Financiamento de Projetos das áreas Aeroespacial, de Defesa e Segurança

André M. Mileski

Na última sexta-feira (06), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), anunciaram o lançamento de uma chamada pública convidando gestoras de investimentos para a gestão de um fundo de investimento em participações (FIP) focado nos setores aeronáutico, aeroespacial, defesa, segurança e integração de sistemas.

Fundo de Investimento em Participações (FIP)

O FIP terá um capital comprometido mínimo de R$130 milhões, sendo que o BNDES, a FINEP e a Embraer investirão cada uma o valor de R$40 milhões, com os R$10 milhões restantes sendo aportados pela agência de fomento Desenvolve SP, ligada ao Governo do Estado de São Paulo.

O patrimônio poderá ser maior, uma vez que a gestora selecionada será responsável por captar novos investidores (possivelmente fundos de pensão e empresas atuantes nestas áreas).

Segundo a nota do BNDES, o FIP “será um fundo de venture capital, ou seja, que investirá em pequenas e médias empresas inovadoras, com faturamento bruto de até R$ 200 milhões anuais. O gestor que vier a ser contratado deverá concentrar esforços para que cerca de 15% do capital efetivamente investido seja destinado a empresas inovadoras com faturamento bruto de até R$ 3,6 milhões por ano.”

O fundo será “estruturado com elementos de corporate venturing, no qual a presença de uma empresa líder, no caso a Embraer, permite estruturar e fortalecer a cadeia produtiva relacionada às suas atividades.”

Basicamente, a função do FIP é investir em empresas por meio da aquisição de parte de suas ações ou outros valores mobiliários, tornando-se um sócio. Além de contribuir com o capital, o FIP também pode ter participação efetiva na gestão da empresa, rentabilizando o seu investimento.

O fundo tem prazo definido e, normalmente, é realizado por meio da venda das participações a investidores estratégicos ou mediante abertura de capital em bolsas de valores. Ao término do prazo de duração , a expectativa de seus investidores (no caso, FINEP, BNDES, Embraer e etc.) é que os recursos  tenham se valorizado (em fundos de venture capital, não é raro os retornos superarem três ou quatro vezes o montante inicialmente investido).

Nos Estados Unidos e na Europa, o conceito de corporate venturing para os setores aeroespacial e de defesa não é novo. Grandes conglomerados industriais, como a europeia EADS (Airbus) e a Boeing têm iniciativas nesta área. De fato, nos últimos anos algumas iniciativas similares foram idealizadas no Brasil, mas não chegaram a ser materializadas.

A iniciativa do FIP se soma ao programa Inova Aerodefesa, anunciado em maio, e é mais uma forma de financiamento de projetos das áreas aeroespacial, de defesa e segurança desenvolvidos pela iniciativa privada. No caso do Inova Aerodefesa, os investimentos serão não reembolsáveis, por meio de mecanismos de subvenção econômica.

 

Fonte: Tecnologia & Defesa

4 Comentários

  1. Aiai este rico pais nunca perde uma oportunidade de bancar putinha fazendo programas para arrecadar dinheiro né !
    Putz temos o mais avançado laboratorio marinho e petroquimico né ! Mas nunca ninguem falou para o povo que ele so existe graças ao investimento Chines.
    Ou seja o petroleo que ainda nem extraimos do pré-sal ja esta comprometido para pagar bilhões e bilhões de dolares a China.So ate 2011 foram dados a Petrobras 12 bilhões de dolares Chineses.
    Tem babaca que sonha com royalties do pré-sal kkkkk que so existirão la pra depois de 2025 ate la a educação heim….
    Brasileiro é mesmo otario gosta de ser iludido,enganado,roubado e escravizado.
    Tantas riquesas que deveriam serem usadas como moeda de desenvolvimento estão em mãos privadas e estrangeiras e o otario Brasileiro paga pra morrer a portas de hospitais.
    Ja que vamos morrer porque não nos unimos todos e saimos matando todos o FDP que tem neste pais heim !

    • Neste caso especifico eu to contigo… chega de escravização esquerdalha… e tem quem acredite que “eles” estão nos defendendo… quem esperar pelo dinheiro do pré-sal para estudar ou operar a hemorroida vai ficar esperando deitado para não cansar… queremos é educação de qualidade e saúde padrão Albert Einstein PARA ONTEM, como diria nosso vetusto C.A… ve se o molusco ou a madame pegam fila no SUS ou põe seus filhotes na rede pública de deseducação… não são otários como seus fiéis cães seguidores…

    • Correto 1maluquinho.
      Embraer, empresa privada cuidar de dinheiro público? Conduzir fundo de investimento em participações… empresa líder??? Dinheiro público para beneficiar uma empresa privada (EMBRAER)?
      Não entendi.
      Quando era estatal não ganhava nem contrato de venda de aviões, agora tem tudo. Será que a ENGESA, AVIBRAS,… não pode ter o mesmo tratamento?
      Humm vai ver, deve ser porque ainda não foram adquiridas pelos gringos… depois sim…

  2. E o caso p realmente reequipar n FAs , viábilizar os caças novos p a n FAB ,Su=30MK2s ou Su=35 “S” mts,o VLS, satélites geiostacionários e + um 03 subsnucks assim como outros 13 convencionais e navios de superficies…Qdo a vítima está armada o predador (do norte,leste ?) dorme c fome…Sds.

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