Hassan Rohani deteve projeto de fabricação de bomba nuclear no Irã em 2003

habone

O presidente eleito iraniano, Hassan Rohani, que será empossado no dia 3 de agosto, deteve um programa clandestino de fabricação de uma arma nuclear no Irã no fim de 2003, segundo François Nicoullaud, embaixador da França em Teerã de 2001 a 2005.

“Baseando-me em conversas que tive naquela época, enquanto embaixador da França em Teerã, com funcionários iranianos de alto escalão próximos ao caso, acredito firmemente que Rohani foi o principal ator deste processo”, afirmou Nicoullaud em um artigo publicado neste sábado no International Herald Tribune (IHT).

Hassan Rohani dirigiu até 2005 as negociações nucleares entre o Irã e as grandes potências sob a presidência de Mohamad Khatami e aceitou em 2003 a suspensão do programa de enriquecimento de urânio, assim como inspeções sem aviso prévio das instalações do país.

“O enriquecimento era a parte visível, mas havia uma parte escondida, clandestina, a fabricação de um dispositivo nuclear – uma vez que tenha sido produzido urânio enriquecido, sua instalação em um míssil e seu envio a ‘amigos’ da região -, e foi este programa que Rohani deteve”, explicou o ex-diplomata à AFP.

“Os iranianos não podiam reconhecer na época diante de um estrangeiro que existia um programa assim e não posso nomear as autoridades com as quais falei”, escreveu no jornal.

A existência deste programa secreto e sua interrupção em 2003 estão demonstrados “com um alto grau de certeza” pelos serviços de inteligência americanos em 2007 e depois pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em um relatório de 2011. “O que não foi dito é quem havia interrompido este programa”, completou Nicoullaud.

AFP

 

Fonte: Terra

6 Comentários

  1. É melhor o Irã fazer essa bomba logo,pois irá sofrer retaliações de qualquer jeito !
    Então é melhor esta bem armado !

  2. Este artigo da AFP, e o esgoto que o emissário submarino no Rio de Janeiro lança ao mar, todas as manhãs, são a mesma coisa. Não possui nenhum fundamento concreto, não apresenta locais, datas e horas, que possam ser checadas, bem como atores, que possam ser entrevistados e confrontados com a informação veiculada…
    Não passa de um amontoado de “ouvi dizer”. Isso e nada é a mesma coisa.

    • Eles seguem a linha editorial do carta estatal, bob esponja fernandes, o anão do R7, mauro santaignorancia e outros… rsrsrsrsrs…

  3. Acho eu que um ataque militar contra o Irã já não é sequer pensável, senão sob custos gigantescos e riscos ainda mais gigantescos no plano regional; a melhor probabilidade, hoje, é que o impasse EUA-Irã tenha de ser negociado.

    Putin será o primeiro chefe de Estado a visitar o Irã na presidência de Rouhani. Já se preveem conversações diretas entre EUA e Irã.

    Na minha opinião já chegou a hora dos EUA flexibilizar as sanções e dar uma chance a paz. Mesmo, porquê, um ataque militar só atrasaria o programa. Além de trazer consequências imprevisíveis.

  4. Nem o serviço secreto americano nem a famigerada AIEA merecem qualquer credibilidade. São todos mentirosos. basta ver o que ocorreu no Iraque.

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