A EDS esta planejando novas configurações AEW&C , MP e ISR baseadas nas plataformas Legacy, Phenom e E-Jets (Imagem: Embraer Defesa e Segurança)
A Embraer Defesa e Segurança (EDS) e a Israel Aerospace Industries (IAI) podem juntar forças na exploração do mercado de plataformas aéreas destinadas a missões especiais.
A informação partiu de uma fonte israelense e as discussões em torno dessa possibilidade surgem principalmente em função das demandas existentes no Brasil e em outras nações latino-americanas.
A possibilidade de ampliação da cooperação entre EDS e IAI nessa área ocorre no momento em que as duas corporações estreitam laços tecnológicos por força do programa de modernização dos aviões de combate AF-1 (A-4K/KU Skyhawk) da Marinha do Brasil (MB) e da aproximação da IAI com a indústria brasileira em função do já definido programa KC-X2.
Com ralação aos AF-1 da MB, a divisão Elta Systems da IAI fornecerá os novos radares de controle de fogo multi-modo pulso-Doppler EL/M-2032 e a matriz esta executando o overhaul dos motores Pratt & Whitney J52-P408.
A EDS acumulou apreciável experiência em plataformas AEW&C (acima), ISR – inteligência, Vigilância e Reconhecimento – e MP (Patrulha Maritima) fornecendo aeronaves para a Força Aérea Brasileira (FAB) e clientes de exportação (Grécia, México, e mais recentemente, Índia). Fotos Embraer Defesa e Segurança
Nos últimos anos a Elta vem aumentando a variedade de plataformas desenvolvidas para missões especiais, entre as quais figuram alerta antecipado e controle (AEW&C), inteligência eletrônica (ELINT), vigilância terrestre e patrulha marítima.
O G550 CAEW (Conformal Airborne Early Warning) é uma das principais conversões executadas pela IAI (Foto: Israel Aerospace Industries)
No portfólio de desenvolvimento de plataformas AEW&C consta a instalação de sistemas em aeronaves Boeing 707, Gulfstream G550 e Ilyushin Il-76, e mais recentemente, trabalha-se na proposta de adaptação de aviões C-295 para AEW&C em colaboração com a Airbus Military.
A Força Aérea da Itália encomendou em 2012 duas plataformas AEW&C baseadas nos G550.
Um acordo de cooperação foi acertado com a Bombardier, o qual permite que a Elta ofereça o desenvolvimento de uma plataforma para patrulhamento marítimo baseada no turboélice comercial Q400 e outra para missões especiais e seus derivativos baseadas no jato executivo Global 5000.
A companhia israelense pode conceber também plataformas para missões especiais em aeronaves de maior porte, entre elas, o Boeing 737.
A EDS por sua vez, acumulou experiência em plataformas AEW&C, ISR (inteligência, Vigilância e Reconhecimento) e MP (Patrulha Marítima) fornecendo aeronaves para a Força Aérea Brasileira (FAB) e clientes de exportação (Grécia, México, e mais recentemente, Índia).
A empresa prepara agora a modernização dos E-99 da FAB. Ao mesmo tempo, passa a oferecer as configurações AEW, MP e ISR também baseadas nas plataformas Legacy, Phenom e E-Jets.
Muito interessante as relações de defesa Brasil-Israel, baseadas na cooperação e tratamento entre iguais. Bem diferente da da troca de espelhinhos por pau-Brasil preconizada por alguns sob o eufemismo de “Transferênfia di tequinúlugia”
de acordo…
Boa notícia, os israelenses tem se mostrado bastantes cooperativos e até agora não há notícias que venham contra eles.
Esse é um setor que temos deficiência e eles tem competência e expertise comprovada.Seria interessante termos um avião de patrulha marítima baseada no E-190 ou no futuro kc-390 quem sabe.
Que venham novas ideias e novos produtos e assim consigamos tanto reaparelhar nossa defesa com material de ponta como exportar algumas unidades.
a algum tempo atraz aqui no plano brasil teve uma noticia que falava que os israelenses estavam reclamando com os americanos ,para esses nao fazerem troca de conhecimento com os brasileiros para israel poder negociar tambem
PARABENS ao plano brasil que esta atento as noticias antes de varios outro meios
É este tipo de cooperação que o país precisa!
Essas relações até agora de desenvolvimento conjunto tem realmente parecido muito boas e de proveituo mutuo, minha única ressalva é a compra de empresas brasileiras pela Elbit. Mas realmente parece que essa relação vai ser muito vantajosa para ambos, e tem inclusive me surpreende um pouco visto a posição brasileira com relação a Israel e seus vizinhos, espero que isso não atrapalhe as relações. Agora também acho que talvez procurar a India para esses projetos possa ser uma boa, visto que eles já tinha interesse antes inclusive tinha feito uma proposta a Embraer se bem me lembro. Talvez ainda estejam.
Gostaria de ver também um provável P-190 no lugar P-3 num futuro não muito distante.