9º Helicóptero EC725 dos 50 encomendados pelas Forças Armadas brasileiras está em testes de voo

EC725

Roberto Valadares Caiafa

A unidade de número 9 dos 50 helicópteros EC725 encomendados pelas Forças Armadas brasileiras já está em fase de testes de voo na fábrica da Helibras, em Itajubá (estado de Minas Gerais).

Esse é o primeiro EC725 a receber instalações desenvolvidas pela indústria brasileira, marcando o terceiro passo do processo de transferência de tecnologia entre a Eurocopter e Helibras. Neste exemplar já está integrado o desenvolvimento e a instalação do pacote de missão e o flight line.

Caracal

O EC725 número 9 será destinado ao Exército Brasileiro (EB).

Após a conclusão dos voos de teste, o exemplar seguirá para a fase de pintura, onde receberá a camuflagem padrão da Aviação do Exército na moderna cabine de pintura recentemente inaugurada.

Marinha, Exército e Força Aérea receberão 16 exemplares do EC725, e o Grupo de Transporte Especial (GTE), unidade da FAB responsável pelo transporte presidencial e de autoridades do governo, vai operar dois exemplares especialmente configurados para a versão VIP.

 Fonte: Tecnologia & Defesa

 

22 Comentários

  1. Só queria entender que transferência de tecnologia é esta… Pois a Helibras pertence ao grupo Eurocopter. Só porque puseram o BRAS no final acham que os brasileiros posarão de idiotas?..

  2. Como diz o amigo Tireless, essa é a “transferênphia di tecnurugia” à lá francesa: de francês para francês. A US$ 60 milhões a carcaça dessa Kombosa Voadora…

    Muito espertos os brasileiros né? Genial o Nelson Jobim Né? Esperto o Lula né?

    A boa notícia é que esse, como é do EB, os pilotos podem voar sossegados, pois dificilmente voará sobre a água.

    • Realmente… nota-se que vc deve ser novo no negocio…. ou entao nao tem conhecimento de causa…. traca uma rota sbmn sbbv….. 3 horas de selva embaixo de vc…. nao esqueca de marcar as clareiras umas 2 ou 3….

  3. Belíssima maquina…. Em que pese o fato de os críticos que nem sabem o que é uma caixa de transmissão ficar latindo de site em site …..

    • Até agora não vi um comentário seu sequer.. tendo argumentos contra ou a favor.. em qualquer post que seja!… Portanto o fato de ter pessoal com conhecimento sobre o tema como de fato tem!… não importa! para o sr. Não é mesmo?..

      • Pois é amigo, e quem pensa que é só aqui no PB se engana redondamente. O cidadão em questão não tece UM ÚNICO comentário que não seja para atacar alguém em TODOS os blogs de defesa do Brasil.

        Como o cidadão supostamente é “engenheiro das matemática” ele deveria saber do que fala. Mas, ao contrário não se digna a nos brindar com UM ÚNICO comentário produtivo e que acrescente ao debate. Uma lástima.

        Pra mim isso é coisa de adolescente frustrado…

  4. Engraçado algumas criticas ao EC-725, vejamos:
    Falam do preço do helicóptero EC-725 e que esse é baseado em um projeto dos anos 60 e da sua transferência de tecnologia. Mas o que esses “caras muito bem intencionados e informados” não dizem é que o também comprado Black Hawk apesar de ser mais barato tem capacidade de transporte quase três vezes menor!! Também não falam que o BH é um projeto dos anos 70 (então segundo essa gentinha o BH também devia ser obsoleto). Por ultimo, sobre a transferência de tecnologia o EC-725 tem parte das peças, engenheiros e técnicos nacionais. Já o vezes mencionado vezes não do BH não podemos nem mesmo fazer a manutenção sem permissão dos EUA (perfeito, do jeito que todo verme traidor gosta).
    Em caso de guerra contra qualquer um a tal “combi” estaria prontinha para as missões, já o BH dependendo do inimigo ficaríamos sem peças e mesmos ele ainda em operação transportaria 11 soldos equipados enquanto o EC-725 carregaria 29, “pequena diferença” que varia muita diferença, mas isso ninguém fala.
    E se o EC-725 é “combi” o BH é um lixo do mesmo calibre do caráter de alguns comentaristas de blogs.

    • É isto que gostaria de entender!.. “engenheiros e técnicos nacionais” são engenheiros e tecnicos brasileiros trabalhando para a Helibras ou são empresas nacionais adquirindo propriedade destas tecnologias?

