Vityaz o novo sistema de defesa aérea Russo

Vityaz (8)

Informações e imagens Rustam

Texto Tradução e adaptação: E.M.Pinto

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O comandante da Força Aérea  Russa, o General Alexander Zelin, revelou que o novo sistema antiaéreo móvel de médio alcance Vityaz pode ser superior aos atuais S 30o na defesa aérea de médio alcance (altura).

Os sistemas são aerotransportados e padronizados sobre chassis de veículos  8×8. O novo sistema foi desenvolvido para ser empregue contra alvos num perímetro de  40 km ,e foi aperfeiçoado para engajar todos os tipos de aeronaves de asa fixa e rotativa, veículos aéreos não tripulados mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos.

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O Vityaz foi desenvolvido pela Almaz-Antey, utiliza novos mísseis e apresenta-se como um S-300 altamente modernizado, capaz de detectar e acompanhar até 40 alvos aéreos simultaneamente, sendo capaz de engajar e abater ao mesmo tempo 08 alvos, o lançador pode portar até 16 míssies e quatro vezes a quantidade de armas lançada pelo S300.

As baterias de  Vityaz são orientadas por um rada do tipo rotating phased array, capazes de mudar posições de varredura eletronicamente, o qual opera na Banda X. O Sistema segundo Zelin foi desenvolvido para operar nos modernos teatros de operação, saturados por interferência eletrônica e sistema de jamming.

Vityaza

 

19 Comentários

  1. Alguém sabe qual é o ALCANCE DESSE SISTEMA???
    Pelo que eu sei ele é um sistema de médio alcance…
    Médio alcance para substituir o S300 de longo alcance???
    Tem algo errado ai…

    • DiiigoBooorges,

      A questão é que não é necessário um alcance muito longo para os mísseis… Para se fazer qualquer coisa, normalmente é necessário utilizar o radar da própria bateria. E localizar alvos a distancias muito longas com o radar da bateria tem suas desvantagens, tais como alertar o atacante da presença do sistema de defesa anti-aéreo, dando a ele tempo para preparar contra-medidas. Ou seja, é mais lógico utilizar um radar de vigilância e acionar a bateria apenas no último instante, estando a aeronave ou artefato adversário o mais próximo possível ( para aumentar as chances de acerto )… A automação também faz a sua parte, tornando a interceptação mais eficiente. Assim sendo, não é necessário um alcance extraordinário do míssil… Quanto mais alcance, melhor ( é claro ), mas isso também deixa o míssil muito caro, tornando-o financeiramente difícil de arcar.

      Um outro ponto: o S-300 é um trambolho! É óbvio que é difícil de transportar e de repor os mísseis… Esse novo sistema, por outro lado, é consideravelmente menor e leva mais mísseis, o que significa que sua permanência em campo é maior. E o custo por míssil é provavelmente menor que o do S-300.

      • Entendo sua linha de raciocínio RR…
        Porem, minha estranheza é sobre este sistema substituir o S300 de longo alcance, já que a lógica seria S400 em seu lugar…
        Quantos a aquisições pelo Brasil de sistema anti-aero, ja que o Marcio tocou no assunto, na minha opiniao seria >>>>>RBS-70+RBS-23 Bamse+Skyshield 35, ou VL MICA+Mistral+Skyshield 35, ou Vityaz+Pantsir S-1+IGLA-S+ZU-23-2 de 23 mm, ou Spyder MR+Mistral+Skyshield 35, ou (essa é a minha preferida) aceitar a proposta Sul-africana de desenvolvimento do sistema de médio alcance Marlin+A-Darter VL, sendo que esses misseis poderiam ser usados nos caças da FAB também padronizando tudo, entao ficaria Marlin+A-Darter VL+Skyshield 35+MSA3.1(a desenvolver), vale lembrar que esses ”pacotes” seriam padrão para as 3 Forças…
        Valeeeeeeeeeeu

