Quão perigosas são para Israel as baterias Anti Aéreas S-300 Sírias?

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Tradução e Adaptação E.M.Pinto

Quais são as implicações da entrega por Moscou dos sistemas de defesa aérea S 300 PMU para a Síria? o sistema de armas poderia decidir o resultado da luta pelo poder na região? O sistema de  mísseis russo é realemente invencível como é descrito?
Alexey Eremenko da agência de notícias russa RIA Novosti fornece algumas respostas que segundo ele. 

“As baterias de mísseis dariam ao regime do presidente sírio, Bashar al-Assad uma arma poderosa contra as ações e ataques aéreos vindos do exterior, esta seria uma das opções para frear uma possível intervenção internacional e pode sim desbalancear o frágil acordo costurado entre Moscou e Washington, que esperam obter  a negociação de ambos os lados do conflito. “

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De acordo com Eremenko, as “informações verificáveis ​​sobre o sistema S 300 Sírios são desesperadamente escassas: Houve um acordo? O que ele cobre? Algo dele foi implementado? Por enquanto, o que sabemos sobre o S-300, desde as suas origens até suas implicações, tem sido baseada em documentos provenientes de fontes anônimas e boatos, achismos e desinformações. “

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Existe realmente um acordo para vender sistemas russos S-300 para a Síria?

Tecnicamente, é tudo boato, de acordo com Eremenko. A única evidência era um relatório anual de 2011 cedido pelo fabricante dos sistemas S-300, a Nizhny Novgorod que mencionou um contrato para esses mísseis para a Síria. No entanto, o relatório, desde então, desapareceu do site da empresa. O diário de negócios Vedomosti que comentou sobre essa história disse que o contrato foi estimado no valor de US $105 milhões de dólares e que um número indeterminado de sistemas S-300 foram programados para entrega entre 2012 e início de 2013. Com base na cotação, o alegado contrato cobriria a infra-estrutura necessária para uma bateria apenas, orçada em cerca de US $ 115 milhões, o custo de cada míssil é de mais de um milhão de  dólares.

Outros relatórios comumente atribuem a menção “fontes de inteligência ocidentais” de que a Síria ordenou quatro baterias de S-300 e 144 mísseis, comprometendo, assim os cerca de US$ 900 milhões  para tal, o que destoa drasticamente do referido relatório. As entregas dos sistemas, alegadamente teriam início no final do verão. Outras fontes de mídia relataram que remessas foram feitas em dezembro de 2012. Fontes oficiais russas afirmaram que um contrato que cobre o fornecimento de sistemas de defesa aérea avançados para a Síria foi assinado há dois anos.

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Este fornecimento de armas pode afetar a comunidade internacional ou quaisquer terceiros específicos?

“O negócio é estritamente entre Moscou e Damasco – o que quer dizer, está tudo nas mãos do presidente russo, Vladimir Putin,” Segundo Eremenko “todas as tentativas de proibir a venda de armas para a Síria, através do Conselho de Segurança da ONU foram bloqueadas pela Rússia. É claro que há por trás das cenas regatear e a tradicional queda de braço, mas isso é não oficial “.

Por que o S-300 é perigoso? Eles estão na linha de produção desde 1978 – eles não estão desatualizados?

Os sistemas S-300 foram modernizados repetidamente para manter state-of-the-art- na capacidade de destruição de aviões, foguetes, mísseis, UAVs e todos os tipos de máquinas de destruição. A Favorit S-300PMU2 pode lançar seis mísseis de uma só vez e envolver 12 alvos simultaneamente, tanto em alta  quanto baixa altitude. O míssil interceptor (efetores) usado pelo S-300 PMU2 supera em manobra qualquer aeronave atualmente existente, seja ela  um F-16, F-15, F-18 e F-22, estes mísseis também podem efetivamente atingir mísseis de cruzeiro em intervalos de 40 à 70 km. A mesma unidade também pode empregar as mais recentes variantes do míssil de defesa o 48N6E2 capacitado a  interceptar mísseis à curto e médio alcance, os mísseis balísticos em trajetória descendente. Este míssil tem um alcance máximo de 195 km é o que faz do sistema uma arma “estratégica”. Quando coberto por sistemas de mísseis de defesa de ponto, como o SA-15 e SA-Tor 22 e Pantsir S1, um S-300 PMU2 seria praticamente imune aos ataques de armas guiadas de precisão. O sistema também foi projetado para operar de forma eficaz, mesmo quando submetido a severas medidas defensivas e de ataque eletrônico, o que o torna especialmente difícil de reprimir.

