China constrói o terceiro Destroyer Type 52D

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China inicia a construção dos novos DDG Type 055

Tradução e adaptação: E.M.Pinto

No seu recente relatório, o mil.huanqiu.com cita os  meios de comunicação estrangeiros, que afirmam que um terceiro destróier lança mísseis Type-052D  foi lançado. Os Type 052D são a nova geração de destroyers Aegis da China. Juntamente com estes modelos, há outros três Type 052C e dois destróieres Aegis 052D, a China agora dispõe de seis destróieres Aegis.

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Entretanto o periódico afirma que para a criação de um grupo de combate escolta do Porta aviões Liaoning, a China está construindo outros quatro navios da série 052D e dois da série 052C.  Há ainda planos para construção de  uma nova classe de navios maiores e mais armados  denominada em alguns forum como Type 55 clique (aqui para ler).

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Estes novos navios deslocariam cerca de 12000 toneladas, o  grande destroyer deve ir ao mar antes de 2014 juntamente com outros  seis destróieres Type 052D que serão incorporados ainda emantes de  2016. Além disso, outros 15 navios da série Type 52D devem ser construídos num futuro próximo. Essa é de fato a expansão mais ambiciosa da marinha chinesa em toda a sua história.

  • Type 52DII-3

Fonte: mil.huanqiu.com via tiananmen

34 Comentários

  1. “…a China agora dispõe de seis destróieres Aegis.”

    “Entretanto o periódico afirma que para a criação de um grupo de combate escolta do Porta aviões Liaoning, a China está construindo outros quatro navios da série 052D e dois da série 052C.”
    ————————–
    Uma flotilha de 12 modernos destróieres tipo Aegis + submarinos, todos capitaneados por um porta aviões plenamente operacional, constituirão um poderoso grupo de batalha naval.

    E depois o Porta aviões Liaoning ia ser só para formação de doutrina, sei…

    • dois navios de propulsão convencional serão construídos até 2025 incorporados até 2027 a partir de 2030 dois nucleares em construção na próxima década devem se juntar a frota, por esta altura o Liaoning deve ceder lugar a um dos convencionais.

  2. E a China tem planos de construir mais dois porta-aviões convencionais e depois partir para construção de mais 2 porta aviões nucleares, cada um deles com seu grupo de escolta…

    A médio prazo, para o EUA manter o “status quo”, sua atual superioridade naval no Pacífico …terão que deslocar praticamente toda a US Navy para este oceano…

    • “terão que deslocar praticamente toda a US Navy para este oceano”

      Também não chega a tanto! A Força Naval Americana não tem parêa!! Nenhum país tem chance contra a US Navy toda, nem a Russia!

      • Por enquanto não…más eu disse no “médio prazo”, uns 15 ou 20 anos…Tampouco falei em “superar”!

        E sim em manter o atual nível de superioridade, onde a US Navy possui 10 porta-aviões nucleares e a China 1/2 convencional (Liaoning, ainda em fase de formação de sua ala aérea).

        Para manter este nível atual de superioridade, usando o atual parâmetro de grupamentos navais capitaneados por porta aviões….A US Navy teria que ter em 20 anos, 40 porta aviões e umas 400 escoltas, para manter a hoje vigente relação de 10 por 1, em relação a China…

        E o gap tecnológico entre China e USA, também já esta diminuindo e isto tende a se acentuar….

      • Alvez8O,

        Seu cálculo funcionaria se os futuros porta-aviões chineses fossem similares aos americanos… Daí que nada indica que eles serão…

        O atual Liaining é um navio que, se muito, poderia ser comparado ao Admiral Kuznetsov, com cerca de 30 caças embarcados… Cada super porta-aviões da USN pode operar até 90 aeronaves ( salvo engano, opera normalmente com três ou quatro esquadrões; cerca de 60 aeronaves de caça ). Se a ideia for saturar um alvo, os americanos estão mais preparados…

        Há também a tecnologia envolvida. Os americanos estão implementando aquela que é a sua segunda geração stealth; a primeira aeronave stealth legítima a ser embarcada em um porta-aviões ( F-35C ), ao passo que os chineses sequer estão perto disso.

