“O Brasil “corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional”, afirma um documento divulgado pela CNI.O documento cita os acordos comerciais assinados recentemente no mundo e outros que estão em discussão e conclui que o Brasil e seus sócios do Mercosul, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (atualmente suspenso) estão “à margem” dessas grandes discussões.
O CNI se refere particularmente à Aliança do Pacífico, que reúne o México, Colômbia, Peru e Chile, “países que juntos reúnem 35% do Produto Interno Bruto (PIB) latino-americano e 3% do comércio mundial”.”
O Brasil “corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional”, afirma um documento divulgado pela CNI.
O documento cita os acordos comerciais assinados recentemente no mundo e outros que estão em discussão e conclui que o Brasil e seus sócios do Mercosul, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (atualmente suspenso) estão “à margem” dessas grandes discussões.
O CNI se refere particularmente à Aliança do Pacífico, que reúne o México, Colômbia, Peru e Chile, “países que juntos reúnem 35% do Produto Interno Bruto (PIB) latino-americano e 3% do comércio mundial”.
O texto também cita de forma individualizada o Chile, que “tem preferências tarifárias com 62 países”, Colômbia, “que as tem em 60 mercados”, e o Peru, “com acesso preferencial a 52 mercados”.
Além disso, a CNI diz que todos os países citados têm acordos de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) que não incluem o Brasil, que tem somente “22 acordos preferenciais, e em sua maioria de pouca relevância”.
O documento destaca os avanços dos Estados Unidos em direção a um acordo com a UE e também seus esforços em favor da Aliança Transpacífica (TTP), que englobaria além do país a Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã, “que correspondem a quase 25% do comércio mundial”.
Segundo os industriais, esse tipo de acordos faz parte de “uma estratégia mundial para a retomada do crescimento econômico”, mas o Brasil e seus sócios do Mercosul permanecem paralisados, sem buscar novas alternativas para expandir seu comércio.
A CNI também afirma que “chama muito a atenção” a “ausência de negociações no eixo sul-sul”, um dos grandes objetivos da política externa brasileira.
“A indústria brasileira observa com preocupação essa série de acordos comerciais que estão sobre a mesa, e o fato de que o governo brasileiro assista a essas discussões distanciado da realidade”, diz o CNI.
11 Comments