A revista britânica “The Economist”, em dezembro de 2012, pediu que ministro fosse demitido.
Texto critica abandono da ‘fórmula de sucesso’ da economia brasileira.
Em crítica ao que chama de “economia medíocre” do Brasil, a revista britânica “The Economist” pede que a presidente Dilma Rousseff mantenha o ministro da Fazenda,Guido Mantega, no cargo “a todo custo”.
O pedido – uma ironia – faz referência a um editorial da mesma revista publicado em dezembro passado, que afirmava que Dilma deveria demitir Mantega para restabelecer a confiança na economia do país, e que foi alvo de críticas da presidente.
“Foi amplamente reportado no Brasil que nossa impertinência teve o efeito de tornar o ministro ‘indemitível’. Agora vamos tentar outra coisa. Nós pedimos à presidente que o mantenha a todo custo: ele é um sucesso”, diz o texto publicado na edição com data de 8 de junho da revista.
Inflação
A reportagem critica a condução da economia brasileira, por lentamente abandonar a “fórmula por trás do sucesso do país”: o regime de metas de inflação sob um banco central independente, transparência nas contas públicas; meta fiscal rigorosa; e uma atitude mais aberta ao comércio exterior e ao investimento privado.
Segundo a “Economist”, a recessão global fez com que os presidentes Lula e Dilma dessem às costas ao liberalismo econômico e abraçassem o capitalismo de estado chinês.
“O Ministério da Fazenda assinou grandes cheques para impulsionar o crédito pelos bancos estatais. O governo desistiu da reforma de mercado, e gastou sem remorsos. Quando o superaquecimento [da economia] estagnou, a presidente publicamente pediu ao Banco Central que cortasse os juros. Quando a inflação chegou ao teto da meta, ela disse que se importava mais com o crescimento”, diz o texto.
A revista critica ainda os cortes de tributos promovidos em alguns setores da economia, que não tiveram contrapartida em cortes de gastos do governo. “O resultado é que os investidores ficaram confusos sobre a política econômica brasileira. Essa incerteza contribuiu para um desempenho medíocre: desde 2011 o crescimento tem ficado menor e a inflação maior que na maioria dos países da América Latina”.
No lado positivo, a reportagem aponta que o Brasil anda tem grandes pontos positivos, como a agroindústria, “mais ciência e inovação do que você poderia imaginar”, e um mercado doméstico imenso. “De todo modo, as coisas estão ficando mais difíceis para o Brasil”, diz o texto.
The Economist: Brazil´s mediocre economy. A fall from grace
Foto: Executioners Block Tower of London
Se a The Economist tivesse a mesma preocupação que está tendo com o Brasil, a Inglaterra voltaria a ser a velha potência que outrora foi,a verde é uma só os Rentistas estão loucossssssss,eles querem que aumentemos os juros a estratosfera para pagarmos juros,a conta é simples,um safado desses pega 1 milhão a juros quase a 0,e aplica no brasil pra ter rendimento há 12 % ou mais,é isso que eles querem,querem tb que muitos brasileiros percam o emprego,para pagar juros,esse jornalzinho não tem argumentos e quer empurrar a análise dessa revista que aponta o dedo e não olha ao seu redor,arroca caviar sendo que comeu mortadela estragada.
Brilhante Meu Caro Barca
Parabéns Barca, você explicou bem tudo que há por trás dessa reportagem do “The Economist”!
acreditar nos ingleses e no papai-noel é a mesma coisa !! ,Portugal acreditou bastante nos ingleses e nos alemães e olha so o que aconteceu a Portugal .
O que é dívida pública????????
Quando os patrões da revista The Economist perdem seus dividendos usam seus meios de mídia para pressionar nosso país a subir os juros.Quando o Banco central aumenta os aumenta a dívida pública, ou seja NÓS brasileiros trabalhamos para pagar dividendos ao setor financeiro internacional.
Entenda dívida pública nesse vídeo curto.
http://www.youtube.com/watch?v=3lYuuQK2CMI
Vídeo longo
http://www.youtube.com/watch?v=ChmYfkVDFSU
AUDITORIA DA DÍVIDA JÁ !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
The Economist, uma publicação a serviço dos ‘piratas & picaretas’ das finanças…
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“Delfim Neto diz que
a The Economist é uma revista que se diverte quando alguém a leva a sério e, ressalta ele, é justamente o que está acontecendo aqui no Brasil. “Nosso grande problema é a ingenuidade”, completa o ex-ministro.