        Daí dá pra se ter uma ideia do tamanho do desafio que seria tentar equiparar-se ( ou mesmo aproximar-se ) da marinha americana… Apenas um investimento nunca antes feito na história naval, construindo-se verdadeiros colossos do mar, é que poderia levar a situação desejada. E é improvável que os chineses tenham os recursos para levar a cabo uma frota assim no prazo de 20 anos… Seria mais algo para se ter resultados práticos para além de 2045, com investimento constante e contando que os americanos não avancem muito mais na construção naval e na concepção de novas tecnologias ( o que é difícil )…

      • “Seu cálculo funcionaria se os futuros porta-aviões chineses fossem similares aos americanos… Daí que nada indica que eles serão…”
        ———————–
        Não é calculo algum…é pura “chutometria” , as variáveis envolvidas são
        inúmeras para se pretender, seriamente, prever o futuro em comentários que vão encolhendo seu espaço a cada resposta 🙂

      • Alvez8O,

        Concordo…! São muitas variáveis. Mas a evolução americana é notável sob todos os aspectos, e não dá sinais de estagnação no campo tecnológico…

        E os chineses ainda estão longe… Serão sim uma potencia muito maior que hoje, mas não creio que venha a se equiparar aos EUA; não nessa primeira metade de século…

      • E sobre “certezas de invencibilidades”, *uma reflexão interessante, publicada hoje, sobre a imprevisibilidade das guerras, de um general estadunidense…
        ————————————————

        “…a guerra é humana. As pessoas combatem hoje pelas mesmas razões identificadas pelo historiador grego Tucídides há quase 2.500 anos: medo, honra e interesse. Mas, nas duas últimas guerras, o conceito de Defesa subestimou o ser humano e também os aspectos políticos.”

        “Lição: as guerras no Iraque e no Afeganistão, como todas as guerras, foram embates de vontades, o que tornou impossível prever os eventos futuros.”
        —————————-
        E fica a lição para o viralatismo brasileiro: Sem uma vontade firme, que não trema de medo só com algumas presssões e ameaças veladas de países mais poderosos… que abra espaço, mesmo que seja com algumas “cotoveladas e empurrões” para pelo menos manter seu espaço. Sem vontade e brio, você inevitavelmente será empurrado e deixado para trás, sómente com guerra psicológica (Psyop), sem ser preciso um tiro sequer…

        *
        24 de julho de 2013
        “O sonho impossível de se empreender uma guerra fácil”

        http://jardimgrandearora.blogspot.com.br/2013/07/o-sonho-impossivel-de-se-empreender-uma.html

      • Não tem comparação! Não confunda com vira-latismo. Ufanismo cego é prejudicial do mesmo! modo…

        O que eu vejo é a China correndo atrás de quantidade, qualidade, inovação, mas em nenhuma das três está se sobressaindo. E na história os teoricamente fracos que saíram vitoriosos tinham pelo menos em melhor situação dois destes três ítems, englobando meios de combate, doutrina, e oportunidade, aliado claro a capacidade de manutenção dos cenários( economia.. logística.. etc)

        Dê uma olhada neste link e veja o que é logística!

        http://www.navy.mil/navydata/organization/tycoms.asp

      • Meu caro, eu por minha vez, digo: Não confunda
        vontade e coragem com ufanismo!

        Não é uma questão de patriotada ou ufanismo… mas de entender que sem soberania um povo fica privado de dignidade e de prosperidade e até da chance de sobreviver.

        E te parafraseando:

        Diferente de sua visão, enxergo a China correndo atrás de quantidade, qualidade, inovação, E EM TODAS AS TRÊS ESTÁ SE SOBRESSAINDO…!

      • “quantidade, qualidade, inovação” Em comparação com os EUA?… E me referi a ufanismo com base nestes calculos!!

