“Acabar com a corrupção é o objetivo supremo de quem ainda não chegou ao poder.” Millôr Fernandes (1923-2012)
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Chico Total (1996): Justo Veríssimo se confessando
Parabéns ao PB pela lembrança em tão boa hora..(depende do ponto de vista)Sds.
Quem são os ladrões, os sonegadores? De modo geral, grande parte da autoproclamada “elite”, grandes e pequenas empresas (inclusive as de mídia), empresários, comerciantes, profissionais liberais, alguns ministros de tribunais, políticos, altos funcionários públicos e privados, cidadãos comuns. Todos que burlam, não dão nota fiscal ou recibo dedutível no IR, que não pagam seus impostos devidos. Aqueles que anualmente falseiam e omitem informações na declaração de imposto de renda; e muitos outros travestidos de “honestos”.
Caiu como como uma luva….
Enquanto isso….
O Cafezinho acaba de ter acesso a uma investigação da Receita Federal sobre uma sonegação milionária da Rede Globo. Trata-se de um processo concluído em 2006, que resultou num auto de infração assinado pela Delegacia da Receita Federal referente à sonegação de R$ 183,14 milhões, em valores não atualizados. Somando juros e multa, já definidos pelo fisco, o valor que a Globo devia ao contribuinte brasileiro em 2006 sobe a R$ 615 milhões. Alguém calcule o quanto isso dá hoje.
A fraude da Globo se deu durante o governo Fernando Henrique Cardoso, numa operação tipicamente tucana, com uso de paraíso fiscal. A emissora disfarçou a compra dos direitos de transmissão dos jogos da Copa do Mundo de 2002 como investimentos em participação societária no exterior. O réu do processo é o cidadão José Roberto Marinho, CPF número 374.224.487-68, proprietário da empresa acusada de sonegação.
E tem mais….
A Globo montou um esquema quase perfeito para perpetuar – com risco perto do zero – suas atitudes predadoras.
Por exemplo: uma disputa judicial gigante pode dar no STF. Aí você entende melhor as relações que a Globo cultiva com os juízes mais importantes do país.
Joaquim Barbosa, há pouco tempo, foi ao Globo receber um prêmio do jornal. Ayres Britto, recém-saído do Supremo, fez o prefácio do livro de Merval Pereira sobre o Mensalão.
Como noticiou o Diário, o Supremo há alguns meses patrocinou a viagem de uma jornalista da Globo para cobrir uma viagem de Barbosa à Costa Rica.
São relações condenáveis em qualquer circunstância porque a vítima é a sociedade, que necessita de instâncias de poder independentes de poder que se vigiem uns aos outros.
No jornalismo, a máxima eterna do editor Joe Pulitzer estabelece: “Jornalista não tem amigo.”
Isso porque o jornalista não vai cobrir direito um amigo.
Esse parlamentar certamente pertence ao PT… rsrsrsrsrs… justo como de fato…