SEÇÕES DO NOVO SUBMARINO BRASILEIRO EMBARCAM EM CHERBOURG, NA FRANÇA

SBRA Marinha do Brasil tem dado passos largos no processo de construção dos novos submarinos convencionais (S-BR1), que serão construídos nacionalmente.

Hoje, dia 14 de maio de 2013, as seções de vante (S3 e S4) do primeiro submarino da classe “Scorpène” foram embarcadas no Navio Mercante “Tracer”, em Cherbourg, França, e já estão a caminho de Itaguaí, no Rio de Janeiro, para o início da construção desse submarino.

A construção desse submarino faz parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que prevê a fabricação de cinco submarinos, sendo quatro deles convencionais e um com propulsão nuclear.

Desde maio de 2010, quando as seções de vante tiveram sua construção iniciada, aproximadamente, 365 pessoas, entre funcionários, engenheiros, técnicos e especialistas da Marinha do Brasil, da Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (NUCLEP) e da Itaguaí Construções Navais (ICN) foram treinados para serem os multiplicadores de conhecimento a todos aqueles que irão trabalhar na fabricação e construção dos submarinos no Brasil.

Progredindo em tecnologia e investindo em conhecimento, a Marinha do Brasil vem solidificar o sonho de projetar e construir, no Brasil, nosso submarino com propulsão nuclear.

Sequência de quatro fotos, do alto, da esquerda para à direira (sentido horário):

Foto 01: Seção de vante em seu local de construção;

Foto 02: Transporte da seção do local de construção até o local de embarque;

Foto 03 e Foto 04: Embarque da seção de vante no Navio Mercante “Tracer”, em Cherbourg – França

 

Fonte: Nomar Online 

12 Comentários

  1. Precisamos acelerar o passo!E encurtar o tempo dessa agenda, tá longo demais!Mas, contudo, não se pode desconsiderar que o projeto está se materializando!E viva o Brasil!!

  2. Tomara a Deus que esse submarino nuclear,não se torne um elefante branco,agora ´so nos resta esperer.esperar.esper.esp.es…….. saudaço~es coloradas

    • General Lee:

      Em um país que sequer consegue manter operando um Porta-Aviões de 50 anos de idade, e onde segundo informações metades das escoltas encontra-se parada no porto, indubitavelmente esse subnuc será um elefante branco de operacionalidade para lá de duvidosa.

      Mas o que mais me preocupa é o real valor militar do mesmo. Segundo as impressões artísticas já divulgadas pela marinha ele seria em essência um Scórpene esticado e com reator. Ou seja, certamente será um submarino de performance inferior aos SSN Barracuda franceses, que já possuem performance inferior aos SSNs das Classes Virgínia Astute conforme mostrado abaixo:

      Barracuda
      Deslocamento submerso: 5300 toneladas
      Profundidade: 350 metros
      Velocidade submerso: 25 nós

      Astute
      Deslocamento submerso: 7400 toneladas
      Profundidade: 400 metros
      Velocidade submerso: 30 nós

      Virginia
      Deslocamento submerso: 7900 toneladas
      Profundidade: 450 metros
      Velocidade submerso: 35 nos

      Em verdade o Barracuda possui performance semelhante com os antigos Swiftsure britânicos, já fora de serviço.

    • De certa forma ele é, pois não possuira capacidade de lançar misseis. Porém, ele é fundamental no processo de aquisição de conhecimento para podermos construir e projetar nossos proprios submarinos, pois com ele teremos prática em construção de reatores miniaturizados além do casco em Ti e etc… E claro, a fundamental e tão dita, doutrina de emprego, pois sem ela, o equipamento é inútil.

  3. A bem da verdade, a proposta francesa para o PROSUB se mostrou como a mais flexível desde o início, podendo-se optar pela retirada do AIP em lugar de uma seção com mais combustível e baterias, algo que a proposta alemã não contemplava ( com seu U-214 tendo o AIP já integrado e sem opção de remove-lo ). Salvo engano, essa foi a proposta ( sem o AIP ) adotada pela maior parte das marinhas que adquiriram o submarino Scorpène até aqui…

    Reclamações por reclamações, ambas as belonaves acumularam seus problemas, todos ( até onde sei ) solucionados até aqui.

    Logo, creio que até aqui a escolha do Brasil se mostrou acertada, no que diz respeito ao Scorpène.