Quem são os alvos?

Além de se engajar caças, mísseis de cruzeiro e mísseis balísticos, o sistema S-300 também pode representar um perigo adicional aos sistemas estratégicos como os UAV de vigilância que voam muito além da fronteira com a Síria, incluindo aviões israelenses ou de uma provável coligação de apoio, aeronaves de alerta aéreo antecipado, guerra eletrônica e monitoramento, ou mesmo de reabastecimento aéreo e de inteligência e vigilância seriam alvos do sistema. “Todas as tentativas das potências estrangeiras de impor uma zona de exclusão aérea sobre a Síria, como foi feito na Líbia em 2011, seriam ineficazes segundo Eremenko.

Qual é o período de tempo possível? Quanto tempo até que Assad possa disparar contra caças e aviões de combate estrangeiras no céu?

O sistema S-300 desdobra em cinco minutos, uma vez que seja operado por pessoal bem treinado. Segundo Eremenko, a entrada em operação dos sistemas no efetivo do exército sírio, estaria apenas condicionado ao pagamento, entrega e treinamento das tripulações, porém, existem alguns problemas que atrasam a entrega. É improvável o fabricante  possua sistemas S-300 em suas prateleiras: O que houve de sobras de um acordo com o Irã, desfeito em 2010, foram há muito tempo, arrebatado por outros clientes como a Argélia. De acordo com Ruslan Pukhov do Centro de Análise de Estratégias e Tecnologias, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos, em Moscou. Isto significa que os sistemas teriam de ser produzidos e testados, um trabalho que levaria cerca de um ano.

Pukhov disse. “Além disso, dezenas ou mesmo centenas de funcionários teriam que ser treinado para operar a maquinaria complicada, que deve levar cerca de seis meses. Isso elevaria o prazo mais otimista de Assad de possuir totalmente operáveis ​​S-300 em novembro na melhor das hipóteses, com a primavera de 2014 sendo uma estimativa mais realista “.

Fonte: Defesa-Update via i-hls

 

29 Comentários

  1. Se caso a entrega se confirmar, Israel terá de destruir as baterias logo após a entrega e antes das mesmas se tornarem operacionais.

    • Não creio que deva, essas armas são defensivas, existem pra defender a Síria de ataques aéreos, principalmente de israel, sua posse não configura ameaça a nenhum país que não tenha intenções agressoras…

      Mas se um país tiver intenções agressoras aí sim, seriam um problema aceitar sua existência no território que se quer invadir ou atacar… o medo e a covardia sempre falam mais alto que a razão!

      Valeu!!

      • Francoorp:

        o S-300 é uma arma de longo alcance. Se instalada na fronteira poderá fatalmente atingir alvos dentro do espaço aéreo israelense. E se for instalada perto da fronteira com o Líbano vai dar um “santuário” para o Hezbollah poder desenvolver suas atividades terroristas. Ou seja: as baterias são um perigo muito grande para a segurança de Israel.

      • Apenas completando HMS, Israel em seu ponto mais largo, tem menos de 100 km de terras antes do mar, isto daria a síria a capacidade de controlar todo o espaço aéreo de Israel, o que seria inadmissível dado o direito de soberania.
        Sds
        E.M:Pinto

      • E.M.Pinto, mas já foi feito um ataque aéreo na síria. Isto não daria justificativa para que esta obtenha os S-300?.. Israel tem mais direito que os demais países fronteiriços? A justificativa de impedir armamento de grupos terroristas vai toda por água abaixo quando sabemos que a manutenção do conflito armado sob égide de uma “observação internacional” unilateral só faz afastar os direitos humanos daquela região. Temos muitas justifivas para estas guerras durante a história, mas os fatos falam por sí! Por exemplo, na Líbia a população descartava carro importado na rua quando não queria mais. Agora tem de aguentar visita da hillary clinton sorrindo não sei do quê, a líbia toda destroçada.

