A Rússia planeja retomar as patrulhas com submarinos nucleares nas águas do sul após um hiato de mais de 20 anos depois do fim da União Soviética, informou neste sábado a agência de notícias Itar-Tass, em outro exemplo dos esforços do país para revigorar o seu setor militar.
O plano de enviar submarinos da classe Borei, com capacidade de carregar 16 mísseis de longo alcance, para o sul ocorre após a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, tomada em março, de destacar uma unidade naval para o Mar Mediterrâneo em missão permanente a partir deste ano.
“A volta das patrulhas com submarinos nucleares nos permitirá cumprir nossa tarefa de dissuasão estratégica, não apenas no Polo Norte, mas também no Polo Sul”, afirmou um militar não identificado à estatal Itar-Tass.
A autoridade disse que as patrulhas terão estágios de vários anos. O Yuri Dolgoruky, primeiro de oito submarinos Borei que a Rússia espera colocar em operação até 2020, iniciou seus serviços neste ano.
Putin salientou a importância de um setor militar forte a ágil desde seu retorno à Presidência, em maio. Em 13 anos no poder, ele citou várias vezes ameaças externas ao falar da necessidade de forças armadas mais confiáveis e unidade política na Rússia.
Os temores de um confronto nuclear entre Rússia e Estados Unidos diminuíram nos últimos anos, e os inimigos da época da Guerra Fria assinaram um tratado em 2010 estabelecendo limites mais baixos no tamanho de seus arsenais nucleares de longo alcance.
Mas o número limitado de ogivas e veículos de lançamento, como submarinos, acordados sob o novo tratado Start, ainda é suficiente para devastar o mundo. Putin deixou claro que a Rússia continuará modernizando o seu arsenal.
Os mísseis balísticos intercontinentais da Rússia voariam sobre o norte do globo, assim como os disparados por submarinos no Hemisfério Norte.
Tanto os submarinos Borei quanto os mísseis balísticos Bulava foram projetados na década de 1990, quando a ciência e a indústria da defesa recebiam poucos investimentos.
A Rússia vê os Bulava como base de sua estratégia nuclear futura, mas o programa foi prejudicado por vários lançamentos fracassados nos últimos anos.
REUTERS
Ainda estava comentando que essa manobra era inteiramente esperada.
O caso Malvinas é uma espinha na garganta, não da Argentina mas da América do Sul, o tratado TIAR foi rasgado vergonhosamente – o que se explica a tão recente visita requentada do Cameron querendo voltar ao século 18 e agora do vice dos EUA, com promessas de amor eterno. Muita cautela nisso. Não torcecemos contra eles, trabalhamos por nós, diga-se de passagem.
O Patriota quer fazer um Atlântico Sul um paraíso desmilitarizado- só rindo mesmo-o reino unido abarrota as ilhas pertencentes a Argentina com material bélico de última geração- mísseis ,caças, navios, satélite e com certeza submarinos nucleares passeiam por nossas águas.
Alguém pediu ajuda a Rússia- se é que precisa disso – a Antártida é explorada por dezenas de países entre eles Rússia e China- nada mais natural que eles façam uma projeção de poder por aqui- já que nossos “aliados estratégicos” quando precisamos deles , viraram as costas.
* Boa sorte ao PB.
Por mim eles podiam até aportar estes subs por aqui. Como o colega disse, só o Patriota pra acreditar em um Atlântico Sul desmilitarizado. Quanto ao TIAR, já ‘escrevi’ umas 100 vezes, prefiro nem comentar mais, é desnecessário. Já foi provado que de nada serve (o acordo, claro).
A Venezuela é o maior comprador de armas Russas e o Brasil é o que mais promete futuras compras. O tempo para os americanos abrirem as pernas e oferecer uma parceria no mano a mano com o Brasil está acabando. Se perderem o Brasil, o jogo pende de vez para o oriente.
Apesar do antiamericanismo patológico do partido “no Pudê”, o Brasil jamais iria se bandear totalmente na direção da China. Digo apenas China pois as intenções russas não sã mais essas.