        “mas de entender que sem soberania um povo fica privado de dignidade e de prosperidade e até da chance de sobreviver.”

        Claro! Apesar de na minha opinião achar que há uma ajuda internacional por trás desta sede chinesa!!..

        Mas não leve a mal, é só uma opinião.

      • Já observei que há uma certa dificuldade de comunicação aqui neste diálogo, um diz “ló” e o outro entende “tró”…melhor ficar por aqui…

  3. Michel Lineker
    24 de julho de 2013 at 14:11

    Isso sim é um país que quer ser (e já é) Potência. ===== Se a China financiar a filha do casal Chinês, vai continuar a ser a maior população do mundo e dentro de 15/20 anos a >potencia militar do planeta..o q seria bom p os homens Sinos, pois e baixo o número de mulheres por lá, assim como na Índia.(..e são às > populações do mundo )Sds.

    • O problema Carlos é que eles mesmos são culpados pela falta de mulheres afinal vivem de abortos. Uma lastima.

  4. “Time is on my side” é a filosofia chinesa do século xxi seguindo a tradição asiática e oriental. Para efeito de comparação das mentes colonizadas, a relação proporcional de força militar da Alemanha de Hitler para com à União Soviética era idêntica a relação EUA-China de hoje. O exemplo dado pelo Vietnam ainda hoje é referência de que tecnologia e quantidade não é garantia de vitória no campo militar. As “blitskriegs” americanas podem padecer do mesmo erro de soberba nazistas. Destruir a infraestrutura e o tecido social e político de uma nação é deguste de curto prazo em nações de fraca projeção militar. Sim, por que a reação organizada de longo prazo de atores dotado de possibilidades econômicas e humanas é o que importa e define os vencedores de uma guerra global. Assim, os Eua e URSS venceram as forças do “eixo” no século xx. E assim, também, as condições da Ásia tornar-se o centro imperial do mundo estão dadas. Não estarei mais nesse mundo em tal cenário, a se desenrolar lá pela segunda metade deste século.

    • muito superficial…

      cada guerra que expos como exemplo teve seus momentos! E os quesitos qualidade, quantidade, inovação para cada lado mudaram no decorrer dela!!

      No cenário atual não vejo perspectiva de uma China Império do Mundo.

      E a soberba que tanto expos.. está inclusive nos starts e offs de cada ítem!…

    • Beto,

      São situações diferentes…

      Sobre a Segunda Guerra Mundial:

      A blitzkrieg, sob todos os aspectos, pode ser encarada como o embrião das táticas que são padrão de toda e qualquer força armada organizada. Mesmo os russos, ao final, acabaram por copia-la ( e refina-la em muitos aspectos ) para proveito em suas ofensivas finais… Poder-se-ia até dizer que ela não se adapta a guerra de guerrilhas, mas se for aplicada corretamente, pode levar um país a render-se rapidamente, desmoralizando o adversário e sua vontade de constituir uma resistência organizada ou que dure muito tempo…

      A Alemanha preparou-se ao longo de todo o restante da década de 30 para o conflito, ao passo que os russos passavam, ao começo da guerra, por um período de transição tecnológica e de comando que lhes privava muito de sua capacidade de decisão e atuação em campo de batalha… Em suma, o exército russo era um poderoso exército em 1941, mas era um exército virtualmente sem cabeça ( com raras exceções ), desmoralizado pelos fracassos na campanha finlandesa, e equipado em sua esmagadora maioria com meios obsoletos; bastante diferente do alemão, que possuía líderes brilhantes e comandantes de campo bastante experimentados por aquela época ( veteranos das campanhas anteriores ). Enfim, a situação pode ter certas similaridades, mas ainda assim é uma situação diferente do contexto China-EUA atual; que são países que possuem uma liderança política e militar coesa, armas de boa qualidade e em quantidade ( embora os chineses ainda estejam longe dos americanos ), e principalmente, meios de dissuasão definitivos na forma de armas nucleares ( esse ultimo ponto, aliás, é o que muda todo o contexto )…

      Por tanto, é extremamente improvável que esses países venham a entrar em confronto direto no futuro… Ocorrerão sim disputas econômicas, mas é pouco crível que se degenere a um confronto armado a nível global.