      • Diarum, sem entrar no mérito da Legitimidade ou não do ataque israelense a Damasco.
        A preocupação de Israel é fundamentada sim, pois imagine no nosso caso, tendo em conta os anti americanos como base.
        Se a Marinha dos Estados Unidos resolve isntalar na fronteira externa do Pré Sal estações de radar capazes de rastrear Brasília e se junto tivessem bases de mísseis. O Brasil estaria ou não na condição de reinvindicar a retirada dos sistemas?
        Outro exemplo, todos criticam Israel, mas de fato é justamente isto que a Rússia reclama na Europa pela instalação das bases de mísseis antiaéreos da OTAN.
        Só que todos acham justa a reinvidicação russa, mas criticam a de israel, sendo ambas a mesma.
        Quanto ao ataque de israel, infelizmente, tomando em conta a situação hipotética do Pré-sal, o que o Brasil faria caso os EUA sentissem ameaça as suas plataformas de radar e lançassem ataques aos navios da marinha? nada, é a lei do mais forte.
        Rússia na Europa e Israel no Oriente médio, tem sim razões para reinvindicar o fim do acordo, em nome da Soberania ameaçada pela superioridade do armamento em questão.
        Sds
        E.M.Pinto

      • Pois é E.M.Pinto, e é por isso que a gente fica indignado diante do descaso de nosso governo com a defesa do país. Questões como o FX-2 por exemplo, já deveriam ter sido resolvida a muito tempo. E se tivéssemos uma marinha e uma FAB bem equipadas o seu comentário teria sido outro.

      • É uma questão polêmica, mas se adotarmos essa linha de raciocínio, a Argentina teria todo o direito de exigir que o Brasil não adquira os caças do FX-2 (ou 3 …), pois eles poderiam alegar que nossos caças seriam uma ameaça para eles pois os mesmos não teriam como se defender de um ataque de nossa Força Aérea.

      • HMS,

        Se a Síria abater alguma aeronave dentro do território de Israel é uma agressão clara e infame… e deveria pagar por isso sim, nesse caso sim, Israel destruiria com razão os S-300 dentro do território Sírio, pois seriam usados como arma agressora.. mas isso aconteceu?? Não, então não é uma justificativa!!

        Quanto a Síria defender o Hezbollah dentro do Líbano usando os S-300 como escudo seria uma intromissão no país vizinho, o que também justificaria a destruição dos S-300, se o hezbollah se aproveitar disso naturalmente pra atacar Israel… mas isso vai acontecer, os S-300 estão defendo o Hezbollah?? Não… e Duvido que a Síria queira essa peleja também!

        Por outro lado as extensões de Israel realmente são curtas, mas como disse antes, duvido que a Síria ataque e destrua aeronaves Israelenses dentro do território de Israel, mesmo que possa faze-lo, seria abrir guerra ativa, e a Síria já tem problemas demais pra pensar, abrir fronte de guerra ativa contra Israel seria burrice…

        Suas intenções(Síria), mesmo que tendo capacidade de abater aeronaves dentro do território israelense é puramente defensiva, a Síria não tem intenção alguma de atacar aeronaves dentro do território Israelense, mesmo tendo a capacidade… seria simples estupides estratégica!!

        Ter capacidade de ataque não é propriamente agressão à soberania, agredir a soberania de um estado é ataca-lo, o simples fato de ter os meios pra faze-lo não constitui um risco à soberania no meu ver… então as ICBM deveriam ser inadmissíveis, pois ameaçam a soberania de todas as nações, mas não são!

        Realmente esses S-300 são mesmo para a “Dissuasão”, e parece que já estão funcionando nesse sentido antes mesmo de estarem operativas, dissuadindo com o medo…. o Brasil precisa das S-400 já!! HAHA

        Valeu!!

      • eu tb acredito que israel as destruira logo que os sirios as estiverem em mao, como E.M.Pinto comentou este sistema de arma pode cobrir todo o espaço aereo israelense, porem concordo com vc Francoorp, que deveria haver um ato de agressao por parte da siria para tal ação de israel, porem israel nao vai querer que ficar esperando e vai tomar a atitude que acha correta.

      • Francoorp,

        Eis uma situação:

        Um S-300 é deslocado para ciquenta quilômetros da fronteira…

        Como os israelenses poderiam saber se não seria somente um exercício ou uma tentativa de proteger uma ofensiva de guerrilheiros…? Isso pode constituir uma situação extremamente volátil… A prudência exige que os israelenses acompanhem a situação, caso localizem a bateria muito próxima. Bateria ali, caça acolá, alguém se aproxima demais e pronto…

        Você está certo num ponto: o fato de ter a arma não constitui uma agressão/violação a soberania em si. Mas isso não muda o fato de que o S-300 é uma ameaça a soberania de Israel, pois pode “fechar” o seu espaço aéreo, caso seja utilizada.

