Cameron defende permanência do Reino Unido na União Europeia

David-Cameron

O primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, defendeu nesta segunda-feira a permanência do Reino Unido à União Europeia (UE) em prol do “interesse nacional”, uma semana antes do início a cúpula do Grupo dos Oito (G8) na Irlanda do Norte.

Em um discurso em Essex (nos arredores de Londres), o chefe do Executivo britânico detalhou sua visão do papel que seu país desempenha no mundo e defendeu que continue sendo membro de uma UE reformada pois assim – sustentou – o Reino Unido poderá exercer “influência” sobre o resto do mundo.

“A natureza particular do Reino Unido, nossos interesses econômicos, nossos laços culturais, nossa história, nossos negócios, nossa localização, nossos instintos, combinados, nos transformam em um país que não está apenas no mapa, mas verdadeiramente no mundo”, disse o político conservador.

Apesar de defender essa postura, Cameron reiterou seu compromisso de realizar até 2017 um referendo sobre a permanência do país na UE caso seu partido – em coalizão com os liberais democratas – ganhe as eleições gerais em 2015.

O primeiro-ministro procura reformar primeiro a UE antes de convocar um plebiscito no qual os cidadãos decidam se querem continuar no bloco reformado ou sair definitivamente do mesmo. Nesse sentido, Cameron disse que seu governo está disposto a “defender os interesses britânicos com determinação e tenacidade”.

Ao se referir hoje a como o Reino Unido exerce influência, Cameron citou sua decisão de proteger o orçamento de 0,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para ajudar os países mais pobres, assim como fazer da luta contra a fome na África o eixo da agenda da cúpula que o G8 (os sete países mais ricos do mundo mais a Rússia) realizará na Irlanda do Norte em 17 e 18 de junho. “Estamos desempenhando nosso papel para construir um mundo mais estável e mais organizado, porque é correto e porque é do nosso interesse nacional”, afirmou.

A respeito disso, o dirigente conservador ressaltou a importância de manter um lugar dentro das organizações internacionais, como a ONU, a Otan, o G8 e o G20 (países desenvolvidos e emergentes).

EFE

Fonte: Terra

2 Comentários

  1. Estão precisando de mais aliados né ?? já não basta ONU, a Otan, o G8 e o G20 ??
    Que síndrome de pânico pesada em ??
    Trata de segurar a Escócia meu chapa, abre o cofre da Titia Patinhas se não vai ser difícil convencer a elite escocesa , e se a eEscócia sair puxa outros do reino iniciando o desmantelamento , ganância vira contra .

  2. Presidente Obamas fez um discurso em decembro 2012 esclarecendo porque e importante para os EUA que Inglaterra permaneca na Uniao Europeia. Nao fez uso da expressao “cavalo de troia” mas e isso que ele queria dizer. Como outro pais de lingua inglesa, e importante para os EUA que nao so Inglaterra, mas tambem Irlanda, e se um dia ficarem independente, tambem a Escocia e o Pais de Gaule. O problema para Inglaterra e que A Uniao Europeia tem a intencao de introduzir leis para controlarem as atividades dos bancos e outras instituicoes financeiras. E isso Londres nao pode aceitar. Todas vantagens que a City adquiriu e que fe-la o segundo maior centro financeiro do mundo, e em certas atividades, o primeiro desaparecia. Dai a campanha por certos setores financeiros para que Inglaterra se retire da Uniao Europeia. E sem essas vantagens Londres nao seria util nem para os Nortes Americanos. a questao ainda nao foi resolvida e e possivel que ate a Uniao se inploda por causas dos varios interesses antagonicos que existe dentro daos diferentes paises da qual ela e constituida. Um adendo, Inglaterra ainda que foi o pais que mais se beneficioo do Plano Marshall. entre os tres grandes, juntamente com Franca e Alemanha foi o unico pais que praticamente se estagnou. O plano Marshall na verdade foi parte de um programa norte americano de forcar Inglaterra adotar a conversao da libra esterlina, desmantelar o imperio e em particular acabar a chamada zona de tratamento favorecido, que ela mantinha com os paises que formava o imperio.

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