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Desde o início da crise na Síria, a posição de Moscou foi submetida a áspera crítica por parte da oposição no país, tanto da beligerante, como da moderada.
A Gazeta Russa questionou peritos e analistas sobre as expectativas da população síria em relação à Rússia e o que Moscou ainda pode fazer.
Segundo Naser al-Ghazali, dirigente do Centro de Pesquisa Teórica dos Direitos Humanos, Moscou declarou que não apoiava Assad logo no início do conflito, mas tampouco o convenceu a optar pela renúncia imediata e incondicional.
“A Rússia pratica esta política tendo em conta, em primeiro lugar, os seus interesses estratégicos, temendo que o extremismo islâmico sírio possa ‘contagiar’ as repúblicas muçulmanas contíguas. Além disso, o Kremlin não acredita na oposição e nos países que a apoiam, desconfiando que não respeitem os interesses da Rússia na Síria”, comenta Ghazali.
O cientista político considera que o papel da Rússia poderia ser muito importante na regulação do conflito sírio caso influenciasse as autoridades para que elas optassem pelas reformas que façam da Síria um estado democrático. “No entanto, a Rússia não o fez e, ainda por cima, apoiou o poder na luta contra a revolta síria, o que provocou a guerra civil”, resume Ghazali.
Para ele, a Rússia devia contribuir para “unir as forças da oposição que não praticam violência e têm um plano concreto de transição pacífica para o estado democrático. Além disso, é necessário que a Rússia pressione o regime para que ele aceite as indicações da conferência de Genebra. Moscou deve assumir o papel de garantidor da realização deste plano”.
Al-Ghazali conclui: “foi um erro da Rússia não ter apoiado a oposição moderada, virada contra a violência, e não ter pressionado o regime que reprime esta oposição.”
Habib Issá, defensor dos direitos humanos, também considera que Moscou cometeu um grande erro no decorrer da crise:
“Se os russos realmente estivessem interessados no regime sírio, deveriam se comunicar com ele segundo o princípio ‘amigo é aquele que te diz verdade na cara’, procurando em conjunto a saída da situação, em vez de abandonar a Síria em plena crise.”
Issá acha que Moscou ainda pode desempenhar o papel principal na resolução do problema no país. Para tal, deve propor seu mapa com indicações:
“O seu conteúdo deve ser claro: a transição pacífica para o estado democrático num prazo determinado (inferior a 6 meses), formação de um governo de tecnocratas, bem como eleições para um conselho para elaboração da constituição, com eleições sérias a seguir.”
Na sua opinião, todas estas medidas terão apoio popular e permitirão estabelecer um diálogo político. Para ele, é necessário também acabar com operações militares, libertar presos, revogar leis extraordinárias, providenciar o regresso de refugiados e anistia total.
Na opinião de Hazem Nahar, perito do Centro Árabe para Estudos Políticos, a Rússia deveria ter estabelecido limites logo de início ao regime de Assad.
“Durante o nosso encontro com Lavrov, em Moscou, a única coisa que pedimos foi que um representante da Rússia dissesse: ‘Esperamos que Bashar Assad não apresente a sua candidatura nas eleições de 2014’. Lamentavelmente, isso não aconteceu. Se os apoiadores do regime tivessem ouvido esta frase, não teriam continuado a defendê-lo, pois teria sido o início de saída de Assad. E quem lutou pela revolução não teria temido pela sua vida, por ter sido evidente que o regime não demoraria a cair.”
Nahar opina que a única solução para a Rússia seria Genebra 2, mesmo sem a participação dos EUA.
“Na conferência internacional, Moscou deve insistir em três pontos: na formação de um exército novo, composto por tropas governamentais e forças militares livres; na criação de um novo sistema de segurança, sem o atual escalão superior e na constituição de um sistema judicial independente e de um governo de reformadores.”
Além disso, o perito considera que a Rússia deve “deixar de prestar o apoio militar ao regime, caso as outras forças externas, por sua vez, deixem de armar a oposição”.
E acrescenta:
“Mesmo que não se fale sobre o destino de Assad, a oposição moderada irá toda a Genebra. A Rússia deveria estar interessada no reforço das posições da ala moderada da oposição.”
Nahar sublinhou ainda que só as forças unidas da sociedade civil e não as tropas podem parar o radicalismo islamita.
“É precisamente disso que necessita a Rússia, em primeiro lugar.”
Reescrevendo a história,ou esta seria a versão da classe dominante.Esses especialistaas desaparecem quando seus interesses são contrariados e reaparecem para serem arautos de seus patrões impondo sua vontade ao redor do mundo.
Quando o Assad largou o dedo nos rebeldes esses especialistas desapareceram e agora que arrumaram uma desculpa esfarrapada eles se açanham todos.
Existem no mundo aqueles que acham que podem determinarem sobre os outros e que tudo dos seus agrados é a verdade e o melhor.
É simples aproveitar que Assad reverteu a situação da guerra e lançarem armas quimicas e acusa-lo.
NA siria tudo é tão confuso e impossivel provar-se algo que não se sabe ao certo de onde as coisas vem.
Eu quero é mais que os EUA e a OTAN se envolvam e que Russia,China e Irã se envolvam tambem e que o bicho pegue de uma vez.
Apoiam ditaduras Arabes e qualquer tipo de tiranias e extremistas que simplesmente fazem seus jogos.
Ja passou da hora de os EUA,OTAN,Israel,tomarem uma escova bem dada.
