EUA vão envolver Força Aérea em operação na Síria

O presidente dos EUA Barack Obama pediu ao Pentágono para aumentar o número de alvos para um ataque à Síria e explorar a possibilidade de envolver nesta operação a Força Aérea, escreve o jornal The New York Times, citando uma fonte da Casa Branca.

Trata-se de ampliar a lista de 50 instalações sírias, originalmente composta pelos militares franceses. A Casa Branca levantou pela primeira vez a questão da participação na operação de aviões militares. Anteriormente, se planejava que os ataques contra a Síria seriam efetuados com mísseis de cruzeiro marítimos.

Fonte: Voz da Rússia

35 Comentários

  1. “”Neste momento, no Mediterrâneo está concentrada uma força composta por mais de 10 navios e de um número indeterminado de submarinos.””

    “”chama a atenção a presença de uma grande quantidade de navios de desembarque pesados (LSH). No mar Mediterrâneo se encontram agora 7 LSH sob bandeira russa,””

    “”Existem várias razões para a presença de LSH. Uma das principais é a de estes países assegurarem um canal de auxílio por parte da Rússia ao governo legítimo da Síria na sua luta contra o terrorismo.””

    “”citando fontes do Ministério da Defesa, esses navios foram usados para o transporte de armamento de forma a evitar a repetição do incidente ocorrido com o cargueiro Alaed, cuja viagem para a Síria transportando helicópteros foi impedida no verão de 2012.””

    http://portuguese.ruvr.ru/2013_09_07/Siria-o-que-poder-fazer-a-marinha-russa-0409/

    Mete a cara Barraca Obunda

  2. BOA MATERIA:::

    A Guerra contra as guerras:

    ALBERTO DINES

    O presidente Barack Obama volta derrotado da reunião em São Petersburgo. Felizmente, o Nobel da Paz de 2009 não pode ser responsável por iniciar mais um conflito internacional.

    Apesar do alegado apoio de 11 países do G-20, o governo americano não conseguiu um endosso ponderável à sua decisão de punir unilateralmente a Síria pelo uso de gás tóxico na guerra civil. É o seu maior revés em matéria política e, paradoxalmente, preciosa dádiva tanto sob o ponto de vista humanitário como pessoal.

    Impossível garantir que ataques aéreos com mísseis, drones não tripulados ou jatos supersônicos serão suficientes para derrubar o ditador Bashar al-Assad que controla um Exército razoavelmente disciplinado e tem o apoio de metade da população do país.

    A Síria é uma ficção inventada em seguida à Primeira Guerra Mundial, fragmento levantino do adormecido Império Otomano. A pressão nacionalista que mudou o mapa europeu a partir da Primavera das Nações (1848) ficou contida no Oriente Próximo e Médio ao longo de sete décadas. O mesmo impulso que estilhaçou o antigo Império Austro-Húngaro e criou o fenômeno da balcanização da Europa Central, estabeleceu no Norte da África e na Ásia Menor novos entes nacionais muitas vezes contrariando a lógica da geografia, etnias e religião.

    Assim como a antiga Iugoslávia só conseguiu manter-se unida sob o autoritarismo do marechal Tito, também a Síria só sobreviveu graças à ditadura alauíta e à força do partido Baath, secular. Derrubado o último dos Assad, rompem-se os principais vínculos que mantinham amarrado o Estado Nacional sírio, acionam-se os antigos rancores tribais e, sobretudo, deixa-se a Rússia absolutamente desguarnecida e distanciada do Oriente Médio.

    No caso de bem-sucedida – isto é, derrubado Assad – a missão punitiva proposta por Obama produzirá desastrosos resultados não apenas na Síria, mas imediatamente no Líbano, cujo grau de coesão é tão precário quanto o do vizinho e ex-parceiro. Malsucedido – isto é, mantido Assad – deixará engatilhada uma sucessão de conflitos intrarregionais com consequências imponderáveis.

    Não foi por insegurança ou covardia que a Casa Branca evitou envolver-se diretamente no conflito sírio ao longo dos dois últimos anos, ao contrário: sua cautela foi realista, responsável. Quem não soube cumprir com suas obrigações de superpotência foi a Rússia de Vladimir Putin, sustentáculo único do regime de Assad – a China está longe, preocupada legitimamente com os efeitos econômicos de um eventual conflito.

