Porta-aviões dos EUA atravessa Canal de Suez apesar de tensão com Egito

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Um porta-aviões americano atravessou no domingo o canal de Suez em direção à região do Golfo, anunciou nesta segunda-feira a Marinha americana, quando as relações entre os Estados Unidos e o Egito sofrem graves tensões.

O USS Harry Truman e sua escolta composta por dois destróieres, dois cruzeiros e possivelmente um ou vários submarinos de ataque realizarão nos próximos meses “operações de segurança marítima” e participarão de operações aéreas no Afeganistão, afirma a Marinha em um comunicado. O porta-aviões substituíra na zona o USS Nimitz.

O canal de Suez, de 200 km de comprimento, é uma passagem estratégica entre o Mediterrâneo e o Mar Vermelho para a Marinha americana, e por ele transitam a cada ano quarenta de suas embarcações militares, segundo a V Frota citada pelo jornal USA Today.

O canal, que é propriedade do Estado egípcio, foi declarado livre e aberto à navegação, mas os barcos militares americanos se beneficiam de um acesso privilegiado ao não precisarem fazer fila para entrar no canal, como é o caso da maioria das embarcações, segundo o jornal.

Esta situação se deve à estreita relação entre os dois países, no âmbito da qual os Estados Unidos entregam a cada ano ao Egito 1,3 bilhão de dólares para ajuda militar.

No entanto, a relação bilateral atravessa um delicado momento pela crise egípcia desde a queda do presidente islamita, Mohamed Mursi, e a repressão aos seus seguidores, que deixou mais de 500 mortos na semana passada.

Como consequência, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou na semana passada o cancelamento de exercícios militares conjuntos previstos para setembro.

A importância do canal de Suez para os Estados Unidos aumentará quando Washington começar a transferir seu material bélico do Afeganistão com a retirada de suas tropas do país.

AFP

 

Fonte: Terra

6 Comentários

  1. Desde quando nego Obama ou qualquer outro presidente no passado mandou tropas yanques defender cristao mundo afora? Os EUA manda tropas ou borbandeian paises estrangeiros por razoes economicas. Religiao nao tem nada haver com isto. Por uns anos quando lhes eram conveniente a Casa Branca recebiam com todos os respeitos e dignidades os assassinos membros da Taliban. Era quando o governo norte americano estavam manobrando o Taliban cancelar um contrato assinado com uma compania de exploracao de petroleo argentino e transferir a concessao a uma compania norte americana. O governo norte americano, creio que Carter, completamente ignorou os protestos das feministas, viados e envangelicos que estavam sendo assassinados pelo regime Taliban. Como alguem disse anda com uma Biblia na mao no Paquistao, Arabia Saudita e ve o que acontece. Entretanto esses regimes sempre foram bem recebidos pelo governo Ianque. Quem esta defendendo o governo da Irmandade Islamica nos EUA e o senador republicano, radical de direita McCain. Defesa de direitos humanos, democracia, “dignidades do homem”, e mesmo direito de seguir uma religiao podem ser utilizados como pretextos, para iludir as massas norte americanos, mas as razoes que determinan intervencoes nos assuntos de paises estrangeiros sao estrategicos, economicos, enfim geopolitico.

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