      • DiiigoBooorges,

        Concordo que pareceria estranho numa primeira impressão a substituição do S-300 pelo Vityaz, contudo… Há também a possibilidade dos S-300 e S-400 que utilizam mísseis mais leves que as famílias 48N6 e 9M83 estarem sendo subutilizados… Creio que o Vityaz nasceu para servir aos mísseis mais leves da família 9M96 e 9M317, deixando para os sistemas S-300/400 os mísseis mais pesados e complementando o BukM2E… Em suma, no meu entender seria assim no futuro: o Vityaz cobriria a camada intermediária, liberando os S-400 que usam mísseis 9M96E, permitindo assim uma melhor padronização de meios, com o S-400 guarnecendo a camada mais elevada… Os S-300, então, seriam substituídos, assim como os Buk ( num prazo maior )…

        Quanto as suas combinações, creio que elas são muito boas. Mas como disse ao marcio, creio ser mais interessante a Força Aérea ser dotada dos sistemas de médio alcance, deixando os fuzileiros e o exército apenas com sistemas de curto alcance, para defesa pontual; para utiliza-los apenas contra ameaças diretas a tropa. No meio entender, seria menos difícil assim, tendo todas as camadas da defesa aérea subordinadas a apenas uma cadeia de comando. Facilita a tomada de decisões e a interação dos meios… As duas outras forças até poderiam ser dotadas de algo de médio alcance, mas que não seriam parte integrada da rede de defesa aérea ( que seria de responsabilidade da Força Aérea, sendo responsável pela defesa de instalações ou pontos verdadeiramente estratégicos ); seria apenas para prevenir ataques a suas forças móveis ou instalações que julguem de valor.

        Um outro ponto: apesar de ser defensor da racionalização, acredito que nesse caso específico deve-se ter pelo menos um sistema extra de procedência diferente, e com sistemas de guia e orientação diversos. Dessa forma, se garante que o adversário terá o maior trabalho possível para bolar contra-medidas, ao mesmo tempo evitando que o seu sistema de defesa seja comprometido todo de uma vez…

        Minhas desculpas por um post tão longo.

  2. As FAAs do Brasil poderiam fazer um mix de sistemas de defesa aérea tanto russo,francês,alemão e sueco exemplos:

    EB: Gepard,RBS-70, Pantsir S-1,Vityaz e S-400.

    Corpo de Fuzileiros Navais(CFN): VL MICA,Mistral e BUK M2E.

    FAB:Bamse,RBS-70,Vityaz e S-400.
    .
    Claro que isso não sairia barato para o Brasil mais a nível estratégico não ficaria dependendo de um único fornecedor e para o inimigo uma grande dor de cabeça já que para cada sistema de defesa aérea teria uma CME diferente.

    • marcio,

      Nem precisa tanto…!

      Na verdade, o melhor caminho é padronizar para polpar custos… Creio que o melhor seria delegar ao exército e aos fuzileiros os sistemas de defesa de ponto ( RBS-70, Gepard, Igla ), e deixar a defesa a nível estratégico com a força aérea, que empregaria todos os sistemas de médio/longo alcance, além dos demais. Creio que assim seria menos difícil de se integrar o sistema de defesa, que poderia ficar sob apenas uma cadeia de comando… Até se poderia delegar ao exército e aos fuzileiros alguma coisa de médio alcance, como o Pantsir, mas ainda assim apenas para emprego a nível pontual ( para proteção de avanços de forças mecanizadas ou bases móveis ) e não a nível estratégico ( embora tivesse que ser integrado a rede de uma forma ou de outra para evitar fogo amigo )…

      • De fato _RR_ eu fui ezagerado na quantidade de sistemas de defesa aérea para as FAA do Brasil. Já que vc falou a nível de padronização poderia ser assim,cada força atuaria em uma camada:

        EB: baixa/média altitude com os sistemas Igla,RBS-70,Gepard e Pantsir S-1 integrados aos Saber M-60/200 (seria possível essa integração)?

        CFN: baixa/média altitude com VL MICA,Mistral e Pantsir S-1

        FAB: média/grande altitude com Pantsir S1,Vityaz e S-400.