Texto perfeito. Que o sangue dos sírios mortos caia na cabeça do governo russo.
Nem a ONU tem provão contra o governo Sírio e os EUA já começaram a planejar guerra. Os inspetores
Os Judeus apelam fazem tempo para que os EUA invadem a Síria, já que isso irá favorecer eles, sob falsas acusações contra o governo Sírio.
Irã tem que acelerar seu enriquecimento nuclear no logo, pois será o próximo alvo.
Mais sangue nas mãos dos EUA……
Eles ja tem a mancha d duas bombas atômicas na história deles… Ja tem o sofrimento do povo iraquiano entre outras guantanamos e ABU Graibis escondidas nos alfarrábios
Sentimentalismo esquerdóides… não adicionam NADA…
NovoBrazuk
27 de agosto de 2013 at 12:28
Reescrevendo a história,ou esta seria a versão da classe dominante.Esses especialistaas desaparecem quando seus interesses são contrariados e reaparecem para serem arautos de seus patrões impondo sua vontade ao redor do mundo.
Quando o Assad largou o dedo nos rebeldes esses especialistas desapareceram e agora que arrumaram uma desculpa esfarrapada eles se açanham todos. ===Falou e disse ,e q o sangue Irakiano caia sobre a cabeça dos t tamaram parte nakela invasão,uma l infâmia, crime internacional…o roto falando do esfarrapado.Sds.
Pois é…
A Guerra Civil na Síria é fomentada pela Arábia Saudita, e pelo Qatar, que para lá enviaram mais de 60 mil mercenários, mas… A culpa é de Assad, dizem os sabichões…
Todas as evidências de ataques químicos apontam para os rebeldes, pelo menos, para aqueles que entendem alguma coisa de assuntos militares e deste tipo de arma.
O regime sírio, sabe-se, possui Sarin… Ora, pois, este gás neurotóxico afeta, também, por contato epitelial… Portanto, as pessoas de mãos nuas que socorrem as vítimas deveria ter sido atingidas…. Não o foram. Igualmente não há nos vídeos, pessoas vitimadas sem controle da bexiga e dos intestinos, como ocorre com o famoso gás VX, ou com o potentíssimo T-2, Novichok, para o qual máscara alguma, dotada de filtro, é capaz de oferecer proteção (apenas uma vestimenta que isole o indivíduo do meio ambiente, e que seja dotada de uma fonte selada de oxigênio, poderia permitir a sobrevivência perante a este gás)… Ora, bolas! Vimos as vítimas sem sinais clássicos de ataque por Sarin, ou Tabum, que é o espumar abundante pela boca, ou a incontinência urinária acompanhada da intercorrência de fezes, acompanhada de convulsões, que são os sintomas típicos de uso de um Agente de Nervos… Vimos pessoas paralisadas, com dificuldade de respirar, que era assistidas com água… O que isso significa?
Significa que o agente químico usado, foi um gás de cloro, ou um gás mostarda… Certamente não foi Sarin, Tabum, VX, ou Novichok. Portanto, os indícios apontam para os rebeldes, agentes do caos, financiados e armados, como sempre, pela CIA…
O sangue dos sírios mortos, recaem sobre os ombros da CIA, dos EUA, portanto, coadjuvado pela Arábia Saudita e Qatar. Quem diz o contrário é ingênuo, desinformado, manipulado, ignorante ou intelectualmente desonesto…
😉
Ah claro, caro Pepê Rezende, é a CIA armando a Al Qaeda e a Jihad Islâmica… E desta vez com armas de destruição em massa…
Essa CIA… nunca aprende… 🙂
Vc não tem vergonha de dizer esses despautérios não?
O sangue dos sírios mortos, recaem sobre os ombros da CIA, dos EUA, portanto, coadjuvado pela Arábia Saudita e Qatar. Quem diz o contrário é ingênuo, desinformado, manipulado, ignorante ou intelectualmente desonesto…
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Ilya… Permita que eu discorde de vc..
Quem nao reconhece as atrocidades perpetradas pelos EUA nao é ingênuo, desonesto ou ignorante…
Eles só sao pagos pra isso !
Para mim,esse ataque contra os civis tem como proposito bem claro de legitimar a ação dos EUA e do seu bando,basta ver no passado com a invasão do Iraque onde mentiram descaradamente.
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O grande prolema é que se não houver a invasão na Síria,os patrocinadores do mal,irão fazer coisas piores e sem precedente;colocando cada vez mais o planeta em direção a uma guerra mundial e de uma forma bem hipócrita, se colocaram como os defensores dos direitos humanos ou da liberdade,como sempre fazem.
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Há ignorantes e inconsequente para apoiar todas essas patifarias que se passa naquela região,assim como fora no Iraque,Afeganistão,Líbia e agora essa na Síria tendo como o Irã a bola da vez.
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O Irã sabe que se cair a Síria será a próxima e com toda a certeza,uma vez que a gerra chegue aos persas,a 3º guerra será instalada e haverá,como sempre,os inconsequente amantes do terror para suspirar com satisfação o ar do opróbrio da maldade que tanto idolatrização e defendem caninamente aqui.
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Os EUA e a Europa com seu histórico imperialista já demostraram o que estes vermes são capazes para afligir a humanidade com os seus ideais maligno,que até lá com os seus cidadãos,já pagam pesadamente aos despotadas que desejam tiranizar o planeta..
Caro Ilya , concordo em gênero, número e grau com o seu comentário.