      Sobre Vietnam:

      Os vietnamitas do norte e os vietcongs tem o seu crédito. Mas o fato é que os americanos lutaram aquela guerra com as mãos firmemente atadas. Problemas de ordem política simplesmente minaram a capacidade de lutar com eficiência dos americanos. Ou seja, nada teve a ver com tecnologia em si, e sim com a empregabilidade dos meios disponíveis. É bem verdade que não se pode realmente avançar contando somente com poderio militar, mas deve haver a disposição de aplica-lo a contento; coisa que nunca houve de fato no Vietnam…

      E a guerra poderia ter outros resultados… Apenas como exemplo desse raciocínio, cito a operação Linebaker II, uma campanha aérea maciça contra o Vietnam do Norte. No momento em que os americanos liberaram seu poderio, houve a possibilidade de atingir os objetivos, com os vietnamitas indo a mesa de negociações…

      Por fim, a quantidade sempre é importante… Guerra significa atrito. E atrito significa perdas… Logo, em um conflito prolongado, tende a vencer quem realmente tem capacidade de repor suas perdas… Assim venceram os aliados na SGM, com uma capacidade de produção e mobilização de recursos que jamais poderia ser igualada por Alemanha e seus aliados.

      • RR:

        “Mas o fato é que os americanos lutaram aquela guerra com as mãos firmemente atadas. Problemas de ordem política simplesmente minaram a capacidade de lutar com eficiência dos americanos. Ou seja, nada teve a ver com tecnologia em si, e sim com a empregabilidade dos meios disponíveis. É bem verdade que não se pode realmente avançar contando somente com poderio militar, mas deve haver a disposição de aplica-lo a contento; coisa que nunca houve de fato no Vietnam…”
        ——————————
        Esta sua afirmação não corresponde a realidade…

        Dizer que:

        “…o fato é que os americanos lutaram aquela guerra com as mãos firmemente atadas. ”

        ou

        “…não se pode realmente avançar contando somente com poderio militar, mas deve haver a disposição de aplica-lo a contento; coisa que nunca houve de fato no Vietnam…”
        ———————-

        Isto não é verdade, os EUA só não usaram bombas nucleares no Vietnã, de resto… usaram força massiva e fizeram também um grande esforço de guerra. Mesmo o Secretário de Defesa McNamara concluiu que:

        “o objetivo de uma vitória militar dos Estados Unidos no Vietnã foi uma perigosa ilusão”.

        Quase três milhões de norte-americanos serviram no Vietnã.
        Somente entre entre 1965 e 1973, os Estados Unidos gastaram 123 bilhões de dólares com a guerra e a ajuda econômica ao Vietnã do Sul, o que resultou num grande déficit no orçamento federal do país.

        Para se ter uma ideia mais clara do que representou este montante de U$123 bilhões (provavelmente parcial) na época para economia do EUA, deve-se considerar que o PIB estadunidense em 1970 foi de U$ 1 trilhão e 38 bilhões e o de 2012, foi de U$ 15 trilhões, 684 bilhões.

        Em valores atualizados, para 2012: Estes 123 bilhões equivaleriam a U$ 1 trilhão,858 bilhões !

        A guerra do Vietnã demonstrou que nenhuma potência, mesmo sendo uma superpotência…é capaz de dispor de força e recursos ilimitados.

      • Alvez8O,

        Tudo na Guerra do Vietnam foi pautado pela política…

        O Tuesday Gabinet ( ou “Gabinete das Terças Feiras” ) simplesmente impunha toda a sorte de bizarrices para as forças lutando no Vietnam… Os políticos definiam tudo, desde rotas a serem utilizadas, armamentos e meios a serem empregados; até mesmo as espoletas das bombas eram definidas por gente que não entendia nada de bombas…!