        _RR_,gostaria de saber a sua opinião se o Saber M-200 que esta em desenvolvimeto pela Mectron que tem funções de vigilância e designação de alvos poderia ser integrado aos sistemas de médio alcance que descrevi ou poderia ocorrer algum problema?

      • marcio,

        Em teoria, o Saber M-200 poderia sim ser integrado a qualquer plataforma de defesa aérea… Não haveriam problemas em primeira instancia; pelo contrário… Seria uma opção lógica ( e muito mais segura ) contar com um radar nacional que poderia servir para orientar as armas…

        Quanto a disposição de cada força, ainda creio que o melhor seria somente a Força Aérea ter a sua disposição as armas de média/grande altitude, deixando ao exército e aos fuzileiros somente sistemas de baixa altura. No meu entender, poderia ser mais ou menos assim:

        EB: Igla e RBS-70 + SABER M-60

        Fuzileiros: Mistral e RBS-70 + SABER M-60

        FAB: Igla e RBS-70 / Pantsir e Spyder ( ou BAMSE ) / Vityaz e S-400. Quanto a radar, convêm que seja mais de um tipo. Poderia ser um mix de radares russos e brasileiros…

        Assim sendo, somente a FAB cobriria todos os níveis e montaria um sistema de defesa integrado… No meu entender, seria muito mais simples assim, pois ter-se-ia toda a defesa aérea subordinada a apenas uma cadeia de comando; a da FAB. Isso facilitaria a comunicação e a tomada de qualquer decisão.

    • marcio,

      Complementando,

      No intuito de poupar custos, como disse antes, seria interessante padronizar ao máximo possível… Assim sendo, a aquisição de apenas uns dois tipos diferentes de sistemas para cada faixa já seria bom o bastante. Uma combinação de Pantsir com Spyder já seria bem significativa para média altura. Para baixa altura, o RBS-70 seria bem vindo para fazer uma combinação com o Igla, sendo acompanhado de armamento de cano ( o Gepard já seria bom o bastante para isso ). E para as altitudes maiores, um BukM2E ou esse Vityaz já estaria de bom tamanho… Os sistemas de orientação e radares diferentes desses tipos distintos faria com que qualquer potencial adversário tivesse que redobrar suas contra-medidas e manter suas bibliotecas de ameaças sempre atualizadas. Ter sistemas de diversas procedências e diferente, portanto, é uma forma de dissuadir… Mas a verdade é que nunca se estará 100% seguro sem um sistema desenvolvido localmente…

      • _RR_, concordo plenamente com vc sobre a questão de custos e a padronização ao máximo dos sistemas de defesa aérea e o desenvolvimento de um sistema de defesa aéreo doméstico de curto/médio alcance em parceria com a África do Sul que poderia ter como plataforma lançadora uma versão do ASTROS 2020 integrado com o radar de vigilância e designação de alvos Saber M-200.

  3. Sobre os sistemas antiaéreos que o Brasil poderia usar também tenho meus palpites.

    No meu modo de ver os melhores seriam:

    1 – Missil ASTER – 30
    2 – Missil ASTER – 15
    Esses misseis tem bom alcance e são confiáveis, além de poderem serem usados tanto por navios como por veículos terrestres, com isso padronizaríamos os meios de defesa com uma arma de ótima qualidade e compacta (o que é muito importante).

    3 – Pantsir S-1
    Ótimo sistema antiaéreo para escoltar nossas tropas tanto da marinha como do exercito.

    4 – Sistema móvel nacional lançador de misseis IGLA e Mistral dotado de canhão 20 mm ou metralhadora 12.7mm.
    O veiculo poderia ser o Marruá e/ou VBTP-MR Guarani, com isso teríamos mais um sistema para escoltar as nossas tropas, porém muito mais barato que o Pantsir S-1 embora não tão eficiente. Lembrando que o IGLA e o Mistral também podem ser usados em navios o que padronizaria esse sistema.

    Por fim poderíamos também usar o míssil Piranha B e/ou A-Darter como base para um míssil terra-ar nacional.

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