Carro de combate argentino TAM 2C

TAM2

O carro de combate médio argentinoTAM 2C é produto de um trabalho de modernização da versão primitiva VC executado durante dois anos no Batallón 602 de Arsenales (Foto via Geopolitica  Argentina)

Ivan Plavetz

A Direção Geral de Investigação e Desenvolvimento do Exército Argentino acaba de apresentar oficialmente o protótipo do carro de combate TAM (Tanque Argentino Medio) na versão  2C, produto de um trabalho de modernização da versão primitiva VC executado durante dois anos no Batallón 602 de Arsenales, localizado em Boulogne Sur Mer, província de Buenos Aires.

A nova configuração do TAM inclui capacidade de visualização diurna e noturna para a tripulação (condutor, artilheiro e comandante). Entre as principais características técnicas do TAM 2C consta: capacidade de seguimento automático do alvo, unidade auxiliar de potência, sistema de detecção de ameaças a laser,  sistema digital para controle de tiro, acionamento elétrico de giro azimutal da torre e de elevação do canhão, equipamentos de última geração para gerenciamento de batalha, comunicações externas e internas, bem como sistema de supressão automática de fogo na torre.

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O TAM  é um blindado principal de batalha (MBT) baseado no veículo de combate de infantaria da Henschel, conhecido como MARDER,  solução de engenharia encontrada para reduzir o tempo de desenvolvimento do projeto para as Forças Armadas Argentinas .

Concebido entre o final dos anos de 1970 e inicio dos anos de 1980, o TAM faz parte de uma família desenvolvidaa partir de um veículo básico, cujas variantes foram configuradas para atender os requisitos do Exército Argentino.

Parte dessas variantes estão dotadas com um canhão (o TAM 2C esta equipado com um canhão de 105mm), com metralhadoras de 7,62mm (normalmente duas) e lançadores de granadas fumigenas. Pesando pouco mais de 30 toneladas, o TAM é capaz de rodar a uma velocidade máxima de 75 km/h.

Segundo recente database, o Exército Argentino possui em seu inventario mais de 200 exemplares do TAM VC .

Fonte: Tecnologia & Defesa

10 Comentários

  1. Até tu Argentina….pode não ser o melhor do mundo ,mas pra quem diz que Maradona é melhor que Pelé,você já sabe o que eles acham do TAM.

  2. Falando nisso, será que não valeria apena modernizar os projetos do Tamoio e Osório?(com assessoria Russa ou Alemã é claro)

    • Certamente, porém o tempo de desenvolvimento seria demorado, a fim de obter um índice de nacionalização de componentes satisfatório. O Osório era um excelente MBT, mas era um Frankenstein a lá Gripen NG, foi projetado mais para aquela concorrência da Arábia Saudita do que para o EB, analisando bem, não havia necessidade de um MBT tão avançado. Se a tecnologia fosse nossa ainda justificava, porém for pra gastar dinheiro para montar “caixas pretas” aqui (como no caso dos E-725) é melhor pagar 250 mil euros por um Leopard2A4.

    • Coloca a conta no governo direitista entreguista do Collor… o cara até teve a cara de pau de internacionalizar as terras yanomamy, fechar o programa nuclear no Pará, e ainda quebrou a Engesa sem comprar nada deles… parabéns aos entreguistas… a história demonstra as suas qualidades!!

      E depois que caiu pra onde foi?? Foi morar lá nas terras do patrão, em Miami.. normal… entreguista serve pra isso mesmo… ser escravo e escravizar seu povo de consequencia!!

      Valeu!!

  3. Bom Dia
    Acho que para o Brasil seria mais facil acessoria russa para modernizar o projeto do osorio e do tamoio alem de que poderiamos desenvolver a partir desses projetos um tanque russobrasileiro, porque vamos combinar os russos nao dominam efetivamente a tecnologia de blindagem principalmente na parte frontal de seus tanques

    • Lucas Eduardo,

      É o contrário… Os russos evoluíram bastante no que diz respeito a arma blindada. Sua capacidade de construir tanques em nada deve ao ocidente. A diferença é que seus projetos até aqui buscavam construir em grande quantidade, reduzindo a sofisticação ao mínimo necessário para que fosse financeiramente viável. Contudo, a tendência dos grandes exércitos é uma redução de números, buscando equilibrar com qualidade. Ou seja, podemos esperar projetos russos de tanques cada vez mais sofisticados e totalmente equiparáveis aos ocidentais.

      Quanto a uma participação russa no Osório, isso poderia ser interessante, mas creio ser desnecessário… O Brasil hoje já possui o conhecimento necessário para fazer evoluir esse desenho básico sem ajuda externa.

    • lucas ta mais para um acordo com os alemães que para os russos, acredito que o brasil faria parceria co os alemães

      • Concordo Leonardo_sp…

        Sem dúvida os alemães estão na frente com a implantação no Brasil de uma subsidiária da KMW no RS… poderia-se estender essa parceria para a construção de um novo polo produtivo, um acordo de produção no Brasil, algo regional, como foi com o Guarani da Iveco, onde o projeto era claramente o do Puma italiano, e foi nacionalizado pelo Brasil já que foi um fracasso de vendas na Itália… ou como está sendo em parte com a Helibrás, que por enquanto monta, depois virá o nacional, lá pra 2020 dizem… vamos conferir!

        Valeu!!

  4. Já está obsoleto. Motivo:
    1) Não precisa de torre e canhão;
    2) A blindagem é frágil, por não ser inteligente. Qualquer tipo de munição moderna irá penetrá-lo;
    3) Eu o acho muito pesado. O ideal seria que voasse;
    4) Motor obsoleto. O ideal seria do tipo rotativo e descartável;
    5) Não é modular;
    Etc.

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