O Brasil tem quatro universidades entre as dez melhores no novo ranking QS University para América Latina. Pelo terceiro ano consecutivo, a USP (Universidade de São Paulo) encabeça a lista.
Além da USP, aparecem a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em terceiro lugar, a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), em oitavo lugar, e a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), na décima posição.
O Brasil domina o ranking de 300 universidades com 81 instituições entre as melhores.
O México é representado por 50 universidades, a Colômbia, por 42, Argentina e Chile têm 30 universidades listadas cada.
O ranking se baseia em sete critérios que avaliam a qualidade da pesquisa, empregabilidade dos formandos, recursos de ensino e presença na internet.
Desempenho global
Apesar da liderança brasileira no ranking da América Latina, QS aponta que o país ainda tem baixo desempenho no ranking global.
“Embora o Brasil domine em nível regional, no contexto global apenas 12 universidades brasileiras estão classificadas no QS World University Rankings .
Entre os países do BRIC, o Brasil fica abaixo da China, com 23 universidades, e da Rússia, com 14, mas acima da Índia, com 11″, afirmou o diretor de Administração da QS, Nunzio Quacquarelli.
Se é a melhor não sei qual é a pior.
É uma pena que a minha querida UNB só venha aparecer em 21ª e no ranking global em 551. Outro dia estava lendo sobre a China e achei interessante um fato, eles querem e estar lutando para transformar a Universidade de Pequim na melhor do mundo, é o objetivo deles. Acho que nunca tivemos essa pretensão com nossas Universidades, no fundo não acreditamos muito em nossas capacidades. O Brasil verdadeiramente é um ser não identificado que se movimenta sem muito destino e tem a sorte de ainda galgar um lugarzinho ao sol, só que os atuais problemas (saúde, educação, segurança…) vão exigir mais reflexão e a manutenção dos olhos no horizonte que se deseja chegar.
Para os padrões latino americanos nossas universidades são muito boas. Porém para alguém que se diz global player, é um desempenho patético.