Com a ajuda do Pantsir-S1, autoridades brasileiras pretendem garantir segurança durante os futuros eventos esportivos no país.
Pantsir-S1
A Sociedade Anônima Fechada “KBP” está se preparando para abastecer o Brasil com sistemas antiaéreos de mísseis Pantsir-S1 e baterias antiaéreas Igla. Com novos equipamentos, o governo brasileiro pretende garantir a segurança durante a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de 2016, no rio de Janeiro.
A primeira visita oficial da delegação brasileira à KBP, encabeçada pelo Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas do Brasil, general José Carlos De Nardi, aconteceu no final de janeiro.
“O grupo incluía chefes do Comando Militar, especialistas em aviação militar, da – Marinha e do Exército, – bem como representantes do governo empresários, banqueiros e homens de negócios”, informou um comunidade da empresa.
A delegação com mais de 20 pessoas chegou, acompanhada de representantes da Rosoboronexport, do Serviço Federal de Cooperação Técnico-militar da Rússia e da Associação de Pesquisa e Produção “Sistemas de Alta Precisão S. A.”.
“No Brasil, dizem que sempre existe uma primeira vez, e essa vez chegou para as armas russas”, disse o chefe da delegação brasileira em seu discurso inicial. “Nossa delegação está aqui para que a sexta economia do mundo, o Brasil, adquira um sistema de defesa antiaérea como o da Rússia. Hoje, começamos a trilhar esse caminho.”
Em seguida, a empresa russa realizou uma apresentação do sistema antiaéreo Pantsir-S1, dando ênfase às suas peculiaridades construtivas e operacionais, como a combinação de mísseis e canhões, a precisão na orientação dos mísseis e a destruição de alvos com o sistema de mísseis e canhões em movimento, entre outros aspectos.
Além disso, segundo os produtores, a “arquitetura” do sistema está em aberto, e a pedido do cliente, ele pode ser instalado em qualquer veículo.
Ainda durante o encontro, o general José Carlos De Nardi ressaltou que o Brasil é um país parceiro, com interesse em trabalhar forma conjunta. Para tanto, os convidados ficaram interessados em conhecer as opções de contrato para a fabricação e fornecimento de componentes individuais do sistema, com transferência de tecnologia.
Os presentes também puderam conhecer o centro de treinamento, em especial as salas de aula para a formação de especialistas que operam o sistema de defesa antiaéreo “Pantsir-S1”, e ver exemplares de máquinas de guerra e do sistema.
Ao final da reunião, o chefe da delegação brasileira fez questão de agradecer a recepção calorosa. “De longe, não tínhamos uma noção precisa de como era o sistema, mas estou contente em conhecer esse produto de tão alta qualidade”, afirmou o general.
Publicado originalmente pela Tulskaya Pressa
Agora é esperar que de fato começa um processo de finalmente adptarmos nossas Forças Armadas para o combate do século XXI, na qual misseis são parte fundamental. Resta esperar que essa não seja apenas uma compra de oportunidade de meras 3 unidades, mas o começo de uma sequência de compras, transferências de tecnologia e desenvolvimento de novos equipamentos que venham finalmente a modernizar nossas forças. E também que o governo começe a levar a sério o setor, começando dando um orçamento decente a pasta, e principalmente, menos conversa e mais ação. A situação do FX-2 já se torno vergonhosa…