UNITED AERONAUTICAL CORPORATION (UAC), MANTENDO OS AF-1 E KC-2 DA MARINHA DO BRASIL VOANDO POR MUITOS ANOS

Freios do E-2 Hawkeye totalmente remanufaturadas pela UAC(1)O Defesa Aérea & Naval (DAN) com EXCLUSIVIDADE, apresenta a United Aeronautical Corporation (UAC), a melhor solução para a Marinha do Brasil (MB)

Por Guilherme Wiltgen e Luiz Padilha, DAN

A Marinha do Brasil (MB) possui aeronaves A-4/TA-4 KU Skyhawk II (AF-1/1A na MB), baseados no 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) e podendo ser operados a partir do Navio-aeródromo São Paulo. A aquisição destas aeronaves se deu através de uma compra de oportunidade, ocorrida em 1997, quando a MB vislumbrou a oportunidade do retorno da aviação naval de asa-fixa embarcada.

Conforme foram sendo desenvolvidas as operações aéreas no NAe São Paulo (A 12), a MB começou a identificar novas necessidades operacionais, resultando no estudo para introdução de uma nova aeronave.

Mais uma vez mantendo o princípio da oportunidade e baixo custo, aliado ao grande retorno do conhecimento operacional, e ainda, em concordância com necessidade de Defesa Nacional, a Marinha do Brasil, sabiamente, iniciou o projeto COD/AAR (Carrier Onboard Delivery and Air-to-Air Refueling).

Este projeto consiste basicamente na modificação de células das consagradas aeronaves C-1 Trader, que por muito tempo serviram a US Navy, para a versão Turbo Trader (KC-2 na MB). Esta extensa modificação, vai desde a remotorização da célula original, trocando os motores a pistão por motores turbo-hélices, bem como a substituição de todos os equipamentos analógicos de navegação pela moderna tecnologia “Glass-Cockpit”. O C-1 Turbo Trader estarão aptos após esta modificação a realizar o reabastecimento em voo (REVO) dos caças A-4/TA-4 KU Skyhawk II, elevando desta forma o nível operacional e estratégico da MB, que agora ampliará em mais de 200 milhas náuticas a defesa da Força Naval nucleada pelo NAe São Paulo. Por conseguinte, também aumentará a distancia de projeção de poder sobre terra, requisito este importante para uma moderna Força Naval.

A decisão da Marinha do Brasil por “compras de oportunidade/modernizações” de antigos modelos de aeronaves, para poderem atender as necessidades de Defesa Nacional, foram balizadas por uma “dura” restrição orçamentária, imposta pelo governo e que conduzem inevitavelmente a Marinha do Brasil a uma importante questão:

– Como manter as células de aviões antigos em condições de voo, levando-se em conta que ambas as células (A-4 e C-1) já não são mais fabricadas?

Esta questão, somada aos inúmeros questionamentos que recebemos de nossos leitores, nos levaram a pesquisar mais sobre o assunto. Não foi fácil encontrar as respostas mas, descobrimos uma empresa norte americana com grande capacitação para overhall/fabricação de peças aeronáuticas de diferentes modelos de aeronaves, inclusive dos nossos A-4 e C-1.

Na LAAD 2013 ocorrida no Riocentro-RJ, fomos apresentados ao presidente da United Aeronautical Corporation – UAC, o Sr. Bradford T. Beck, um executivo que, para nossa surpresa, conhecia todos os detalhes sobre nossas aeronaves e com quem obtivemos um relato preciso sobre a capacidade técnica e industrial que a UAC possui.

Segundo o Sr. Beck, a UAC é a melhor opção no mundo para manter as aeronaves de asa fixa da MB voando, não somente por sua capacidade técnica e industrial mas, principalmente, por seu vasto inventário de peças e partes disponíveis para fornecimento, fazendo da UAC a opção mais econômica, rápida e segura.

Nos foi esclarecido pelo Sr. Beck, que a UAC seria capaz de fornecer desde um simples parafuso até uma célula inteira da aeronave, e ainda acrescentou que devido ao seu estoque (o maior inventário do mundo), a UAC estaria pronta para dar suporte direto aos programas da MB, ao invés de vender para empresas americanas dependentes de seu inventário e conhecimento técnico, as quais eventualmente a MB poderia estar contratando. Neste perfil de parceria comercial, a UAC afirma ser capaz de manter os dois modelos de aeronaves voando por mais 20 anos.

Impressionados com o que nos foi exposto, decidimos visitar a UAC para conhecer de perto a empresa. Assim, o DAN viajou aos Estados Unidos para conferir “in loco” toda a estrutura técnica, operacional e de suporte, disponíveis para manter estas aeronaves e muitas outras operadas pelo Brasil.

Para ler o texto completo, inclusive com visitas às instalações, acompanhadas de fotos, da United Aeronautical Corporation (UAC) nos EUA, acesse a fonte DAN.

Fonte: Defesa Aérea & Naval (DAN) 

5 Comentários

  1. Essa dona/congresso( e votamos nesses trastes, somos os culpados…) e seu contigênciamento de verbas da Defesa , Educação e saúde…os tres(3) SETORES VITAIS p o país…a FAB ñ tem caça, a MB só tem 5 subs….quem está ganhando c essa situação de insegurança do BRASIL?!?! Sds.

  2. Por estas e outras que não desejo um EUA em declínio. Os americanos não são o problema. Mas sim o grupo que os domina!

  3. Explicado porque os EUA tem um pós venda que nenhum outro fornecedor tem… eles não deixam seus consumidores na mão… o que for contratado será entregue…

      • Se fosse nas mãos da mãe Russia ai podia, né… rsrsrsrsrsrs… vermelhuxo… pois saiba, meu caro que os brincs já eram… sim brincs… de brincanagem… rsrsrsrsrsrs… o Brasil não entendeu ainda que não dá para contar com ninguém, muito mais com Russia e China… eu credito um pouco nos indianos… nos demais, nem com reza braba… e até se prove o contrário, os EUA não deixaram de fornecer ao Brasil aquilo que foi contratado… agora, eles não vão fornecer a um país que pertence a um grupo que quer afrontar sua hegemonia material sensível para que o mesmo repasse aos demais… não seria desconfiança… seria burrice e nesse franco, nós é que somos os burros… saudações…

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