China defenderá interesses marítimos, advertiu ministro de Defesa nos EUA

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As relações militares entre Estados Unidos e China têm uma “boa dinâmica”, mas Pequim está decidido a fazer respeitar seus interesses, principalmente em matéria de direitos marítimos, afirmou nesta segunda-feira no Pentágono o ministro da Defesa chinês, general Chang Wanquan.

“Ninguém deve se enganar pensando que a China vai renunciar a seus interesses vitais e ninguém deveria subestimar nossa vontade e determinação em defender nosso território, nossa soberania e nossos direitos marítimos”, declarou o general Wanquan em uma entrevista coletiva à imprensa ao lado de seu homólogo americano Chuck Hagel.

Pequim reivindica seus direitos sobre quase todo Mar da China Meridional, assim como sobre as ilhas Senkaku/Diaoyu, no Mar da China Oriental, fonte de tensão frequente com os países do sudeste asiático e com o Japão.

O chefe do Pentágono lembrou a posição de Washington: neutralidade sobre as questões de soberania, mas interesse que as reivindicações sejam resolvidas de maneira “pacífica, sem coerção”.

A linguagem firme do general Chang surpreendeu na coletiva de imprensa, durante a qual as duas autoridades elogiaram os avanços em suas relações militares.

O general Chang também não escondeu que a estratégia de Washington na região Ásia-Pacífico, chamada de “pivô, preocupa Pequim, que vê nela uma tentativa de conter o crescente poderio da China.

“Queremos que esta estratégia de reequilíbrio seja equilibrada também em relação aos diferentes países, porque a essência do reequilíbrio é o equilíbrio”, disse.

O chefe do Pentágono anunciou que se reunirá com seu colega chinês na próxima semana em Brunei, durante uma reunião de ministros da Defesa dos países da ASEAN (Associação de Países do Sudeste Asiático).

AFP

 

Fonte: Terra

7 Comentários

  1. “Ninguém deve se enganar pensando que a China vai renunciar a seus interesses vitais e ninguém deveria subestimar nossa vontade e determinação em defender nosso território, nossa soberania e nossos direitos marítimos”

    Devemos nos espelhar nessas palavras do general Wanquan !

    • Se agissem de outra maneira estariam errados, tenho a curiosidade em saber se um dia colonos chineses fossem massacrados por uma maioria contraria a sua fe ,como agiria PEQUIM !

  2. E agora José ???

    Aqui no Atlântico Sul é fácil peitar uma Argentina desarmada, falaram que a Espanha ia vender Mirage F1 pra Argentina , pronto estão até ameaçando a Espanha por um rochedo. Agora vão lá e dão uma de doido com os china … vou ficar aqui assistindo de camarote. rs rs rs.

  3. César Pereira
    19 de agosto de 2013 at 22:04

    “Ninguém deve se enganar pensando que a China vai renunciar a seus interesses vitais e ninguém deveria subestimar nossa vontade e determinação em defender nosso território, nossa soberania e nossos direitos marítimos”

    Devemos nos espelhar nessas palavras do general Wanquan ! === Uma grd potencia do passado, e sempre comedida, humilhada por ocidentais…estão mt certos…q esses ocidentais se preocupem, a coisa está sérias p eles…ou p o planeta?!?! Quem viver verá.Sds.

  4. Infelizmente tivemos uma cambada de maus Brasileiros que preferiram ter como politica de estado o investimento na infra estrutura estrangeira. Reforçando, com seu visão estratégica míope, os interesses da Coreia do Sul e outras nações, quando desistiram de investir no fortalecimento de nossos estaleiros, de nossos meios de produção de armamentos, inclusive blindados dentre outras atividades de um parque industrial estratégico. Esse bando de imbecis trairas, que tem muitos imbecis trairas que lhes apoiam, inclusive muitos deles comparecem criticamente aqui neste espaço, que não podemos afirmar estarem a serviço do Brasil, são os responsáveis pelo enfraquecimento de nossa soberania. Hoje ao ver como a China procede, com altivez e dignidade na construção de seu país, não temos como deixar de ter uma ponta de inveja, principalmente se levarmos em consideração que este país até bem pouco tempo atrás esteve bem atrás de nosso País em qualificação técnica, mas como lá tem gente que segue com seu sentimento de amor cívico e amor a sua pátria, respondem apenas aos seus interesses. Aqui tivemos lideres abdicaram disso, por sua mediocridade, e espirito comprometido com interesses estrangeiros. Felizmente essa fase parece estar passando, tem resistências é verdade, temos entreguistas disfarçados é verdade, mas pelos menos de forma escandalosa e inescrupulosa eles não estão fazendo mais. Salve o Brasil, da garras dos impatrióticos e dos vendidos.

    • Esse é o ponto, não interessa se mais inclinado para a esquerda ou para a direita, o importante é que o interesse do Brasil esteja sempre à frente. Se existe uma disputa a fazer é dos desenvolvimentistas-trabalhistas contra os entreguistas-rentistas.

      • E disso que se trata. De ser Brasileiro, ter orgulho de sê-lo, sem espirito servil e entreguista. Saber que nosso país tem a idade desse que hoje lidera o mundo, esse que ao invés de inspirar pela coisas positivas que possui, pelo espirito inspirou seus fundadores, inspira pelo que de pior possui, a parte altamente corrupta e hipócrita, a que estimula o enfraquecimento do povos em geral para a supremacia de seu povo mas principalmente da minoria que os lidera na mais completa escuridão, numa democracia discursiva, mas completamente falsa. Mas se trata também de entender que esse legado de subserviência que foram nos legando secularmente, até chegar a atual situação, onde somos humilhados e desrespeitados, deve-se mais aos nossos próprios representantes, nos diversos momentos de nossa história, quase sem exceção, lideranças farisaicas, com pouca visão de construção de país, do coletivo. Mas também isso temos que nos resignar, vemos o por que disso aqui mesmo neste espaço de esperança cívica, quando um bando de Anencefálicos, que se dizem brasileiros, sequer entendem o por que das coisas, optando por repetir, como descerebrados que são, a ladainha de sempre, muito bem incutida em suas mentes frágeis pelas mentes fortes, essas que fizeram nossa dependência cultural.

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