Foto: AFP – Corpos espalhados pelo chão de hospital após tiroteio.
A Irmandade Muçulmana do Egito convocou nesta segunda-feira uma “revolta” contra o golpe de Estado depois da morte de 42 seguidores do presidente destituído Mohamed Mursi. O movimento afirma que as mortes aconteceram de madrugada no Cairo, quando as forças de segurança abriram fogo contra pessoas que rezavam.
As Forças Armadas atribuíram os incidentes a “terroristas armados” que tentaram atacar o quartel-general da Guarda Republicana. Também afirmaram que simpatizantes de Mursi sequestraram dois soldados no Cairo.
A situação extremamente tensa ameaça ainda mais as complexas negociações para a formação de um governo de transição, seis dias depois da queda de Mursi.
Foto: AFP – Seguidores de Mursi carregam companheiro ferido em tiroteio.
O Partido da Justiça e da Liberdade (PJL), braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma “revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques”. O PJL também pede à “comunidade internacional, aos grupos internacionais e a todos os homens livres do mundo que atuem para impedir outros massacres (e) o surgimento de uma nova Síria no mundo árabe”.
Na madrugada desta segunda-feira, muitos partidários do ex-presidente rezavam diante do quartel-general da Guarda Republicana quando soldados e policiais abriram fogo, afirma a Irmandade Muçulmana em um comunicado, que destaca o balanço de pelo menos 35 mortes. O ministério da Saúde anunciou um balanço de pelo menos 42 mortos e mais de 300 feridos, sem especificar se eram apenas partidários de Mursi.
Foto: AFP – Seguidores de Mursi exibem munição recolhida pelo chão usada em tiroteio.
O Exército anunciara um pouco antes que “terroristas armados” tentaram atacar o quartel da Guarda Republicana. A ação terminou com um oficial morto e vários soldados feridos, seis deles em estado crítico, segundo fontes militares.
Segundo disse uma fonte militar à agência EFE, um grupo armado tentou entrar no prédio da Guarda Republicana e, ao fracassar por causa da grande presença de forças de segurança em seu interior, disparou de maneira indiscriminada contra os manifestantes para causar o caos e facilitar o ataque. Segundo esta fonte, que pediu anonimato, um oficial da polícia morreu por disparos e 40 policiais ficaram feridos.
“O ato criminoso que aconteceu diante da Guarda Republicana e a morte de manifestantes não puderam ser realizados pela ação das Forças Armadas, que protegeram os manifestantes em Rabea al Adauiya e em frente à Guarda Republicana durante todo o tempo dos protestos sem atacar ninguém”, garantiu a fonte.
Posteriormente, em entrevista coletiva, dois porta-vozes da Irmandade mostraram à imprensa a munição supostamente entregue por soldados e oficiais que se negaram a abrir fogo contra os manifestantes. Os dois exibiram ainda um vídeo no qual se vê um suposto franco-atirador sobre um edifício do quartel-general da Guarda Republicana.
O partido salafista Al-Nur informou a saída das negociações para a formação de um novo governo em resposta ao “massacre” desta segunda-feira de partidários do presidente derrubado. “Decidimos sair imediatamente das negociações em resposta ao massacre diante da sede da Guarda Republicana” no Cairo, escreveu o porta-voz do Al-Nur, Nader Bakar, no Twitter.
AFP
Com informações adicionais da agência EFE
Irmandade Muçulmana chama egípcios para levante contra Exército
O Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, chamou hoje os egípcios para uma “intifada” (levantamento popular) contra o Exército e as novas autoridades do país.
Em comunicado, o PLJ pediu que a comunidade internacional atue imediatamente “para que não haja uma nova Síria no mundo árabe”, e elevou para 40 o número de mortos nos fatos desta madrugada junto à sede da Guarda Republicana.
EFE
quem venceu as eleições, foi essa irmandade ganharam em todos os setores
o que aconteceu depois uma manifestação fez o exercito golpista do egito em vez de ficar ao lado da ordem ,do estado de direito do governo que estava estabelecido acabou dando um golpe
isso prova que quem esta nas manifestações não representa a maioria do povo o que representa o povo são as eleições obrigatórias
o egito esta a caminho de uma guerra civil ,ou ataques terroristas execuções chacinas e etc e tal
quero deixar claro que eu não gosto dessa irmandade ,mas a verdade que no pais egito eles são maioria ,infelizmente mais um pais que se iludiu com esse papo furado de melhora via rede social tipo facebund@ ,que a classe media acredita que vao mudar para melhor ,com um monte de mentiras que postam na rede vai melhorar nunca fora as pessoas que tem nessa rede são todos bons filhos gostam da natureza não jogam papel no chão não passa sinal vermelho não usam drogas e pro ai vai um bando de gente hipócrita ,que gosta de falar mal do próximo ]
mas não percebe a trave que esta em seus olhos . somos todos pecadores !!!!
resumindo no facebook so existe santo todo mundo é bonzinho ,vai ser utópico só lá no facebund@ rsrsrsrs.
DITADURA MILITAR vs RADICALISMO ISLAMICO.
Já que a merda ta feita cabe o exercito sufocar a Irmandade Muçulmana do Egito antes de uma guerra civil. O remédio é amargo mas agora a situação ficou complicada.
Concordo…
Segundo disse uma fonte militar à agência EFE, um grupo armado tentou entrar no prédio da Guarda “Republicana e, ao fracassar por causa da grande presença de forças de segurança em seu interior, disparou de maneira indiscriminada contra os manifestantes para causar o caos e facilitar o ataque. Segundo esta fonte, que pediu anonimato, um oficial da polícia morreu por disparos e 40 policiais ficaram feridos.”
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Parece que há interesse em instalar o caos de uma guerra civil no Egito…Aí tem o dedo do Mossad !
As evidencias comecam acumular que os EUA financiaram o movimento Anti-Morsi. Os Estados Unidos observam fielmente o preceito uma nacao nao tem amizade tem interesses. Mubarak foi seu fantoche por mais de 20 anos. Fez o que pode para seguir ordens. Mas a crise economica que ora passa o sistema capitalista fez que o resultado da politica neo liberal que tem seguido, conforme ordens do FMI desde 1999, tornasse insuportavel mara as classes populares. Dai a revolta. Quando foi conveniente para o governo norte americano eles sacrificaram Mubarak e puseram Morsi no poder. Este seguindo as mesmas instrucoes do FMI, cntinuou a politica economica neoliberal, e aumentou ainda mais o sofrimento das classes populares, dai a revolta. Mas dado a crise de direcao do proletariado internacionalmente, este nao aparece na revolta com bandeiras proprias, claras e definidas. Entao as massas ai nao sao mais que baratas tontas, facilmente manipuladas, por organizacoes e gente financiadas pelo Departamento de Defesa norte americano. Dai a estupides de fazer escolha entre o diabo e lucifer, e agora apoia os militares. Mas a politica economica deste sera a servico dos seus mestres, o governo norte americano e Israel. Um adendo, parece que o tiroteio entre os seguidores da Irmandade Mulssumana e o exercito, comecou com francos atiradores escondidos nos telhados de predios. Forte suspeita que esse pessoal, nao faziam parte nem do exercito nem dos mulssumanos. Seriam uma terceira forca. Quem ganharia com o Egito se despedacando em guerra civil, tal qual a Siria.Fico matutando, o plano de ramapeamento do norte da Africa e Oriente Medio.