‘O Brasil tem um pré-sal em riqueza energética com o urânio’

uranio

Ex-vice-diretor da Coppe, especialista diz que país pode passar de sétima a primeira reserva mundial de urânio, já que só 25% dos territórios estão prospectados

Para novo presidente da INB, Brasil precisa aumentar a extração do combustível usado nas usinas

Por que a mudança na diretoria das Indústrias Nucleares do Brasil (INB)?

A INB é uma empresa mista, e a mudança é normal. Em toda e qualquer empresa se busca o aperfeiçoamento.

Como o Sr. vê o quadro atual do setor no país?

Minério nós temos. O que precisamos é alocar recursos para atender à demanda. O Brasil tem um pré-sal em termos de riqueza energética com as reservas de urânio. Nesse quesito, o Brasil hoje tem 309 mil toneladas e está atrás de Austrália, Cazaquistão, Rússia, África do Sul, Canadá e Estados Unidos. Isso é o que tem prospectado. Mas, no caso do Brasil, apenas cerca de 25% do território nacional foram prospectados. A tendência é o país ir para o primeiro lugar dessa lista. Mas uma coisa é ter as reservas, outra coisa é ser capaz de explorá-las.

O Brasil ficou para trás?

Houve uma indefinição sobre qual seria o tamanho do programa nuclear brasileiro nas décadas passadas, e não se fez os investimentos necessários. Hoje, a INB importa os materiais para a construção de Angra 3.

Quais serão as prioridades na INB?

É preciso definir, com todo o setor e todos os níveis do governo, o quanto de energia nuclear vai na matriz energética brasileira (atualmente, a parcela é de 2,7%). Um ponto fundamental é aumentar a produção do minério de urânio, que será necessário quando Angra 3 entrar em funcionamento.

E o nível de consumo atual?

Angra 1 e Angra 2 consomem hoje o equivalente a cerca de 400 toneladas por ano, que é a capacidade máxima da Mina de Caetité, que tem reservas de 94 mil toneladas. É preciso ampliar Caetité para 800 toneladas por ano e começar a explorar a nova mina (de Santa Quitéria, no Ceará), que tem mais 91 mil toneladas estimadas, o que adicionaria 400 toneladas por ano.

Fonte: O Globo via CCOMSEX

4 Comentários

  1. Tomare que o governo acorde finalmente para a inevitabilidade do uso da energia nuclear. Não tem para onde correr, nos precisamos criar uma industria de ponta no setor e participar da criação dos projetos das novas usinas de 3ª e 4ª geração, além das nucleares de fusão, que já estão sendo desenvolvida na França num consorcio multinacional(que o Brasil foi convidado, recusou e só vai fornecer o minério, e advinha qual minério é?). O pontencial hidrelétrico deve chegar a 100% provavelmente no fim do século se continuarmos no atual ritmo. E ai? Vamos correr para o que? Termoelétricas?

  2. Os srs. viram a reportagem sobre o Nióbio no site da globo? ” O Nióbio não pode alastrar toda a economia do país porque novas tecnologias serão desenvolvidas para sobrepujar suas características ímpares” “Nióbio sub-valorizado = meia-verdade” Rsrsrs.

    Vamos todos vender a preço de banana os produtos nacionais para não correr o risco de alimentar uma corrida por produtos melhores! ???

    Brasil 98% do Nióbio Mundial. 1 décimo do valor do ouro. Preço-subvalorizado = MEIA-VERDADE… ???

  3. os nossos maiores inimigos internos estão escondidos na imprensa sionista , o brasil tem que fazer uma reforma na lei para poder punir essas midias ,as ongns internacionais e a nossa midia sionista sao uma ameaça a estabilidade do brasil

  4. O nióbio é uma terra rara, por si só não é muito útil, mas ele é fundamental em ligas metálicas especiais, usadas em qualquer material que necessite de ser ultra resistente a temperaturas, pressões e impactos. O material em si não é importante, seu consumo mundial é baixo, tanto que China e Canadá dão conta atualmente da demanda mundial sozinhos quase, mas a tecnologia por trás deles, sim. Qualquer país que pretenda desenvolver tecnologia de ponta precisa ter dominio total dos materiais compósitos, por isso o dominio do material e das suas utilizações são importantes.

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