EUA suspendem entrega de caças F-16 ao Egito

Base Aérea de Balad, Iraque - A administração Obama diz que está atrasando a venda planejada de quatro F-16 caças para o Egito, tendo em conta a derrubada militar do governo. É mostrado um EUA F-16 Fighting Falcon decolar de base Balad, no Iraque, em 2008. (SA Julianne Showalter / Força Aérea)
Base Aérea de Balad, Iraque – A administração Obama diz que está atrasando a venda planejada de quatro F-16 caças para o Egito, tendo em conta a derrubada militar do governo. É mostrado um EUA F-16 Fighting Falcon decolar de base Balad, no Iraque, em 2008. (SA Julianne Showalter / Força Aérea)

REUTERS

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, decidiu interromper a entrega de aviões de combate F-16 ao Egito por tempo indeterminado devido à “situação atual” no país africano, disse o Pentágono nesta quarta-feira.

“Dada a situação atual no Egito, nós não acreditamos ser apropriado ir em frente, neste momento, com a entrega dos F-16s”, disse o porta-voz do Pentágono, George Little, a repórteres, acrescentando que a decisão de Obama foi tomada com a concordância unânime de toda sua equipe de segurança nacional.

Houve uma escalada da violência no Egito desde que os militares destituíram o primeiro presidente democraticamente eleito do país, Mohamed Mursi.

 

Fonte: Terra

17 Comentários

  1. Isso suspende a vende de caças pro Egito e traz esses F-16s aqui para a FAB ai Agente aplica a tecnologia Reversa e constrói nosso próprio caça assim como os Chinas ;D

  2. A coleira Américana funciona mesmo…e ainda querem aviao americano para o f-x2 com transferencia de tecnologia……. Kkkkkk… = embargo americano =rainha do hangar

    • Marcelo,

      Diante da situação de quase guerra civil no Egito, essa é uma solução racional, pois se tudo acabar em guerra mesmo, quanto mais armamento houver maior poderá ser a durabilidade do conflito…

      Ademais, há o risco do Egito ser tomado por fundamentalistas totalmente contrários aos interesses do Ocidente. Se isso ocorresse, seria uma situação muito similar ao que aconteceu com o Irã após a revolução islâmica ( o Irã até hoje opera equipamentos de procedência americana ). E é claro que os americanos jamais permitiriam que uma situação como essa voltasse a ocorrer, com um país contrário aos seus interesses operando o seu equipamento… Aliás, impedir que alguém possa ter a chance de usar seu o próprio equipamento contra seu próprio país é uma medida que qualquer país verdadeiramente sensato tomaria, inclusive o Brasil…

      Por fim, embargar por embargar, qualquer um embarga e por qualquer motivo… Exemplos na história não faltam… A compra de qualquer equipamento estrangeiro sempre acompanha o risco de embargo…

  3. O governo americano é proibido por lei de vender ou entregar armamento a qualquer governo que tenha chegado ao poder através de um golpe de Estado.

    Enquanto não se decide se o que ocorreu no Egito foi golpe ou não, a administração Obama simplesmente não pode repassar as armas sob pena de responsabilização. E isso nos EUA significa, inclusive, impeachment.

    Não significa que os caças não serão entregues ao Egito. Mas até que se tenha uma definição o melhor é esperar mesmo.

    Como a oportunidade faz o ladrão, se o FX2 não se concluir (o que não creio) pode estar aí uma boa oportunidade para um caça “tampão”: compra esses 4 F-16 C Block 50 egípcios, encomenda mais 2 F-16 D Block 52 (bipostos) com a LM, pega os outros 18 que Israel está vendendo, moderniza esses últimos por lá mesmo e voilá: teremos dois esquadrões de um caça moderno.

    Saudações.

  4. Ou, como parece que na verdade a LM tem, além desses 4, mais 8 C/D´s que deveriam ser entregues em dezembro na terra do faraó, taí a solução: compra-se os 12 C/D´s egípcios, adquire-se os 18 israelenses, busca-se mais meia dúzia no AMARG, moderniza os 24 em Canaã e, como dizem meus amigos recifenses, “PRONTO”: temos o GDA com um caça top de linha e mais dois esquadrões de F-16M, no lugar do mofino FX2.

