Rendição da Guarda do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

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Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, RJ (Fotos: O Globo)

Roberto Valadares Caiafa

A Cerimônia de Rendição da Guarda do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM) será realizada pelo Comando Militar do Leste (CML), no dia 04 de agosto de 2013, domingo, às 09 horas, no Aterro do Flamengo – Rio de Janeiro/RJ.

Será feita a passagem da guarda da Força Aérea Brasileira ao Exército Brasileiro. A solenidade contará com o desfile das subunidades representativas do Exército Brasileiro e da Força Aérea Brasileira. Estão previstas apresentações de motociclistas do 1º Batalhão de Guardas (1ºBG) e Cães de Guerra do 1º Batalhão de Polícia do Exército (1º BPE). Haverá uma exposição de material militar (Viaturas Blindadas de Combate Gepard e Guarani, Radar SABER, Centro de Operações de Artilharia Antiaérea e Obuseiro 155 mm).

A história do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial

Situado no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (MNMSGM), conhecido popularmente como “Monumento aos Pracinhas”, foi inaugurado no mês de agosto em 1960. Construído em memória às tropas brasileiras que combateram na Itália, nele, encontram-se o túmulo do Soldado Desconhecido e um mausoléu com jazigos de militares mortos em combate durante a Segunda Guerra Mundial.

O Monumento foi idealizado pelo Marechal João Baptista Mascarenhas De Moraes, Comandante da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Graças a seu esforço e dedicação, seu sonho de trazer de volta à Pátria os Heróis imolados nos campos de batalha da Itália transformou-se em realidade.

Sua construção iniciou-se em 24 de julho de 1957 e a inauguração ocorreu no dia 05 de agosto de 1960. Em 20 de junho de 1960, a Comissão de Repatriamento dos Mortos do Cemitério de Pistóia (CRMCP) partiu para a Itália, com a incumbência de proceder à exumação dos 462 corpos existentes no Cemitério Brasileiro ali localizado e prepará-los para transladação.

Presidida pelo Marechal Oswaldo Cordeiro de Farias, que integrou a Força Expedicionária Brasileira como Comandante da Artilharia Divisionária, a Comissão de Transladação, chegou ao Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1960, trazendo as urnas contendo os restos mortais em aeronave da Força Aérea Brasileira.

A arquitetura do Monumento

Em uma arquitetura revestida de simbolismo, o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial foi projetado pelos arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho, contendo obras artísticas de Júlio Castelli Filho, Alfredo Ceschiatti e Anísio Araújo de Medeiros, que por intermédio de suas obras sintetizaram os valores históricos da Nação brasileira.

Formado por uma escultura de metal em forma de avião, três esculturas dos soldados em granito e um painel de azulejo, que representam a tropa e lembram os fatos da guerra, o MNMSGM é guardado pelas três Forças Armadas, que se revezam mensalmente a fim de proverem a vigilância no túmulo do Soldado Desconhecido.

Além de cerimônias militares, no Monumento também são realizados diversos eventos civis, a exemplo das missas realizadas pelo Papa João Paulo II, nos anos de 1982 e 1998, na ocasião de sua vinda ao Brasil.

 

Fonte: Tecnologia & Defesa

2 Comentários

  1. A nos nacionalistas patriotas, nos enchem de orgulho os bravos que doaram suas vidas para deter a loucura de Hitler, Goobles, Himmler e o NAZIONAL SOCIALISMO.

    Agora façamos um teste, vão ate a esquina e perguntem sobre a participação do Brasil na segunda grande guerra ?

    País sem memoria, desonra seus heroi, mas o que esperar de um sistema educacional, cujo o qual o ministro da paste outro dia indagou :

    “o que museu tem a ver com educação ? ” by Aloisio mercadante.

  2. Capa Preta.
    Vc tem toda razão, nos colégios não dão a mínima se o Brasil participou da 2ª Guerra ou não e digo mais tem professor que tem a loucura de dizer que nossos valorosos combatentes foram até o meio do atlântico e voltaram p casa sem sequer dar um único tiro. vergonha, sem educação, historia e civismo.

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