O Liaoning possui rampa tipo sky jump para decolagens curtas sem catapulta (acima) e capacidade CATOBAR (abaixo), fator que permite apenas operações com aviões de combate médios e helicópteros. Foto Chinese Internet
Ivan Plavetz
A China está certificando seus primeiros pilotos militares navais. Esse status vem sendo alcançado depois de um período de treinamentos de 25 dias a bordo do Liaoning, o primeiro navio-aeródromo do país. Durante essa etapa os pilotos executam uma série de operações de decolagem e pouso (touch-and-go) no Liaoning , colocando a China ao lado de um restrito grupo de nações que treinam seus pilotos navais em seus próprios navios-aeródromos.
Segundo a mídia local, cinco pilotos e um número não especificado de oficiais de operações de convoo já foram certificados após checagem e aprovação de suas habilidades nessas funções.
Pilotos militares navais chineses estão sendo certificados após passarem por um período de treinamentos de 25 dias a bordo do Liaoning, o primeiro navio-aeródromo das Forças Armadas da China. Foto Chinese Internet
O modelo de aeronave empregada nesses treinamentos é o Sheniang J-15, uma versão local do avião de combate naval de origem russa Sukhoi Su-33. É oportuno lembrar que, a despeito das queixas dos russos com relação à questão dos direitos intelectuais sobre a tecnologia envolvida no projeto dessa aeronave, os chineses afirmam que o J-15 está sendo produzido com know how totalmente desenvolvido pela engenharia da potência oriental.
No ano passado o governo de Pequim montou uma campanha admin/publicitária em torno dos primeiros voos executados a partir do Liaoning, fabricado na então União Soviética com o nome de Varyag. Segundo fontes chinesas, a intenção é empregá-lo preliminarmente em tarefas de treinamentos de pilotos e tripulações, bem como para formação de doutrinas operacionais.
Durante abril último, um alto-oficial da Marinha da China revelou que há planos para construir um navio-aeródromo maior que o Liaoning, com capacidade para transportar um número maior de aviões de combate. A autoridade acrescentou que a frota comportada pelo futuro navio-aeródromo será composta, além de aviões de combate, por aeronaves de reconhecimento, antissubmarinas, guerra eletrônica, e de asas rotativas.
Um caça naval J-15 no momento do pouso pega o cabo de parada no convés do Liaoning. Catrapo!
Essa força aeronaval demandará navios-aeródromos dotados das capacidades de lançar aeronaves de asas fixas por meio de catapultas e recuperá-las por meio de dispositivo de arrasto (CATOBAR- Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery). Estados Unidos, França e Brasil são os únicos países do mundo que possuem em operação navios-aeródromos com essa capacidade. O Liaoning conta com rampa tipo sky jump para decolagens curtas sem catapulta e capacidade CATOBAR, fator que permite apenas operações com aviões de combate médios e helicópteros. Aeronaves de maior porte como o AEW&C E-2 Hawkeye, da Marinha dos Estados Unidos, entre outras estrategicamente necessárias e de porte semelhante, necessitam de CATOBAR.
A China a cada dia aumentando suas capacidades a passos largos, Tawian deve estar sentindo um frio na espinha agora.
A marinha devia ficar de olho na janela que vai se abrir com esse desenvolvimento. A Marinha Chinesa já cultiva boas relações com a nossa a um bom tempo, justamente devido ao nosso NAe. Desenvolver em conjunto o projeto com eles pode ser uma ótima pedida, garantindo a nós experiência no desenvolvimento em navios desse porte além de nos garantir um projeto nacional para substituir a Maria Fumaça que é o São Paulo.
“Segundo fontes chinesas, a intenção é empregá-lo (Liaoning) preliminarmente em tarefas de treinamentos de pilotos e tripulações, bem como para formação de doutrinas operacionais.”
——————-
É…a China está levando muito a sério o emprego de força aero-naval em suas estratégias militares futuras. Enquanto vai formando doutrina e treinando pilotos e tripulações, vai planejando e construindo novos porta-aviões.
E lá, este processo não vai se arrastar por décadas, como aqui…Provavelmente em 6 ou 7 anos veremos um novo porta-aviões chinês, “made in China”, singrando os mares do Oriente.
Enquanto estiverem nosmares do oriente tudo visto que a Sétima Frota da USN pode muito bem dar conta deles. O problema é quando começarem a zanzar pelo atlântico com a conivência e beneplácito do nosso governo, lacaio dos interesses sinos.
já pensou, um porta-aviões chinês xeretando nas ilhas de Ascension e Malvinas? entendo sua preocupação…hehehe
marcio
6 de julho de 2013 at 14:38
A China a cada dia aumentando suas capacidades a passos largos, Tawian deve estar sentindo um frio na espinha agora.====== Tauian pertence a China e vai ,cedo ou tade, por bem ou mal ser reintregada a China continental. O dragão alçando altos voo…se cuidem ianksss/japão..Sds.