Foto – RIA Novosti
O presidente russo, Vladimir Putin, manteve uma série de encontros com os líderes dos Estados participantes do Fórum de Países Exportadores de Gás, que decorreu em Moscou. Entre eles – o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e o líder da Bolívia, Evo Morales. No centro da atenção das conversações figura a cooperação bilateral, antes de tudo, na esfera energética.
A Rússia e a Venezuela têm mantido relações estreitas devido ao antigo presidente Hugo Chávez. Segundo os membros da comitiva venezuelana, antes a delegação era composta de 500 pessoas que mal cabiam em três aviões. Costumavam regressar com vários acordos bilaterais assinados. Hoje, a Venezuela continua sendo um parceiro da Rússia, com trocas comerciais ao nível de dois bilhões de dólares. No primeiro trimestre do ano em curso, o intercâmbio comercial aumentou 300%, disse o presidente da Rússia, Vladimir Putin.
“Claro que tal resultado foi possível alcançar devido a uma série de acordos importantes na área militar e dos equipamentos industriais. A tendência positiva está à vista. A Rússia tem investido muito na economia venezuelana, o volume de investimentos totaliza 21 bilhões de dólares. O investimento de capitais da Venezuela se estima de 1,1 bilhões. Uma vertente importante da cooperação bilateral é o setor energético. O Consórcio Nacional de Petróleo abriu em setembro de 2012 o primeiro poço na jazida Hunin-6. A cooperação industrial também se desenvolve e tem perspetivas no domínio de maquinaria, transportes e infraestrutura”.
Na sequência da primeira visita a Moscou do presidente da Venezuela, foram rubricados vários documentos visando à cooperação no setor energético.
Ao contrário do líder venezuelano, para Mahmoud Ahmadinejad esta foi à última visita ao mais alto nível, já que em agosto ele deixa o cargo presidencial. Os presidentes russo e iraniano debateram as questões de cooperação bilateral na esfera energética, apontado para a necessidade de incrementar o intercâmbio comercial. “Somos países vizinhos na região do mar Cáspio e temos interesses comuns”, assinalou o presidente da Rússia. O seu homólogo realçou a necessidade de ultrapassar os “obstáculos administrativos que persistem nas relações entre os dois países”.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, convidou, por seu turno, a companhia russa Rosneft a proceder à prospecção de hidrocarbonetos no seu país, tendo prometido criar para tais boas condições no plano de investimentos.
fico imaginando como essa parceria vai se proceder… pois todos os países que participou do encontro com exceção da Russia, tem histórico de ñ cumpridor dos seus compromissos….
ficai ai o alerta para o Brasil, que em tese é o líder regional da America do sul, “países como Bolívia e Venezuela. ESTÃO buscando parceria fora do continente, porque o Brasil ñ tem politica de desenvolvimentismo energético com esses países, que são potencias energéticas no continente!!!
Todos os compromissos assinados pelos atuais líderes estão sendo cumpridos. Não foram cumpridos os acordos lesa-pátria que foram assinados pelos governos de ultra-direita afastados do poder e processados criminalmente. Uma excessão seria a refinaria da Petrobrás, mas esta aceitou renegociar o pacto, portanto, também não houve descumprimento de contrato, mas renegociação.
Se o “cumpanhêro” Assad estivesse presente, estaria configurado o delito de formação de quadrilha ou bando…rs!