      • RR,

        Não poderiam saber, deveriam esperar a Síria atacar primeiro, como os USA fizeram cotra os Japoneses no Pacifico… Depois deu guerra!!

        Não é a arma em si o problema, é se será usada ou não… é como a campanha do desarmamento dos civis no Brasil, a arma sozinha não é risco!

        Fechar o espaço aéreo só é possível se a arma for usada, se não for usada não se fecha nada… Tudo continua voando!

        E não é que os S-300 destruiriam a inteira força aérea de Israel, não, as perdas seriam poucas em caso de ataques, uma, 2 ou 3 aeronaves no máximo durante um primeiro ataque Sírio, e dali pra frente seria guerra total justificada… e aí sim Israel faria de tudo pra destruir as S-300 com razão..

        Mas se Israel tem medo de perder algum sangue do nariz em briga com vizinhos, melhor ir se esconder debaixo da cama e deixar esse jogo com quem tem mais coragem e aceita perdas para se vencer no final!!

        Ser atacado a surpresa e perder alguns peões não tem problema, problema seria perder uma guerra inteira!!

        essas S-300 não são divinas, não tem o poder de destruir Israel, podem causar danos, mas não vencer a inteira Força Aérea do país!!

        Valeu!!

  2. Na teoria, qualquer sistema anti-aéreo é uma ameça e uma forma de dissuação. Na prática mais importa o quão diciplinadas e treinadas são as tropas para o emprego do equipamento do que quantos misseis ou baterias eles tem. Até que elas estejam totalmente operacionais e as tropas acostumadas, não. Apartir dai, sim e das grandes.

  3. Quão perigosas são para Israel as baterias Anti Aéreas S-300 Sírias?

    a resposta é clara,

    “”Por que o S-300 é perigoso? Eles estão na linha de produção desde 1978 – eles não estão desatualizados?

    Os sistemas S-300 foram modernizados repetidamente para manter state-of-the-art- na capacidade de destruição de aviões, foguetes, mísseis, UAVs e todos os tipos de máquinas de destruição. A Favorit S-300PMU2 pode lançar seis mísseis de uma só vez e envolver 12 alvos simultaneamente, tanto em alta quanto baixa altitude. O míssil interceptor (efetores) usado pelo S-300 PMU2 supera em manobra qualquer aeronave atualmente existente, seja ela um F-16, F-15, F-18 e F-22, estes mísseis também podem efetivamente atingir mísseis de cruzeiro em intervalos de 40 à 70 km. A mesma unidade também pode empregar as mais recentes variantes do míssil de defesa o 48N6E2 capacitado a interceptar mísseis à curto e médio alcance, os mísseis balísticos em trajetória descendente. Este míssil tem um alcance máximo de 195 km é o que faz do sistema uma arma “estratégica”. Quando coberto por sistemas de mísseis de defesa de ponto, como o SA-15 e SA-Tor 22 e Pantsir S1, um S-300 PMU2 seria praticamente imune aos ataques de armas guiadas de precisão. O sistema também foi projetado para operar de forma eficaz, mesmo quando submetido a severas medidas defensivas e de ataque eletrônico, o que o torna especialmente difícil de reprimir.””

  4. “Tradução e Adaptação E.M.Pinto”

    A frase acima e’ sintomatica da absoluta picaretagem, falta de vergonha, decencia e etica no meio jornalistico brasileiro, onde a pratica da pirataria de conteudo ocorre sem o menor pudor. E nao e’ diploma jornalistico que resolve isso. Etica nao se aprende na universidade, se aprende em casa.

  5. Se caso a Síria realmente adquirir os S-300 isso não será mais ameaçador a soberania dos seus vizinhos que os misseis nucleares israelenses e nem por isso defendem um ataque preventivo a esses artefatos.

    Outra coisa, “se” realmente esses misseis forem adquiridos não será uma tarefa fácil destruí-los uma vez que toda a força aérea assim como as atuais baterias antiaéreas sírias estarão em atenção máxima, em caso de sucesso seria de uma vergonha para a defesa síria.

