Navio-aeródromo da Índia Vikramaditya inicia testes no Mar Branco

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Correspondendo à etapa de preparativos finais para entrega definitiva para a Marinha da Índia, o Vikramaditya será submetido no Mar Branco à provas de manobrabilidade, entre outras atividades experimentais. Foto Oleg Perov

Ivan Plavetz

Enquanto a China exibe progressos na sua aviação naval embarcada, a vizinha Índia dá sinais de que pretende colocar em breve seu navio-aeródromo Vikramaditya em serviço.

Após um atraso de cinco anos na entrega, e custando o dobro do valor inicialmente anunciado para ser completamente remodelado pelos russos, o navio suspendeu na última quarta-feira (3) para a realização de ensaios de mar finais antes da entrega definitiva dentro dos requisitos indianos.

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Após o cumprimento da etapa final de testes de manejo, o Vikramaditya seguirá para o Mar de Barents com o objetivo de executar novas  provas operacionais com aeronaves, incluindo aviões de combate Mig-29K . Fotos-Oleg Perov

Os ensaios acontecem no Mar Branco, localizado a noroeste da Rússia, nos próximos 25 dias. Durante esse período, o Vikramaditya será submetido a provas de manobrabilidade, entre outras atividades experimentais.

A seguir, o navio seguirá para o Mar de Barents com o objetivo de executar operações com aeronaves, incluindo aviões de combate Mig-29K e helicópteros. Em outubro deste ano, deverá ser entregue para a Marinha da Índia, iniciando assim sua vida operacional regular naquela força.

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O Vikramaditya, de propulsão convencional, foi construído na antiga União Soviética e batizado Almirante Gorshkov. Posteriormente, foi adquirido pela Índia e submetido a um demorado e custoso upgrade no estaleiro Sevmash, localizado no litoral norte da Rússia.

Ao longo das provas de ensaios, o navio está sendo manejado por um efetivo de tripulantes russos e indianos, sendo que estes últimos estão sendo preparados para operá-lo de forma autônoma quando da sua incorporação a Marinha da Índia.

 

Fonte: Tecnologia & Defesa

2 Comentários

  1. E o São Paulo,que fim levou ? O Brasil ficou ,Fochdido com compra desse Nae ,deveríamos ter ficado com o valente Minas Gerais.pelo menos ele operava sem matar seus tripulantes ! sucata por sucata era melhor ficar com a sucata que tinhamos.

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