      • X-tudo
        A transferência de tecnologia é feita através de muitas formas diferentes, uma delas é ensinar os técnicos e engenheiros na França. Pessoal capacitado é o primeiro e principal passo.
        O segundo passo é fabricar componentes em nosso território. E de fato empresas brasileiras estão envolvidas como a Inbra que fornecerá a blindagem, capôs, carenagens do cone de cauda e estrutura intermediária em material composto. Tem também a brasileira ATECH, empresa do Grupo Embraer que fornecerá Sistema de Gestão Tática de Dados para 8 helicópteros da marinha. Na verdade são muitas empresas nacionais envolvidas, e realmente existe algo de muito estranho nas criticas de algumas pessoas, não gostar ou concordar é algo normal, mas mentiras exageradas como alguns fazem…

        abraços

      • Existem sim empresas se associando a cadeia de produção do helicóptero. A Helibras, da mesma forma que a Embraer é uma montadora. A gigantesca maioria das peças, vem de outras empresas ou de empresas que pertencem ao grupo(mas ainda assim outra empresa). E existem várias empresas nacionais recebendo tecnologia e meios para produzir para sustentar a cadeia para produção desse e de várias outras unidades que viessem a ser produzidas pela Helibras. Um exemplo são as pás de titânio usadas pelo helicóptero, só pesquisar informação ao respeito que verás vários exemplos da transferência. Se ela é suficiente ou satisfatória isso já é outra história, ai a palavra já é com o Ministério da Defesa. Aliás, apesar das muitas bobagens que falam, sim a Helibras é uma subsidiária da Eurocopter mas isso pouco importa, pois todos o pessoal e a estrutura da mesma está instalada em nosso solo. Em caso de necessidade ou vontade política poderíamos simplesmente nacionaliza-la, estatiza-la ou compra-la e teríamos a perfeita capacidade de manter a linha em funcionamento. O que realmente importa é o pessoal qualificado e preparado.

  5. um brinquedo novo para os boinas cinzas descer de rapel , o futuro é esse ,transporte de helicóptero para os pelotões ,tomara que cinquenta seja apenas o começo grandioso !!!!

  6. A “transferência de tecnologia” existe sim.

    Más não tem que ser diretamente através da Helibrás…
    A cadeia produtiva nacional fornecedora dos itens de fabricação do EC-725; é que absorve a maior parte do conhecimento para produção de itens de alta tecnologia necessários em um helicóptero moderno.

    E isto está previsto em contrato: O programa prevê índice de nacionalização de 50% no EC725/Br.

    Um índice provavelmente maior do que o do KC-390, ou mesmo dos jatos de passageiros da Embraer!

    E é esta cadeia produtiva local desenvolvida junto com o projeto EC-725/Br, que vai fornecer as bases concretas para, até 2025, surgir o primeiro helicóptero de projeto e construção nacionais.

  7. E chamar o EC-725 de “Kombi” é um pusta elogio!

    Tomara mesmo que o EC-725 seja um projeto vencedor como o da velha e boa kombi…Pau pra toda obra!

  8. Aliás muito pouco de efetivo mudou no mundo das asas rotativas. De maneira forçosa, existe pouca diferença entre um helicóptero da década de 70 e um moderno, a principal diferença que se nota são os eletrônicos e suas suítes. A parte mecânica não mudou muito, mesmo porque não há o que mudar, não dá para reinventar a roda. É a velha filosofia do: “se não tá quebrado, não conserte”. Na verdade, olhando bem, todos os equipamentos em operação atuais, tanto asas fixas ou rotativas, tem suas origens remontando a guerra fria. Os projetos e ideias todos começaram nessa época, exceto ai por muito poucas exceções. Um exemplo disso é o F-22, cujo projeto começou no fim da década de 80. Vão dizer o que, que o F-22 é ultrapassado? Os poucos avanços obtidos no setor de helicópteros pode perfeitamente ser passado para os modelos mais antigos por atualizações, já que pouco ou nada há para se mudar nas estruturas e fuselagens. Exceto por novos materiais compósitos, mas para isso não precisa se refazer todo um projeto bem sucedido. Como disse, não dá para reinventar a roda.

  9. A “transferência de tecnologia” existe sim.

    Más não tem que ser diretamente através da Helibrás…
    A cadeia produtiva nacional fornecedora dos itens de fabricação do EC-725; é que absorve a maior parte do conhecimento para produção de itens de alta tecnologia necessários em um helicóptero moderno.

    E isto está previsto em contrato: O programa prevê índice de nacionalização de 50% no EC725/Br.

    Um índice provavelmente maior do que o do KC-390, ou mesmo dos jatos de passageiros da Embraer!

    E é esta cadeia produtiva local desenvolvida junto com o projeto EC-725/Br, que vai fornecer as bases concretas para, até 2025, surgir o primeiro helicóptero de projeto e construção nacionais.
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    “Esse é o primeiro EC725 a receber instalações desenvolvidas na indústria brasileira, marcando o terceiro passo do processo de transferência de tecnologia entre Eurocopter e Helibras, tendo recebido no país o desenvolvimento e a instalação do pacote de missão e flight line.”

    (Citação retirada do DAN)

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