        A estratégia definida pela política de Washington simplesmente retirava toda a iniciativa das mãos americanas… A USAF, por exemplo, era obrigada a confirmar visualmente quaisquer aeronaves que desejasse engajar e estava proibida ( nos primeiros anos ) de atacar as bases aéreas inimigas e mesmo as baterias SAM!!! Isso era parte das chamadas Rules of Engagements ( ou Regras de Engajamento )… Apenas após os primeiros caças serem derrubados pelos SA-2 foi que ataques passaram a ser autorizados…

        Quando o Tuesday Gabinet decidia atacar uma séria de alvos, obrigava a USAF a ataca-los semanas a fio, dando ampla margem de previsibilidade sobre quais alvos seriam atacados, retirando assim o efeito surpresa. Não é a toa que tantos aviões americanos caíram. Os vietnamitas quase sempre sabiam onde os americanos iriam aparecer… Nunca foi dada liberdade de ação real a USAF, USMC ou USN…

        Para o US Army era ainda pior… Boa parte das reservas e suprimentos vietnamitas ficavam fora do Vietnam, estocados no Camboja, um país cujo ingresso foi terminantemente proibido! Atacavam os vietnamitas no Vietnam, mas quando esses fugiam para o Camboja, nada poderia ser feito! A única vez na qual tropas americanas foram autorizadas a entrar no Camboja a contento, o foi por poucas horas, colhendo resultados quase nulos pela falta de tempo para localizar e destruir os suprimentos adversários ( e olhe que ainda assim acharam coisa pra caramba ).

        É bem verdade que a guerra é um meio para um fim, e que esse fim normalmente é político, mas a partir do momento em que a hostilidade é deflagrada, somente se deve ter em mente aniquilar a capacidade do inimigo de combater, empregando o poderio militar no máximo de sua performance para garantir o sucesso. E não foi isso o que ocorreu no Vietnam…

        A Operação “Rolling Thunder”, por exemplo, mostra bem como funcionavam as mentes por trás da política americana no que diz respeito ao Vietnam. A ideia da operação sempre foi pressionar os vietnamitas em ondas cada vez mais fortes, para força-los a “desistir” do Vietnam do Sul… Daí que a determinação do Norte era unir-se ao Sul e fim de papo! Ou seja, os políticos americanos, que determinaram a estratégia, falharam em compreender como a mente dos vietnamitas funcionavam. Os Vietnamitas não estavam somente querendo pressionar; se preparavam para uma guerra aberta e franca, empregando o máximo de seu poderio. Os americanos se preparavam apenas para dar “empurrões”…

        Em suma, vale a máxima de Sun Tzu: os generais não devem ser tolhidos por seus líderes… E foi exatamente o oposto o que ocorreu no Vietnam com os americanos, com todas as decisões sob constante julgamento de políticos…

        Minhas desculpas por um post tão longo.

      • Vitória politica? Mão atadas? não pode usar seu poder?

        O EUA não poupou esforços para vencer a guerra do vietnãn e usou todos os seus recursos, menos armas nucleares.

        Basta lembrar que a quantidade de bombas lançadas sobre o Vietnã supera em três vezes o montante de explosivos utilizados na 2ª Guerra Mundial.

        Sem contar os agentes quimicos despejados em massa, como o Napal. Foram lançados contra aquele país aproximadamente 72 milhões de litros de produtos químicos (dos quais 66% era o temível ‘agente laranja’), 20 mil km2 de florestas foram totalmente queimadas por ele.

        Em 1972, o porto de Haiphong foi submetido a contínuos bombardeios, que fizeram milhares de vítimas, na tentativa de impedir o desembarque de armas soviéticas e chinesas. Em dezembro daquele ano, 90 fortalezas-voadoras B-52 largaram bombas sem parar, durante doze dias, sobre os subúrbios de Hanói, mas evitando o centro, onde estavam encarcerados pilotos da força aérea agressora. Malgrado esse terror terrestre, aéreo e marítimo, o “paizinho de merda”, como disse, em 1964, o presidente Lyndon Johnson, conseguiu vencer a maior potência do mundo, obrigando os últimos civis e militares a fugir de helicóptero da embaixada dos Estados Unidos em Saigon, hoje Hô Chi Minh, no dia 30 de abril de 1975.

