E.M.Pinto
Plano Brasil
Como já haviamos publicado no Plano Brasil, na matéria de Cláudio Queiróz de 2011* (leia matéria a seguir), Brasil e Rússia estariam levando em consideração o desenvolvimento conjunto de um porta aviões baseado num projeto francês.
Esta informação foi primeiramente divulgada no Plano Brasil que na figura de seu editor, na feira naval de San Petersburgo em 2011, pode conferir em primeira mão algumas informações referentes ao desenvolvimento dos refirodos porta Aviões que almejam a Marinha Russa.
Na ocasião em diversas conversas, aventou-se o interesse brasileiro na aquisição de dois navios cujas especificações encaixavam-se perfeitamente no porjeto da DCNS RXX ( PA 2), a mesma fonte indagou sobre o interesse russo na aquisição de pelo menos 4 navios, 3 dos quais seriam construídos em países extrangeiros, provavelmente França e Vietnã.
De lá para cá concretizou-se outra hipótese lá levantada, a da escolha e aquisição dos LHD da Classe Mistral, também DCNS. Entretanto a hipótese de um consórcio para a produção dos Porta Aviões parecia estar engavetada.
Entretanto, na ocasião da LAAD 2013 o diretor chefe da delegação Russa Ladygin, à frente do conglomerado Rosoboronexport na LAAD 2013, teria novamente levantado esta hipótese, cujo interesse construção parece ser partilhado por ambos os países.
Não é segredo que Brasil e Rússia pretendem desenvolver uma nova classe de navios desta categoria, o PAEMB, plano de articulação da Marinha do Brasil prevê a possibilidade de incorporação de dois navios desta categoria. Também não é segredo que depois dos EUA apenas a França hoje, e a Inglaterra em consórcio com a França na produção do seu HMS Queen Elizabeth, são capazes de projetar e construir navios na capacidade especificada pela Marinha do Brasil e provavelmente Rússia, o que faz dos Franceses potenciais parceiros.
Ao que parece, a retomada das conversasões mais uma vez confirma as alegações aqui apresentadas em primeira mão e com exclusividade aos leitores do Plano Brasil.
* Em razão da mudança de provedor, estamos ainda carregando matérias antigas de tal modo que esta se encontra indisponível por hora, em breve estará carregada e disponível. Entretanto, o leitor poderá ler a matéria de C. Queiróz na íntegra, ou memso buscá-la na internet pelos motores de busca encontrando-a em diversos sites que replicaram-na na altura, muitos deles inclusive dando-nos os créditos pela matéria como o caso do site Guerras&Armas e (clique para ler) a seguir a matéria na íntegra.
E.M.Pinto
Futuro NAE (Porta Aviões) da Marinha do Brasil
Autor: Claudio Queiroz
Plano Brasil
Nos ultimos meses de 2011, surgiu em alguns setores da MB algumas definições a respeito de sua aviação de asas fixas.
Inclusive algumas autoridades confirmaram publicamente em meados de dezembro de 2011 que o país começou estudos para definir as características de seus futuros Navios Aerodromos, sendo que o primeiro daclasse deverá ser incorporado em 2025.
Partindo do pressuposto que não temos expertise para esta empreitada, teremos que nos associar a algum construtor com possua a necessária, assim como algumas das características já foram definidas, inclusive o conceito CATOBAR (catapultas e gancho de paradas), sendo assim só existem dois países que constroem NAE com estas caracteristicas.
O primeiro e maior utilizador é os EUA, mas seus projetos são gigantescos, nucleares e muito onerosos para a utilização da MB, o outro construtor é justamente o patinho feio dos Blogs, os Franceses onde estão desenvolvendo dois projetos distintos, o primeiro é pela Thales em contrato do Governo Britânico onde foi chamado de Classe Queen Elizabeth e o outro projeto é o PA-2 ou RXX para a Marine Nationale Francesa.
O primeiro projeto apesar de ser muito capaz, caro e acima das pretensões da MB, é um projeto exclusivo para a Royal Navy, não sendo contemplado a princípio a capacidade CATOBAR.
O segundo é um projeto recente e aberto para participações de outros parceiros, sendo muito próximo dos estudos da MB.
PEÇA CENTRAL DE UM CARRIER GROUP
Como a peça central de uma força poderosa da aviação naval, um porta-aviões oferece uma vantagem estratégica graças ao seu domínio do ar / mar e projeção de poder e capacidade de ataque em profundidade. Depois de desenvolver e construir CVN Charles de Gaulle (1987-1996) DCNS agora está projetando a próxima geração oferecendo porta-aviões aumentando a capacidades de projeção de poder, de manutenção otimizado e melhorado a disponibilidade no mar.
O intervalo entre refits será ampliado e sua duração reduzida. Todos os sistemas serão mais acessíveis e manuseio de equipamentos melhorou muito. Intervalos mais longos entre refits que são mais curtos. O DSX PA vai oferecer manutenção melhorada e graças a melhor disponibilidade no mar para as lições aprendidas através da frota de apoio a nível do longo da vida. Especial atenção será dada às condições de vida para a tripulação reduzida de 900.
O navio irá acomodar uma ala de ar, uma equipe de comando e outros passageiros. Recursos do PA DSX projeto incluem ar / mar controle sobre uma vasta área, ataques greve contra alvos terrestres e marítimos, juntamente com missões como parte de um grupo de porta ou em cooperação com as forças aliadas. Em implantações operacional com uma asa de ar de 40 aeronaves, o DSX PA será capaz de realizar até 75 missões aéreas por dia por períodos prolongados.
PONTOS CHAVES
Navio com um sistema de propulsão poderosa toda-elétrica(esta caracteristica não é uma opção da MB) Melhoria da capacidade da aviação naval Tripulação reduzida (complemento de 900) Melhores nas condições de vida Um melhor acesso a todos os principais sistemas Velocidade: 18 a 22 nós(caso a opção da MB seja uma propulsão convencional a mesma pode atingir 30 nós)
DADOS TÉCNICOS
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