    Quanto a submarino nuclear, deve-se ter em mente que uma arma como essa representa a capacidade de projetar força em qualquer mar do globo… Poderiam ser considerados como armas de primeiro ataque, podendo negar o uso dos mares em zonas distantes e impondo danos consideráveis a infraestrutura do adversário atacando alvos em terra ( se dotados de mísseis de cruzeiro ). Por tanto, qualquer país que tenha intenção de ter uma capacidade de dissuasão mínima frente a outros países mais poderosos, necessita de uma arma como essa. Me arrisco a dizer que seria uma prioridade maior que um porta-aviões, sendo uma arma muito menos vulnerável e ainda assim capaz de impor consideráveis estragos…

  4. Capacidade de ataque é capacidade defensiva!

    A capacidade ofensiva de atingir um agressor, onde quer que ele se encontra…É parte fundamental do poder defensivo e dissuasório de um país.

    Se o agressor é capaz de atacar, mesmo estando a milhares de quilômetros, da mesma forma, deveremos ser capazes de responder atacando dentro do longínquo território do inimigo…

    “Na guerra contemporânea não existe capacidade de defesa efetiva e credível, sem a capacidade de retaliação dentro do território do agressor.”

    • Perfeito, Alvez80, e mais…
      Na guerra submarina não adianta ter o submarino maior e mais rápido, o mais importante é a furtividade, e isso é segredo de Estado e coisa que nossos Almirantes e submarinistas sabem muito bem… os submarinistas e marinheiros ianques que o digam sobre as navegadas discretíssimas de nosso Tikuna.

      Quanto a armas nucleares serem carregadas em nosso futuro subnuc, tão exigidas por alguns comentaristas de sites de defesa são uma desnecessidade… muita gente ainda não entendeu que essas armas cada vez mais se mostram inviáveis para o mundo presente e futuro que as novas lideranças políticas pragmáticas querem.
      O fato do Brasil ter capacidade de fabricá-las já basta. E a grande questão AGORA é termos em nosso país instrumentos de dissuasão bélica a distância:
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      Nosso subnuc é vetor de dissuasão internacional por excelência, mesmo carregando apenas torpedos, coisa que nenhum submarino não nuclear pode fazer. E justamente o fato de ser uma arma imensamente cara de ser desenvolvida e mantida o tornam uma exclusividade dissuasória apenas para um punhado de países no mundo. Panelinha bélica que nosso país vai fazer parte.

      Quanto a sua fabricação com apoio francês somado ao nosso de desejo e capacidade de fazer grandes coisas (quando assim queremos – videm Itaipú etc) tenho por mim que resultará num subnuc no estado da arte… Com menor tamanho e massa correspondente que o deixarão muito mais jeitoso para navegações de costa e com bem menos perturbação magnética do ambiente que os modelos maiores americanos e russos, o que lhe possibilitará maior furtividade… depois os outros farão igual, não dúvido!

      É mais ou menos como os carros de seis ou oito cilindros que são ótimas máquinas, mas para o pau de toda obra bom mesmo é de quatro.

      Não é por que os outros não fizeram que o Brasil não pode fazer, logo logo, depois que esse nosso subnuc estiver navegando sem armas nucleares por qualquer mar, a inveja vai bater na porta do vizinho. Daí o tremendo despeito, para não dizer, receio, que seu projeto já está suscitando aí fora.

  5. Compramos tecnologia Alemã dos U-209, e foi grana alta, agr, são os escopenes, q vão ter outros nomes no BRASIL,pergaunto: pq sempre o número cabalistico de só 05 subs p + 8500 milhões de km de mar, a n amazônia azul?Pq? Sem AIP, o MESMA dos francos deixa rastro,espero q tenham acabado c isso,são + barulhentos que os Amur Russos, ….ante isso q nada e lá p 2020 ou +. Vide o n amarrado VLS.Trágico.Sds.

  6. Otima materia e quanto aos gastos prefiro super faturamento em tecnologia que tras beneficios ao pais do que super faturamento em copa do mundo que beneficia meia duzia de politicos lembren-se do ossorio construimos o melhor tamque do mundo nos anos 80 misturando varias tecnologias e o que poderemos fazer com a união de tecnologia alemã e francesa no caso do marinha e no caso do cistema AIP que no nosso caso é PIA ja em desenvolvimento assim que concluido é só almentar uma seção.

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