Defesa & Geopolítica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO (UFOP) OFERECE CURSO PARA DIFUNDIR COMUNISMO

Posted by
Golpe Comunista 2014 no Brasil Os reaçinha PIRAM
Preâmbulo, por Gérsio Mutti

Interessante a resposta do comentarista Celé, feito na Folha às 07h 21 em relação à postagem do texto,Universidade oferece curso para difundir comunismo”, ocorrido às 03h 45 em 09/07/2013.

“É lamentável. Temos uma Constituição que dizem primar pelo social. Temos um legislativo que legisla neste sentido e agora temos ideologias sendo ministradas, com o dinheiro do contribuinte. As pessoas devem desenvolver suas ideologias, porém com seus próprios recursos. E arcar com as consequências. Porque com os recursos dos contribuintes? Estes mesmos elementos que criticam o capital, vivem às custas dele. O capital é como se fosse um touro bravio, deve ser domado com leis sábias, visando o social.”

Em tempo: Agora o Governo Federal, propõe que os alunos de medicina terão de trabalhar por dois anos no SUS para se formar, pois o curso de medicina terá duração de oito anos. Essa medida de autoria do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, faz sentido para os estudantes universitários de universidades públicas, pois será uma maneira de retribuir o investimento gratuito, proveniente dos impostos de toda a sociedade, na formação do estudante de medicina.

Já estender essa mesma medida para todos os estudantes de medicina, inclusive os de universidades particulares não tem o menor cabimento, pois esse estudante de medicina soube domar o “touro bravio do capitalismo com as leis sábias do capital”, de modo que  não terá nenhum passivo econômico com o estado.

No artigo postado no blog Plano Brasil, “YO NON CREO EN BRUJAS, PERO QUE LAS HAY, LAS HAY.” de minha autoria, fiz dois comentários. No segundo comentário disse:

“Toda a América Latina vive, sim, no exercício do discurso “marxista bolivariano”. Esse discurso encontra eco e se faz pelo intelectual e também o mais inteligente pensador de esquerda da América Latina nos dias de hoje, ÁLVARO GARCÍA LINERA, Vice-Presidente da Bolívia.

É dele as seguintes afirmações:

“O processo de esquerda são muitas coisas agora. Pode ser marxista ultrarradical, pode ser socialista, pode ser vinculado ao pós-modernismo intelectual, pode ser mais nacionalista… e “todos são esquerda”. Isso é muito rico, permite uma pluralidade de reflexões, de discursos, de ideias. Não há o modelo a imitar ou uma “igreja” que dita o bom comportamento, como ditava antes. É um momento de reconstrução plural do pensamento de esquerda, ainda primitivo. Mas temos que ver a história em processos que podem durar 50, 80 anos.”; e

“Não esqueça que Marx usava o conceito de revolução por ondas. Elas vão e voltam, logo vêm de novo e regressam um pouco. A onda atual é das primeiras, logo haverá um pequeno refluxo à espera de uma nova onda que permitirá, a depender dos homens e mulheres de carne e osso, “expandi-la a outros territórios” (???) e aprofundar as mudanças que até agora são superficiais, parcialmente estruturais.”

Isso quer dizer, colocar uma ideia “marxista bolivariana” com o exclusivo compromisso com um poder governamental central latino-americano.

“O que faz uma nação diferente da outra são as suas singularidades e as idiossincrasias dos indivíduos que formam no conjunto o povo dessa nação singular.”

No discurso político de esquerda, via o sujeito pobre e desassistido, que habita esse discurso, tem como meta alavancar o partido de esquerda até este tomar o poder. Daí em diante, o compromisso do partido, com todo o seu  “processo de esquerda” segundo LINERA, passa a ser com a perpetuação “ad eternum” no poder.

O projeto político da esquerda é se utilizar de todos os meios para alcançar o poder e ali perpertuar-se!

Por sua vez, a imensa população pobre e desassistida de fato, que vive à margem desse mesmo discurso político de esquerda, essa faz parte de uma outra história, que ainda não foi contada pelas esquerdas marxistas e que nem pensam em contá-la algum dia.

Universidade oferece curso para difundir comunismo

PAULO PEIXOTO

ENVIADO ESPECIAL A MARIANA (MG)

Um plano para propagar o comunismo está em curso na região de Ouro Preto, berço da Inconfidência Mineira –movimento que há 224 anos se rebelou contra a opressão de Portugal à colônia.

Ali a doutrina avança sem guerras nem luta de classes, mas por um programa de extensão da Universidade Federal de Ouro Preto, que propaga ideias comunistas a estudantes e moradores do interior mineiro desde 2012.

O programa do chamado Centro de Difusão do Comunismo da Ufop tem cunho abertamente ideológico, porém, deixa de lado a apologia da revolução contra o Estado.

O perfil dos alunos tampouco lembra o de revolucionários engajados. A maioria é composta por moças de classe média baixa e estudantes de serviço social de olho no mercado: esperam que a teoria marxista tenha valia na profissão que escolheram.

No último dia 29, em Mariana (MG), o centro oferecia o curso “Relações Sociais na Ordem do Capital”. Ligado à escola de serviço social, o professor Alexandre Arbia criticava a “avalanche neoliberal” e as centrais sindicais.

Estudante de segurança do trabalho, Ana Flávia Carvalho, 17, dizia estar lá para “interagir melhor com as pessoas”. Acabou deixando a sala antes do fim da aula.

Já a servidora pública Lucília Oliveira, 50, queria subsídios para lecionar filosofia após a aposentadoria.

Dos 20 alunos, apenas três eram homens. Todas as atividades do centro são gratuitas. O programa consome R$ 60 mil por ano em bolsas mensais de R$ 250, segundo o pró-reitor de Extensão da universidade, Rogério Santos.

Coordenador do Centro de Difusão do Comunismo, André Mayer, filiado ao PCB, diz que a iniciativa permite aos participantes “colocar a sociedade em xeque”.

“É uma proposta muito clara de buscar as contradições dessa sociedade e transformá-la”, afirma

Fonte: Folha 

28 Comments

shared on wplocker.com