Para Delfim, essa evidência em que se encontra o Brasil tem uma explicação nada bem humorada e muito menos irônica. Segundo ele, o que incomoda o sistema financeiro internacional é que as taxas de juros no país estão baixas. “Quando tínhamos uma taxa altíssima, o Brasil era o queridinho do mundo. Agora, certamente não temos a mais alta do mundo, mas ainda assim é elevada e isso não satisfaz a especulação internacional”, analisa Delfim Neto.”
http://m.jb.com.br/economia/noticias/2013/06/07/delfim-neto-minimiza-criticas-de-revista-inglesa-the-economist/
Como Veja, Globo, Folha, etc. ficaram completamente desmoralizados, só sobrou o caderno da the economist na Carta Capital para atacar o governo. Com o caderno a Carta diminui a pressão pois permite que a visão dos bilionários seja transmitida, pelo menos, em parte, da semanal de esquerda.
O caderno The Economist é a única parte da Carta Estatal que vale a pena ler. O resto da revistinha capenga do decrépito e ressentido Mino Carta, que faz 38 anos que não supera o fato de ter sido demitido da Abril, não passa de um constrangedor chapa-branquismo. Mas dá para entender afinal, sem os patrocínios das estatais, a revista fecha.
Esses caras são fanfarrões, hahaha essa mesmas pessoas disseram anos atras que o grande Bloco europeu era ótimo tudo perfeito e bla bla bla bla.. e vê no que deu? e para piorar o Grande Paraíso era a Islandia que também tudo perfeito……… So basta assistir um grande documentário chamado ” InsideJob”……. eu apenas vejo os comentários desses caras da Economist e fico Rindo…… porque eles não falam da intenção da Escócia em se separar do Reino Unido?…… porque será? o referendo será ano que vem! vamos ver o circo pegar fogo. quem viver verá kkkkkk!
Grande Abraço!
Não acredito que o italiano Mantega caia até o fim do governo Dilma.
O texto tem algumas razões no final das contas, o Status de Economia de Mercado da China e o Mercosul são âncoras que não deixam o barco navegar para o Brasil e reflete-se para o mundo todo- que país não tem interesses aqui ???
Então acho que o jornal tem e vai defender os interesses dos seus assinantes estrangeiros e principalmente ingleses, posso concordar ou não mas não vi na da de errado nisso . Capitalismo é isso.
E quanto a Escócia, deixa a rainha se virar, como disse o colega, o reino não voltará a ser como antes, apesar da tentativa colonialista aqui no Atlântico Sul, o cameron até disse que quer entrar na máquina do tempo e voltar ao século 18.
Os caras não aprendem mesmo.
Que Guido Mantega é um incompetentão, isso todo mundo sabe, não precisa de uma revista para nos dizer.
Quanto ao fato da afirmação que Lula e Dilma deram as costas ao Liberalismo econômico, só pode ser brincadeira, e de muito mau gosto diga-se de passagem, só falta alguém dizer que FHC era adepto do liberalismo, só com esta afirmação esta revista merece todo e qualquer descrédito.
Verdade seja dita, dentre todas as opções de política monetária que se mostraram possíveis a cada momento, sempre escolhemos a pior. E o Real não é exceção.
Mesmo em nosso melhor momento, que foi durante a primeira etapa do Plano Real (1994-1998), as coisas não foram feitas como deveriam ser.
Mais uma vez perdemos a passada. Agora estamos em uma sinuca de bico.
Só por curiosidade e para completar este post sobre economia, vão alguns dados interessantes: o real entrou em circulação em julho de 1994. Embora seja louvado como a moeda que trouxe estabilidade econômica para o Brasil, a realidade é menos auspiciosa. De julho de 1994 a março de 2013, a inflação de preços acumulada pelo IPCA está em 330%. Pelo IGP-M, a situação fica ainda mais tenebrosa: 458%.
Neste mesmo período, a inflação de preços da Austrália — país de dimensões e economia semelhantes ao Brasil — foi de 65%. Na Nova Zelândia, 53%. No Chile, 126%. No final, nosso histórico é semelhante ao da Colômbia (459%), país que até 2003 vivenciou algo muito semelhante a uma guerra civil.