Link BR2: FAB realiza segundo workshop sobre o tema

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O sistema de troca de informações por enlace de dados, cujo protocolo será o Link BR2, permitirá interconectar mais de 1.000 aeronaves, em diversas redes, trocando dados, simultaneamente, entre si. (ilustração Ivan Plavetz)

Ivan Plavetz

A Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou nesta segunda-feira (01) no auditório do Grupamento de Apoio de Brasília (GAP-BR), o segundo workshop sobre o Projeto Link BR2, evento conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) e promovido pela Mectron – Engenharia, Indústria e Comércio S/A, uma empresa do grupo Odebrecht.

O evento tem como objetivo promover o intercâmbio de informações sobre a tecnologia de enlaces de dados operacionais (datalink) entre o Ministério da Defesa, as Forças Armadas e a Mectron, esta última desenvolvedora do programa, com vistas a evolução conceitual e tecnológica do tema.

Os planos preveem que o sistema seja difundido para um numero maior de aeronaves da frota da FAB, incluindo helicópteros, aviões de patrulha e de reabastecimento em voo, bem como para unidades do Exército Brasileiro e Marinha do Brasil.

No caso especifico da FAB, as comunicações via datalink proporcionam inúmeras vantagens sobre os tradicionais métodos empregados até pouco tempo atrás. Duas delas merecem destaque. A primeira refere-se ao fato de que a troca de informações entre aeronaves e entre estas e estações de superfície se dá através de dados codificados e não por voz, embora esse último modo esteja disponível.

A segunda corresponde à capacidade de transmissão de informações coletadas por aeronaves equipadas com sensores de grande raio de alcance (radar Erieye do E-99, por exemplo) para aeronaves sem radar como o A-29, ou então, para aviões de combate F-5EM que estejam na linha de frente de uma operação de ataque ou interceptação que demande uma surtida eletronicamente “silenciosa”, ou seja, sem o emprego dos seus sistemas eletrônicos ativos, incluindo os radares Grifo F/BR.

 

Fonte: Tecnologia & Defesa

4 Comentários

  1. Todos os meios são ocidentais… nem uma plataforma “Fora do Coro”… realmente dá pra ver o ponto real “ideologia da FAB”… alias, fica claro vendo isso aí!!

    Valeu!!

  2. Já passou da hora de adicionar uns sistemas antiaéreos de longo e médio alcance no esquema hein, além de uma boa ala aérea, falar de Super Tucano para defesa em caso de conflito é piada, só pode…

  3. Isso tudo representa uma verdadeira capacidade de lutar em rede, facilitando a tomada de decisões e ampliando a interação dos meios da FAB ( sejam eles quais forem ), contribuindo para a utilização mais eficiente e precisa do armamento. É um desenvolvimento importantíssimo, tendo uma importância, me arrisco a dizer, maior até mesmo que aquisição de qualquer arma… De nada adiantaria ter um até mesmo um F-22 se ele não pudesse receber dados de outras plataformas e tivesse que usar somente os seus sensores para tudo, estando muito mais vulnerável… Em suma, um sistema como esse é o que garante hoje a empregabilidade de qualquer meio disponível com verdadeira eficiência. E sendo um sistema nacional, isso se daria de uma forma completamente independente de qualquer meio estrangeiro, o que é essencial para a segurança das operações militares…

  4. Estou enchergando um exército russo, uma FAB americana e uma marinha francesa no Brasil. Será que os três vão realmente conversar uns com os outros.

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