Efeito devastador de um ataque com torpedo Mk.48 ADCAP (Advanced Capability). A Marinha do Brasil, desde 2007, utiliza torpedos Mk.48 Mod.6 AT ADCAP

 

Mk.48 Mod.6 AT ADCAP   (3)

Submarino HMAS Farncomb SSG 74 da RAN, afunda ex-contratorpedeiro num exercício com torpedo Mk.48 ADCAP

O filme anexo mostra um treinamento de tiro torpédico efetuado, em junho de 1999, pelo submarino HMAS Farncomb SSG 74, da Marinha australiana (RAN) , tendo como alvo o ex-contratorpedeiro HMAS Torrens DE 53 também da Marinha australiana (RAN). O exercício conjunto das duas marinhas tinha como um dos objetivos testar os novos torpedos Mk.48 ADCAP (Advanced Capability), capazes de agir em águas rasas e com elevadíssimo poder de letalidade. O filme mostra como um único torpedo desse modelo inutilizou completamente o Torrens, um navio de 2.700 toneladas.

Mk.48 Mod.6 AT ADCAP   (2)

 

 Os cinco submarinos da Marinha brasileira (MB) – Tupi S-30, Tamoio S-31, Timbira S-32, Tapajó S-33 e Tikuna S-34, após utilizarem inicialmente os torpedos “Tigerfish” – semelhantes aos que afundaram o Cruzador argentino “General Belgrano” , durante a Guerra das Malvinas, estão, desde 2007, dotados dos novos torpedos Mk.48 Mod.6 AT ADCAP

 

 Mk.48 Mod.6 AT ADCAP   (1)

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5 Comentários

  1. O Belgrano foi afundado por torpedos Mk 8…
    Sei que a Wikipédia é uma fonte contestada, mas no tocante ao afundamento do Gen. Belgrano ela é bem confiável:

    “(…) Pelas 14h00 do dia 2 de maio, o Comando Estratégico em Northwood autorizou o HMS Conqueror a atacar o ARA General Belgrano.[22][30] Por volta das 16h00, depois de solicitar a confirmação da ordem e de se posicionar para o ataque,[22][26] o submarino britânico disparou três torpedos convencionais Mark VIII a partir de uma distância de aproximadamente 1,5 km.[30] O Conqueror estava equipado com os modernos torpedos teleguiados Mark 24 Tigerfish, mas o comandante Wreford-Brown optou por usar os mais antigos e potentes Mark VIII de 21 polegadas, armados com uma carga de explosivo torpex de 365 kg,[22][34] que tinham maiores chances de penetrar os bem protegidos costados do cruzador.[23][30](…)”

  2. Ilya, os argentinos, na guerra, tinham um único submarino (se não me engano) e este foi perdido. Imagina se os argentinos tivessem uns 5?

  3. Uma ultima observação… independente das razões ou de quem estava certo ou errado, se o TIAR tivesse sido observado (Tratado Interamericano de Assistência Recíproca) e a resolução por 17 votos a favor e 4 abstenções (Estados Unidos, Colômbia, Chile e Trinidad-Tobago) “condenando o ataque britânico à Argentina e solicitando aos Estados Unidos que cessasse sua assistência militar ao Reino Unido”, e a autorização para os países latino-americanos ajudarem a Argentina em caráter emergencial, deixando a porta aberta para uma possível ação coletiva contra a Grã-Bretanha (o que não chegou a se concretizar) talvez a história hoje fosse outra. Para mim, tanto faz Argentina ou Inglaterra, mas me incomoda ver o aparato militar deixado nas Malvinas pelos ingleses.

  4. Os argentinos tinham 2, mas só um operou, com restrições, e teve de voltar à base para não ser detectado pela FT britânica , frente a qual não teria a menor chance.

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