        As forças armadas norte-americanas levaram um belissimo pé na bunda, mais do que merecido, e foram expulsas através de ofensiva militar.

        Em 1972:

        “Era desoladora a situação dos americanos no Vietnã. Diversas tropas de elite foram inteiramente batidas pelo exército norte-vietnamita e pelo Vietcong. Na primavera de 1972, parecia estar prestes uma retirada desordenada dos 64 mil soldados americanos que ainda restavam no Vietnã.

        Cerca de cinco semanas depois do início da poderosa ofensiva militar do Vietnã do Norte, o Vietcong já estava a 25 quilômetros da capital…”

      • Alvez8O,

        Observe os anos das ações… 1972…

        Por essa época, o Vietnam do Sul já estava pelas últimas e os americanos já estavam se retirando do território vietnamita por conta da pressão dentro de casa…

        No auge da participação americana, haviam, salvo engano, 500 mil soldados americanos fazendo nada mais que missões limitadas de busca e destruição dentro do território vietnamita…

        O fato é que os americanos nunca utilizaram seu poderio a contento quando deveriam… Tivessem feito em 1965 o que fizeram em 1972 com sua aviação, e lançassem um ofensiva por terra sem hesitação, os resultados poderiam ter sido outros…

      • “O fato é que os americanos nunca utilizaram seu poderio a contento quando deveriam…”
        —————
        Só citei esta data,
        más não quer dizer que o esforço de guerra do EUA, foi só no final da guerra, isto é um absurdo e soa como “choro dos perdedores”…!

      • E dizer:

        “os resultados poderiam ter sido outros…”

        claro…tudo na vida poderia ter sido diferente se…e se…e se….

        “se”….é o choro dos perdedores…”

  5. É sempre bom observar que informações sobre tecnologias avançadas são normalmente imprecisas e contaminadas com propaganda exagerando suas capacidades ou anti propaganda, as diminuindo…

    Um bom exemplo disto é esta declaração de um especialista militar chinês, Liu Linchuan, em entrevista na qual explicou a aquisição de caças Su-35 para Força Aérea do Exército de Libertação Popular:
    ——————–
    “O Su-35 está dotado de um potente radar PESA Irbis (Radar Passivo de Varredura Eletrônica). A Rússia afirma que o radar é capaz de detectar um alvo com seção transversal de radar (RCS, por sua sigla em inglês) de 0,01 metros quadrados a uma distância de 90 km.

    Os EUA anunciaram que em alguns ângulos o RCS do F-35 é do mesmo valor (0,01 metros), e o RCS do F-22 equivale a 0,001 metros. A empresa Lockheed Martin afirma que o RCS do F-22 frontal é de 0,0001 metros. Mas em alguns países se informa que o RCS do F-35 é de 0,05 metros e do F-22 é de 0,01 metros.

    Se o radar do Su-35 detecta alvos com RCS de 0,01 metros a uma distância de 90 km, ele pode detectar o F-22, ou na pior das hipóteses o F-35. Por tanto, isso compensaria em grande medida a vantagem da tecnologia furtiva de caças americanas.”
    ———————————

    • Alvez8O,

      De fato…

      Mas a questão que termina por definir a situação fica por conta da capacidade de detecção brutal e da eficiência dos radares AESA que dotam a quinta geração…

      Quem detecta primeiro, teoricamente lança sua arma primeiro, e teoricamente controla o combate… Em suma, de nada adianta o Flanker localizar o F-35 a 90km se ele será localizado primeiro…

      Por fim, as próprias emissões do radar podem se tornar um perigo para o próprio Flanker, de modo que o atacante pode se valer das emissões para localizar o Flanker e engaja-lo…

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