Por Alexandre Arns
Turquia alcançou o marco de importação de petróleo de 140.000 barril por dia do Irão, apesar das sanções comerciais lançadas pelos EUA em dezembro de 2012.
As sanções americanas devem-se por causa da suspeita da intenção “não-civil” do programa nuclear iraniano. Irã nega tal intenção, alegando ser signatário do Tratado de Não-Proliferação e membro Agência de Energia Atômica.
Fonte: PressTV via ISAPE, 03/05/2013
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Elaf Islamic acabou em lista negra do sistema financeiro dos EUA por conta de auxílio
“David Cohen, subsecretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, encarregado dos assuntos de terrorismo e inteligência financeira, disse ao jornal (The New York Times) que os esforços para impedir que o Irã “evite as sanções norte-americanas ou de instituições financeiras internacionais vão continuar no Iraque ou em qualquer outro lugar”.”
Por Felipe Mauro, Da Redação, 19/08/2012 (*)
O banco iraquiano Elaf Islamic, ao lado de outras instituições financeiras, está enviando remessas na casa dos milhões de dólares para o Irã para auxiliar o governo de Mahmoud Ahmadinejad a superar os efeitos das sanções impostas pelos Estados Unidos.
De acordo com o jornal The New York Times, o Elaf Islamic “é só uma parte de uma rede de instituições financeiras” que ajudam o Irã. A publicação consultou antigos funcionários e membros do governo dos Estados Unidos e do Iraque, assim como especialistas no setor bancário iraquiano.
No último dia 31 de julho de 2012, o governo norte-americano sancionou o banco sob a premissa de que foram realizadas “grandes transações e serviços financeiros a bancos iranianos”. Em seguida, seu nome foi incluído em uma lista negra devido a seus supostos vínculos com o financiamento do programa nuclear iraniano.
A principal hipótese é de que o Elaf estaria participando de leilões diários do Banco Central Iraquiano, onde troca dinares iraquianos por dólares, e os envia ao Irã. O New York Times diz que, oito meses após as tropas norte-americanas se retirarem de Bagdá e em pleno contexto eleitoral, o governo de Barack Obama não quer um enfrentamento público com o primeiro-ministro iraquiano Nouri al-Maliki.
No entanto, membros do governo americano participaram de reuniões privadas com autoridades iraquianas e manifestaram seu descontentamento pelo apoio financeiro e logístico entre ambos os países.
David Cohen, subsecretário do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, encarregado dos assuntos de terrorismo e inteligência financeira, disse ao jornal que os esforços para impedir que o Irã “evite as sanções norte-americanas ou de instituições financeiras internacionais vão continuar no Iraque ou em qualquer outro lugar”.
Ex-funcionários iraquianos e norte-americanos, assim como analistas do setor de petróleo, disseram que o governo iraquiano faz “vista grossa” ao grande fluxo financeiro, o contrabando e o comércio com o Irã, já que em alguns casos membros do Executivo, incluídas pessoas próximas a Maliki, estão se beneficiando.
(*) Com informações da Agência Efe e do portal Voice of America