    Aí um dia, lá pra 2025 (baixa dos F-5M e AMX), quando e se tivermos um governo de verdade, compramos o F-35A… 😉

    Mas pelo menos com um esquadrão de C/D´s e mais dois de M dá pra segurar o barco por uns dez anos, e a Wanda se livra da nhaca que virou o FX2.

    Saudações.

    • Descordo de voce vader, prefiro o cancelamento do Fx2 e a compra e prateleira de 60 Su-35, e a negociação da nossa entrada no Pak-fa

      • Amigo, e eu que prefiro o cancelamento do FX2 e a compra de prateleira de 120 F-35A para a FAB, mais 12 F-35B para a Marinha? 😉

        Infelizmente entre o que eu prefiro e o que irá ocorrer vai uma distância tão grande…

        Agora, pra você “descordar” à vontade: o FATO (e não estou dizendo que necessariamente gosto de tal fato) é que a Força Aérea Brasileira vai voar um caça russo no mesmíssimo dia em que eu aprender a tocar clarinete, assobiar Die Fledermaus e chupar laranja ao mesmo tempo. 🙂

        Pra FAB operar um caça russo ela teria que ser fechada e refundada do zero. Nem os hangaretes poderiam sobrar. Instrumental, expertise, pessoal, NADA. Não poderia sobrar pedra sobre pedra.

        Então, a sugestão que dou é que você esqueça essa de caça russo na FAB. Não é minimamente razoável e não vai rolar nunca.

        Sds.

      • Olha, na nossa atuação situação (não estou discutindo aqui como e de que forma estes aparelhos serão ou não operados) qualquer das três propostas dos senhores viria bem. Posso até dizer que qualquer uma delas seria o que ‘merecemos’, se teremos só Deus sabe.
        Obs.: Lord Vader, 120 F-35A?!!! Só nos meus sonhos… Quem sabe né?!
        Obs(2).: Devidamente ARMADOS, sem economia, senão nenhuma das opções é válida.

      • “Então, a sugestão que dou é que você esqueça essa de caça russo na FAB. Não é minimamente razoável e não vai rolar nunca.”

        =(( =~

        Mas então como vai ser a questão? Não acreditam em nada de nada quanto a Tot e a idéia é pegar uns de prateleira e se virar em fazer um brazuca por aqui com nossos institutos de tecnologia.. é isto?

    • Vader,

      Até concordaria com a compra das aeronaves egípcias, se forem realmente disponibilizadas para venda a outros ( o que, no meu entender, ocorreria somente se a entrega fosse inviabilizada por muito tempo, impedindo que se pudesse mante-los estocados ) e desde que o FX2 fosse cancelado ( coisa que acredito que não ocorra )…

      Mas quanto aos exemplares israelenses, não entendo como um bom negócio. E a razão é simples: israelenses não tem dó do equipamento. Utilizam tudo até o “osso”! Se for para adquirir F-16 usado, muito provavelmente encontrar-se-ia coisa em melhor estado nas reservas americanas, podendo-se adquiri-los a baixíssimo preço…

      • Concordo RR. É que os F-16 de Israel devem estar a preço de banana, ainda mais baratos que os do AMARG, dado que realmente seu estado deve ser deplorável.

        Por outro lado os americanos também ralam seus caças, de modo que é inspecionar as naves e escolher os menos piores na relação custo-benefício.

      • Vader,

        De fato.

        Contudo, contemplando a sua ideia de três esquadrões, creio que o melhor seria fechar um “pacotão” com os americanos.

        Se o Brasil fechasse com esses F-16 egípcios, haveria a possibilidade de levar exemplares dos estoques americanos até mesmo a preço simbólico; algo que só o Tio Sam poderia fazer…

        Quanto a revitalizar, joga na mão dos israelenses e pronto.

      • A gente roda, roda, mas no final a questão dos caças cai sempre no “dilema das Casas Bahia”:

        “Quer pagar quanto?”

        🙂

  5. Comprar dos EUA é isso aí, correr o risco de ficar na mão a qualquer hora.
    E se for assim é até melhor comprar algo inferior mas de um fornecedor mais confiável.

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