    Ao permitir que o ditador sírio ultrapassasse os limites e recorresse a armamentos expressamente proibidos pelas leis internacionais, Putin apostou apenas no desgaste do rival americano. Jamais demonstrou qualquer inclinação pacifista – ainda que retórica – e não seria agora que o faria ante a perspectiva de perder seu derradeiro ponto de apoio no Mediterrâneo.

    Empurrado a contragosto para fora da arena internacional pelas revelações do jornalista Glenn Greenwald a respeito da espionagem americana, o Brasil vê-se obrigado a confinar-se a uma guerrilha diplomática, paralela, secundária, com os EUA. Defende com brio a sua soberania, tenta investir contra o império digital, mas perde uma rara oportunidade para reforçar nossa vocação multilateral e pacífica.

    A guerra contra as guerras é a única na qual deveríamos nos engajar.

    Gazeta do Povo (PR)

  3. Em suma, B1 Lancer, B2 Spirit, B-52… E não é surpresa nenhuma…

    Se os turcos cederem mesmo suas bases, então será possível o emprego massivo da aviação de caça, com F-15, F-16 ( notadamente a versão CJ, de supressão de defesas ) e outros. Mesmo Rafales armados com míssies SCALPs e Tornados com Storm Shadows ( caso os ingleses se resolvam por ir ) podem entrar…

  4. Não usarão os Tomahawk, e depois que nada mais se mover, os F/18?
    Duvido que atacarão, ainda mais como descrito na matéria.

    • Edison,

      A aviação estratégica da USAF, apoiada em bombardeiros, serve justamente para lançar mísseis de cruzeiro…

      A entrada da Força Aérea, na verdade, amplia o leque de opções para atacar, seja com aeronaves estratégicas como os B-1 ( da foto ) ou outras aeronaves táticas. E isso não impede que meios navais sejam utilizados, de uma forma ou de outra…

  5. Ganso da Morte. Ô coisa mais linda…

    50 alvos? Coisa de francês bigodinho comedor de lesma.

    Se a USAF entrar vai sobrar umas duas pedras, uma em cima da outra, na Síria… 😉

    • O Bixo é bonito mesmo!! Mas vai aqui uma pergunta leiga. Pra quê arriscar estes bombardeiros se tomahawks baseados em navios podem fazer o mesmo trabalho e sem risco de maiores perdas?.. Vai que derrepente a Síria tem um S-300 por lá!…

      • É exatamente isso que vai ocorrer, irão usar os navios para lançar mísseis de cruzeiro de beeemm longe, pra que arriscar os bombardeiros contra uma(s) eventual(ais) bateria de S-300 que pode (m) engajar alvos aéreos a até 200km de distância.

      • “Vai que derrepente a Síria tem um S-300 por lá!…”

        Pq os EUA treinam contra ameaças como o S-300 a mais de 30 anos e não tem medo dele. Existe um sistema integrado imenso para superar as capacidades do S-300.

        Inclusive quando o B-2 e o F-22 foram projetados os americanos tinham em mente exatmente os SA-10 e SA-12 e futuros sistemas dessa categoria.

        Certamente a USAF e a USNavy se preocupam com o S-300 mas comm certeza não tem medo dele. Não vão deixar de bombardear a Síria por causa do S-300.

        Além de não entender de caças e de tanques também não entende de defesa aérea.

      • Heuheueheueh Cara… realmente acredita nestas explicações neh?…

        “treinam contra ameaças”

        “não tem medo dele”

        “sistema integrado imenso”

        Qualquer caça criado tem em mente tais ameaças!!

        “se preocupam com o S-300 mas comm certeza não tem medo dele.”

        KKKKKKKKKKKKKKKKKK

        P-I-A-D-A << Considera isto como explicação? Meu caro… realmente acha que explicou alguma coisa????

      • PRA ver o nível de conhecimento que o sr. possui com o que diz! Possuir! Seu proprio linguajar explicando já é completamente RIDICULO =b

      • “com o que diz! Possuir”

        Quem começou dizendo que sabia mais do que eu foi você!Se lembra?

        Mas até agora só provou que não sabe nada.

