CISB completa dois anos de atuação e divulga seus principais resultados

Fabiola de Freitas

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Diversos projetos e parcerias estão em andamento e o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro continua trabalhando para fomentar a inovação tecnológica entre o Brasil e a Suécia

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São Paulo, maio de 2013 – O Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileira (CISB) celebra seu segundo ano de atuação e faz um balanço de suas atividades e projetos durante estes 24 meses de existência.

Desde que foi inaugurado, o Centro tem trabalhado em inúmeras atividades para a construção e estreitamento da rede de inovação aberta entre o Brasil e a Suécia. Estas ações já rendem diversos resultados e um bom exemplo é o projeto CNPq-CISB-Saab, desenvolvido no âmbito do programa federal Ciência sem Fronteiras.  Sua segunda chamada de projetos, encerrada no início deste mês,  prevê que mais 10 pesquisadores viajem para a Suécia. Atualmente, oito pesquisadores já fazem pós-doutorado ou estágio de doutorado, principalmente na área de defesa e segurança.

Ainda nesta área,  o CISB lidera o Projeto Collabora com o objetivo de criar um demonstrador  e um ambiente de visualização para desenvolvimento e integração de soluções para defesa e segurança civil. Além da participação sueca e sul-africana, o Collabora também conta com 17 parceiros de diversos estados brasileiros. Atualmente, aguarda aprovação oficial de recursos do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

No início de 2012, o CISB aprovou um projeto no edital P&D ANEEL, junto à CEMIG, com o objetivo de criar um novo modelo de negócio para Smart Grid, baseado na experiência internacional sueca. Com um orçamento superior a R$ 15 milhões, a iniciativa envolve 10 parceiros da hélice tripla – universidade, indústrias e governo.

Outra ação, também liderada pelo CISB, que merece destaque, é o Projeto Polynol. Facilitar a produção em larga escala de etanol celulósico a partir da colaboração entre a indústria de papel, celulose e cana de açúcar, é o foco desta ação. Mais de 15 parceiros estão envolvidos e o projeto já possui financiamento aprovado tanto pelo lado brasileiro e pela indústria, quanto pelo lado sueco, via agência VINNOVA e a agência de energia.

Em andamento também estão dois projetos das Arenas de Transporte e Segurança. Liderados pelo Lindholmen Science Park, estes programas, que já existiam na Suécia, foram estendidos para os parceiros brasileiros nos dois encontros anuais do Centro. O terceiro, que já está programado para novembro deste ano, deve apresentar etapas de projetos já concluídas.

O Centro de Cooperação das Cidades (CCC) é o mais recente projeto no portfólio do CISB.  Com ele, pretende-se criar uma visão da cidade do futuro em um horizonte de 10 anos, em parceria com BID, Saab, agência de Energia da Suécia, bem como outros parceiros no Brasil. A fase piloto está sendo desenvolvida em Linköping, na Suécia e, em 2014, se estenderá para Recife, em Pernambuco.

Por fim, uma das novidades apresentadas pelo CISB este ano é sua estratégia de comunicação. Com o objetivo de reforçar sua presença nos canais online, a participação na Internet está sendo intensificada com a reformulação do seu site, do Twitter e do Facebook. “Nossa intenção é deixar o site mais atualizado, atrativo e dinâmico aos interessados pelos projetos em andamento e criar nova oportunidade de colaboração”, ressalta Alessandra Holmo, diretora presidente do CISB.

Sobre o CISB

Sediado em São Bernardo do Campo, o Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB) foi criado pela Saab em maio de 2011. Tem como objetivo implementar acordos de cooperação em ciência, inovação e alta tecnologia entre Brasil e Suécia, integrando o maduro e bem sucedido sistema de inovação sueco com o dinâmico sistema de inovação que vem se consolidando no Brasil, além de atrair investimentos e interesse de todo o mundo. Empresas suecas como Saab, Stora Enso e Scania, são alguns dos membros do Centro e incentivadoras da iniciativa. O modelo operacional do CISB é inspirado nos mundialmente conhecidos Science Parks Suecos, em que laboratórios de P&D de grandes empresas, universidades, institutos de tecnologia, empreendedores e investidores de capital de risco se encontram em um ambiente propício à colaboração para a inovação. Assim como nos Science Parks Suecos, a equipe do CISB atua como facilitador e gestor da rede de colaboração.