    • Bem lembrado Carl, até onde eu me lembro ninguém nem sequer falou em atacar Israel por causa de seus artefatos nucleares, que é bem sabido foram confeccionados com a conivência e vista grossa dos EUA. Na verdade esse tal de ataque preventivo quando não se tem guerra declarada, é uma covardia perigosa pois dá ao mais forte o suposto direito de atacar primeiro e depois declarar ou não a guerra. Um exemplo é o que vem fazendo alguns países por aí, que condenam os programas nucleares de certos países como já fizeram com o Brasil. Mas que mantem em seus arsenais, artefatos nucleares capazes de destruir toda a nossa civilização. Por que só uma meia dúzia pode desenvolver certas armas mais sofisticadas? É como já foi dito acima: prevalece a lei do mais forte. Por isso é necessário investir em nossas forças armadas, para que as nossa decisões de governo sejam respeitadas pelos outros.

      • De pleno acordo com cada palavra. É fácil para os EUA reclamarem de outros países que desejam armas nucleares quando esses são os maiores portadores das mesmas, sem falar que além disso ainda são a nação mais agressiva do mundo dos últimos 60 anos.
        E antes que alguém pense em falar da União Soviética lembro que essa não existe mais.

  6. Comercializar é um passo, entrega efetiva é outro bem diferente.. lembrar case dos S-300 no Irã.
    Abraço

  7. Acho que Assad não mirou Israel ao comprar os S-300 , o que ele realmente teme é uma No Fly zone igual ao que fizeram na Líbia.Pelo jeito Assad não é Kadafi,porem o efeito colateral resvalou em Israel que ficou numa sinuca da bico, ou tem ameaçada sua força aérea ou ataca e destroi os S-300 antes de eles serem operacinais.Suspeito que eles já estão prestes para serem entregues,com certeza Netanyahu não a Moscou para comprar matrioshka e tomar vodka com Putin.
    A situação esta esquentando e ambos os lados estão sem opções.

  8. Sem dúvida o S-300 é uma arma que pode fazer diferença num conflito negando qualquer voo sobre sua área de atuação e como no texto fala se operando em conjunto com os Thor M2,Pantsir S1 e BUK M2 seria praticamente imuni a ataques SEAD por exemplo e como nas guerras passadas que Israel travou e teve pesadas baixas por conta dos mísseis SAM russos imagina agora ter que enfrentar algo bem pior que são os S-300? Não vão querer passar por esse pesadelo do passado novamente!

    • marcio,

      Na verdade, Israel já desafiou um sistema defensivo poderosíssimo e venceu… Um exemplo foram os combates sobre o Vale do Bekaa em 1982. Naquela ocasião, Israel enfrentou um sistema de defesa bastante potente criado pelos sírios para proteger suas tropas que estavam no Líbano na ocasião, conseguindo desmantelar toda a defesa, destruindo quase todas as unidades de tiro.

      A bem da verdade, o uso correto de ECM e um ataque de saturação, lançando muitos mísseis e iscas que simulam misseis ao mesmo tempo, é praticamente indefensável. O problema, claro, é o custo financeiro de se fazer algo assim… E também não são todos os países que possuem os recursos tecnológicos para dar seguimento a uma operação como essa… Mas Israel possui a tecnologia e tem parceiros de peso que apoiariam suas iniciativas, enviando inclusive armamento se necessário…

      • Bem lembrado caro RR, foi falha minha não ter falado dessa parte que Israel venceu essa barreira de mísseis nos combates no vale do bekaa obrigado. E completando suas palavras agora Israel conta com meios mais avançados como os VANTs de combate (UCAV) anti-radar IAI Harpy e o IAI Harop (ou Harpy 2).

  9. Estranho ver com funciona o marketing de israel validando suas atrocidades, paisinho
    neunazista, ataca quem quiser onde quiser, mata aos montes em nações vizinhas, faz o verdadeiro campo de concentração palestinos, ainda falam que e deus quem mandou.
    O marketing de Israel esquece que o mundo mudou e que o domínio na rede de comunicação já foi as informações correm, E o terrível terror que israel causa no mundo Árabe todos sabem não adianta tentar validar a carnificina que israel faz.
    Israel terra de deus onde o diabo tomou conta.

  10. A Europa já foi vai espernear ate mas sua decadência vira com o tempo, EUA este tem que ser parado no mundo mas sua decadência também já começou e isso deixa o mundo vulneral para ser manter poderoso americano atacara qualquer nação mesmo amiga, Irã que venha com muitas bombas atômicas, só assim o oriente médio terá paz, Porque com os neonazistas de Israel só conhecem o poder das armas, dos assassinatos dos ataques a outras nações, este paizinho neonazista planta o ódio e colhera o ódio e a destruição.
    Deus esta bem longe deste nazistas, israel terra de deus onde o diabo tomou conta.

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