Roberto Valadares Caiafa
O PROTEGER visa a defesa de infraestruturas críticas nacionais como as usinas nucleares de Angra dos Reis (Foto: EB)
A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados irá discutir o aporte de recursos para o Projeto Proteger do Exército Brasileiro, um dos principais programas do Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres, desenvolvido pela Força. O assunto foi tema de encontro entre o presidente da CREDN, Nelson Pellegrino, e o gerente do Proteger, general José Fernando Iasbech, nesta terça-feira, 16.
O presidente da CREDN, Nelson Pellegrino, e o gerente do Proteger, general José Fernando Iasbech (Foto: Marcelo Rech)
O Proteger pressupõe um amplo trabalho interagências governamentais de caráter multidisciplinar (fotos slides: Roberto Caiafa)
De acordo com o militar, “o Proteger vai ampliar as capacidades do Exército para a proteção da sociedade. Vamos trabalhar não apenas na crise, mas preventivamente para diminuir a vulnerabilidade das instalações estratégicas do país”.
O Exército considera estratégicas instalações, serviços, bens e sistemas cuja interrupção ou destruição, total ou parcial, provocará sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança nacional. Uma das grandes vantagens do Proteger, segundo Iasbech, é a forma interligada com que todos os órgãos responsáveis pela segurança do país atuarão.
Ao longo de 12 anos, deverão ser investidos R$ 9,9 bilhões na aquisição de equipamentos individuais, coletivos e de engenharia, tecnologia da informação, embarcações, viaturas especiais, sistema logístico e capacitação. Segundo Iasbech, “as nossas tropas precisam de condições de prontidão, o que requer tanto aquisições materiais quanto investimentos em gerenciamento, inteligência e treinamento”.
O PROTEGER envolverá investimentos de mais de 9 bilhões de reais ao longo de 12 anos
Somente para a aquisição de equipamentos individuais e coletivos, serão necessários mais de 2 bilhões de reais
Outros 870 milhões de reais serão destinados a compra de viaturas especiais para a implementação do PROTEGER
Uma das estruturas do PROTEGER é o CCOTI (acima), cuja central nacional ficará localizada no QG do Exército em Brasília (abaixo)
Em conjunto com o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Exército listou 644 pontos críticos e indispensáveis para a proteção. São instalações de infraestrutura de transportes (227), energia (222), comunicações (80), água (80), nuclear (6) e outras (29), como Itaipu Binacional, subestações e linhas de transmissão de energia, refinarias e as usinas nucleares de Angra dos Reis (RJ).
Segundo Nelson Pellegrino, “o nosso principal papel neste momento é assegurar que os recursos necessários à implementação do Proteger sejam liberados para que o cronograma definido não seja comprometido. O programa está pensado para uma área que não admite improvisações”.
Estranho que o CIE (Centro de inteligência do exército) e o CIAER (Centro de inteligência da aeronáutica) nunca são mencionados como centro de inteligência em atividade!..
85.341 quer dizer que ao longo de 12 anos estes equipamentos de combate individual vão estar disponíveis a uma pequena fração da tropa no caso apenas as forças de primeira linha más se houver um conflito em que for acionados os reservistas e ainda ter que convocar voluntários os demais soldados vão utilizar oque vai haver diferença
entre os soldado, Equipado e não equipado, Tá parecendo aqueles relatos do cerco a
Stalingrado em que não havia equipamentos ,munições e armamentos para todos então a um soldado lhe da vão umas poucas munições sem a arma e a outro davam a arma se um morre-se o outros que estive-se vivo pegava ou a arma ou a munição
será que vai ser assim no Exército Brasileiro.
Uma força comandada por governos de doidos q sabem de nada de droga nenhuma..trágico.Sds.
Tenho que concordar contigo, amigo… estamos a deriva…