      • E sei sim!… Sei mais que você! O Sr. que disse primeiro de tudo isto que eu sabia nada de nada! Kkkkkkkkkk

        O Sr. não quer ver os absurdos que expõem!…

        “tanto que se esconde atrás de míssies cruzeiro até para enfrentar defesa obsoletas da Líbia”

        Se dissesse isto numa roda em um evento aéreo internacional iam rir da sua cara!!!

      • “Qualquer caça criado tem em mente tais ameaças!!”

        Não o Rafale tanto que se esconde atrás de míssies cruzeiro até para enfrentar defesa obsoletas da Líbia.

      • Deve ser por isto que investem milhões em laboratorios aeroespaciais de radiação e acústica!…

        Pra servirem pra nada!!!…

        KKKKKKKKKK

        ” tanto que se esconde atrás de míssies cruzeiro até para enfrentar defesa obsoletas da Líbia.”

        Que argumentação mais tronxa!! Kkkkkkkkkkkk Outra pérola! JPC3IXPLICA!! Heueheeh

      • Senhores, vamos esfriar os ânimos… os dois são uns dos poucos, mas grandes comentaristas que possuímos por aqui… seria uma lástima perdermos vossas contribuições por causa de picuinhas… os senhores tem muito a contribuir… não deixem que bobagens estraguem seus excelentes comentários… não podemos permitir que grandes mentes se comportem como os esquerdalhas que por aqui veem vomitar sandices… os senhores podem mais que isso… minhas saudações e respeito a ambos…

      • Os S-300/400 (e futuramente o S-500) são sistemas terra-ar excelentes, e que são devidamente respeitados e levados em conta pela USAF e US Navy. O primeiro e maior erro de uma força combatente é subestimar o inimigo e as forças armadas americanas sabem muito bem disso.

        Mas o JPC3 tem razão: os americanos conhecem tais sistemas soviéticos há muitos anos, e suas forças de bombardeiros possuem tecnologias e, principalmente, táticas para enfrentar tais ameaças, há muito conhecidas.

        Claro que sempre poderão ocorrer perdas, afinal, a guerra envolve isso. Mas os números são avassaladores contra a Síria.

        Não há a menor hipótese dos sistemas de defesa sírio impedirem eventual ataque americano.

        Saudações.

      • Vlw! Vader!

        Sds

        Gente que tem base é outra coisa!!

        “Não há a menor hipótese dos sistemas de defesa sírio impedirem eventual ataque americano.”

        Mas eu gostaria de ter esta certeza!

      • Kkkkkkkkk Pq parou de comentar?… Quando se depara com humildade fica assim sem palavras? Kkkkkkk Não sabe o que isto neh! Kkkkkkkk

        Pois é chapinha… Sou leigo. Mas também sei um pouquinho das coisas… pesquiso e tal! Fico sempre com um pé atrás!…

        Só assim pra aprender mais e mais!…

      • “Só assim pra aprender mais e mais!…”

        Mas você não aprende, só xingando e esperneando.
        Nem a debater você aprendeu.

        Mas é bom que você tenha um pouco de humildade. Eu também tenho mas não perante pessoas que fazem questão de bancar os ignorantes mal educadas.

        Faça como o Vader e o RR, dê explicações melhores, ao invés de ficar xingando como uma criançinha que perdeu o pirulito,

    • X-Tudo, se houver ataque os americanos usarão todas as armas de seu arsenal que necessitem ser usadas.

      Possivelmente usarão seus mísseis Tommie´s para tirar de ação a maior parte das defesas sírias, especialmente os centros de comando e controle e os sites de mísseis terra-ar, bem como as bases da Força Aérea Síria.

      Mas se for necessário, é claro que usarão também os B-2 Spirit, B-1B e até, se o caso, os B-52, para pôr fora de combate o restante das defesas sírias, bem como os sítios de armas químicas, que provavelmente será o objetivo principal da missão de combate.

      Claro que na medida do possível os atacantes deverão preservar ao máximo os bombardeiros estratégicos.

      Mas os estoques de Tommie´s são limitados. Se estes se acabarem antes de tirar de ação os alvos, os americanos usarão seus bombardeiros, especialmente os B-2, e, na sequência, B-1 e B-52, e por último mesmo os caças (F-15, F/A-18, F-16, etc.).

      Missão paga é missão cumprida. Se os Tommie´s não derem conta os bombardeiros entrarão em ação, mesmo que haja riscos.

      Saudações.

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