níveis de velocidade de navios menores e ainda assim ter tanto ou mais alcance ( alcance esse que no final depende do consumo de combustível, que esta ligado a diversos fatores )… Apenas navios especializados, como os missile boats, seriam mais velozes, mas são bastante limitados em alcance ( seriam meios de ataque rápido, empregados de maneira a negar o uso de mar, e não como elementos de ataque a longa distância ou como parte de um grupo-tarefa )…

      O poderio aéreo que podem levar os torna armas capazes de projetar poder em praticamente todas as dimensões da guerra no mar, sendo capazes de engajar alvos de superfície, submarinos, aéreos e ainda projetar poder em terra e a grande distância da costa… Não há hoje arma convencional que cubra distâncias maiores que um porta-aviões…

      Dentro de um contexto meramente defensivo ( cujo objetivo é defender seu próprio território e mar ), concordo que meios aéreos baseados em terra podem muito bem fazer o trabalho, mas se a ideia for levar poder para fora de suas águas, então o porta-aviões se converte na melhor arma.

      Um submarino, por outro lado, é uma arma cuja natureza é negar o mar, e não domina-lo propriamente… Mesmo que sejam armados com torpedos ou mísseis, o fato é que não podem dominar o espaço aéreo sobre o mar. Assim sendo, somente lhes resta buscar evitar que o mar seja utilizado, o que nem sempre é possível ( por diversos fatores )… Também são elementos de projeção de poder convencional limitado sobre terra. Nesse quesito, aliás, um submarino é 8 ou 80! Ou se utilizam armas convencionais caríssimas ( mísseis de cruzeiro ), ou armas nucleares…

      • RR,

        Há controvérsias e nesse caso há muita.

        Primeiro deve-se estabelecer o foco principal da doutrina, no caso específico do Brasil que é defensiva.

        A matéria em si não cita porta aviões, portanto não comentei porta aviões, mas como você o citou , acho que se muito poderíamos ter apenas um e de médio tamanho visando não a ofensividade como no caso de potências, como é o caso do queen elizabeth que está sendo construído para avançar nos nossos interesses no Atlântico Sul.
        Como o Brasil está decidido a mandar navios em operações da Onu talvez ele servisse a essa missão, além do que não perderíamos nada com a expertise adquirida.
        Agora os outros navios na minha humilde opinião devem ser de tamanho mais reduzido,
        com o máximo de tecnologia embarcada ,
        rápidos ,
        super armados ,
        que trabalhem em grupos(matilhas),
        de rápida construção aqui no Brasil …
        e que tenham apoio direto de aviões,
        helicópteros,
        Vants,
        submarinos – inclusive os minis,
        satélites ,
        sonares estacionários criando uma rede em torno de pontos estratégicos
        e principalmente operando em conjunto com outras marinhas da América do Sul e África.
        E mais, mísseis tipo exocts devem ser fabricados em massa cautelosamente estocados para serem usados em salva… ahh sim minas em polímero .
        Abs.

      • Caro stadeu,

        Apenas citei os porta-aviões como exemplo de desempenho e de poderio, que pode sim ser rápido e ter grande alcance…

        Não discordo do seu ponto de vista em si. Também creio que uma marinha de cunho defensivo deveria prestar-se a construção local de navios menores e velozes ( como os missile boats que citei a cima ). Mas há de se entender que no caso específico do Brasil não de pode trabalhar exclusivamente com navios desse tipo… O litoral brasileiro, assim como suas águas, é simplesmente vasto demais para apelar apenas para táticas reativas e defensivas. Haveria a necessidade de navios de maior porte, que pudessem permanecer no mar longos períodos e guarnecer áreas marítimas vitais e distantes da costa, oferecendo proteção e garantindo a presença no mar o tempo todo… No caso do Brasil, não tem meio termo. Tem que mostrar bandeira e impor força quando necessário… E isso implica em fragatas, destróieres e ( se possível ) porta-aviões…

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