Com mais de 300.000 horas de voo acumuladas em serviços em todo o mundo, o EC225 é utilizado em operações civis, militares e de segurança pública, que vão desde o transporte marítimo e o transporte aéreo de carga até funções de Busca e Salvamento (SAR). Fotos Eurocopter
Ivan Plavetz
A Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA) validou, no último dia 10 de julho, as soluções de segurança e a resolução final para as falhas detectadas no eixo das caixas de transmissão principal instaladas em dois exemplares do EC225 que operavam no Mar do Norte.
Mediante a decisão da EASA aprovando as medidas preventivas implementadas pela Eurocopter, os helicópteros EC225 existentes em todo o mundo poderão retornar às suas operações normais executando todas as missões para as quais foram designados.
Essa validação foi seguida pela autoridade de Aviação Civil do Reino Unido, que suspendeu no mesmo dia as restrições operacionais que incidiram sobre o modelo e, logo em seguida, em 19 de julho, a decisão foi repetida pela Autoridade de Aviação Civil da Noruega.
Também foi validada pela EASA as modificações no sistema de lubrificação de emergência da caixa de transmissão principal, garantindo o pleno desempenho para todas as missões.
Guillaume Faury, presidente e CEO da Eurocopter, afirmou que as medidas elaboradas e aprovadas estão corretas, possibilitando o retorno seguro ao serviço de toda a frota. Faury disse que as equipes da Eurocopter permanecerão integralmente mobilizadas para apoiar os usuários do EC225 e garantir a total disponibilidade das aeronaves, reafirmando que a prioridade da empresa é colocar a segurança em primeiro lugar.
Após a constatação das falhas já mencionadas, algumas operações com helicópteros EC225 foram paralisadas pelas autoridades de alguns países, particularmente no setor offshore voltado para prospecção de petróleo no Mar do Norte.
Enquanto isso, muitos outros helicópteros do modelo continuaram voando, seguindo as medidas de segurança definidas logo no início pela Eurocopter, registrando de outubro de 2012 até o presente mais de 20 mil horas de voo sem qualquer incidente.
Superadas as medidas restritivas, a Eurocopter presta agora suporte aos operadores no processo de modificação das aeronaves de acordo com a Diretriz de Aeronavegabilidade da EASA que permitirão a plena retomada dos voos. Ao longo do período que perdurou as restrições operacionais, a Eurocopter empenhou-se para manter seus clientes informados sobre as investigações das falhas constatadas, e também, para o desenvolvimento posterior de medidas de segurança
Além disso, foi criado um site dedicado ao tema, denominado Centro de Conhecimento (www.ec225news.com), o qual disponibiliza informações atualizadas sobre o EC225. No portal encontram-se detalhes sobre as medidas de segurança aprovadas, material de apoio sobre a metodologia da investigação e perguntas mais frequentes.
O EC225 é um helicóptero da classe de 11 toneladas da família Super Puma da Eurocopter.
Com mais de 300.000 horas de voo acumuladas em serviços em todo o mundo, ele é utilizado em operações civis, militares e de segurança pública, que vão desde o transporte marítimo e o transporte aéreo de carga até funções de Busca e Salvamento (SAR).
E tudo resolvido como sempre… e mesmo com restrições sempre continuou voando… ao contrario do que alguns dizem por ai!!
Agora é so esperar um concorrente teu dar problemas pra malhar eles também!!
Valeu!!
É isso aí.
A solução foi “simples”: inspeção ultrassônica não intrusiva por sonda da transmissão, por um especialista (deve haver uma meia dúzia no Brasil inteiro), a cada oito horas de vôo, até a troca INTEGRAL da transmissão (para quem não sabe só a peça mais importante do helicóptero depois do motor) por uma nova, mais reforçada, que poderá (eu disse “poderá”) vir até 2015. Instalação de uma “luzinha” de alerta no cockpit, para o caso de “vibrações anormais” na transmissão, caso em que o piloto terá até duas horas para pousar em algum lugar.
E nem falaram nada das pás que atingem o teto da cabine, em determinados regimes de vôo, coisa acontecida com uma Kombi do Brasil…
Em suma: uma beleza de helicóptero.
Mas isso não é o pior: o pior é o governo do PT ter pago 60 milhões de dólares por cada uma dessas Kombis-Voadoras, o preço de um F-16 Block 50, e ainda ter que recebê-las NOVAS, direto da fábrica da Apertaparafusobrás, já BICHADAS, ou seja, com a transmissão VELHA, a problemática, que terá que ser trocada mais adiante.
Mas pensam que parou aí? Nãããããão, com o PT sempre o buraco é mais embaixo.
Sabem quem vai pagar a troca das tais transmissões?????
Pois é, vamos ver quem adivinha? 😉
Um negocião. Negócio “da China”.
Parabéns irmãos Viana> Parabéns Nelson Jobim. Parabéns Lula. Parabéns PT!
TUUUUUBOOOOOOO!!!! 🙂
Vader:
“A solução foi “simples”: inspeção ultrassônica não intrusiva por sonda da transmissão, por um especialista (deve haver uma meia dúzia no Brasil inteiro), a cada oito horas de vôo…”
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Isto simplesmente não é verdade, as inspeções por sonda ultrassônica não precisam ser feitas a cada 8 horas de voo, más sim que estas inspeções garantem 8 horas de voo em potencia máxima… Citando trecho de um (Justin) comentário:
“A aeronave que cumpriu a inspeção de ultrassom tem, no mínimo, oito horas de autorização, com potência máxima.”
Embora eu não seja piloto, nem engenheiro, o bom senso me diz que nas operações aéreas do dia-a-dia não se usa a potencia máxima das aeronaves em geral, civis ou militares…Um caça por exemplo, raramente usa pós combustão em voos de rotina. Assim como um motorista em seu veículo, seja na cidade ou na estrada raramente anda em velocidade máxima, esgoelando o motor a 6000 RPM em full time!!!
De onde se deduz facilmente que as inspeções de ultrassom deverão se dar muito mais espaçadamente, que “a cada 8 horas de voo”, chuto que observados os outros procedimentos de segurança recomendados pela Eurocopter, o intervalo poderia ser a cada 60 ou 70 horas de voo..
E a Eurocopter fornecerá a sonda ultrassônica e treinamento em seu procedimento operacional gratuitamente (e não faz do que sua obrigação…).
E também:
“A aeronave que implantou o novo sistema de alarme, mesmo sem ter efetuado inspeção de ultrassom tem possibilidade de voar no mínimo duas horas após ter recebido aviso de vibração anormal.”
-Para finalizar. Sendo seguidos os procedimentos recomendados, a própria agência reguladora europeia já liberou geral:
“Mediante a decisão da Agência Europeia para a Segurança da Aviação: Os helicópteros EC225 existentes em todo o mundo poderão retornar às suas operações normais executando TODAS AS MISSÕES para as quais foram designados.”