Helibras tem novo centro logístico

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Por Para o Valor, de São José dos Campos

A Helibras acaba de instalar, em Atibaia (SP), um novo centro logístico para atendimento aos operadores de helicópteros da marca em todo o país. Chamado de Bralog, o centro vai reunir as informações sobre pedidos de assistência técnica, venda de peças de reposição ou contratação de serviços de manutenção.

Antes do Bralog, esse trabalho era feito pela fábrica de Itajubá e por unidades espalhadas pelo Brasil, o que dificultava o atendimento mais ágil. A equipe de 40 profissionais que se dedicava a esta atividade na Helibras está sendo transferida para Atibaia, informou o vice-presidente de Suporte e Serviços da empresa, Flávio Pires.

Este mês entrou em funcionamento uma central telefônica de atendimento para registrar os pedidos de manutenção, reparo e peças. Até junho estarão disponíveis outros serviços, como verificação, administração de garantia, venda de peças de reposição, revisões e assistência técnica.

O novo centro também irá manter contato permanente com os clientes da Helibras, recebendo informações para montar um banco de dados que permita personalizar o atendimento de todos os operadores das aeronaves comercializadas pela empresa.

O Bralog será o primeiro grande centro de serviços de peças da Helibras na América Latina. Segundo Pires, a empresa investiu US$ 40 milhões em estoque de peças para o novo centro. O acervo inclui desde produtos de consumo até grandes componentes.

A Helibras alugou um galpão de aproximadamente 7 mil metros quadrados dentro do condomínio industrial Brazilian Business Park (BBP) para abrigar a nova atividade. A localização do centro, de acordo com o executivo, também é estratégica, pois fica a 45 minutos do aeroporto de Guarulhos (SP) e a 50 minutos do aeroporto de Viracopos, em Campinas.

“Boa parte das peças aeronáuticas vêm do exterior. Daí a necessidade de estarmos próximos dos aeroportos para receber e despachar os materiais”, disse. O processo de desembaraço das peças importadas pela Helibras da matriz na França, segundo Pires, será facilitado pelo regime de despacho aduaneiro Linha Azul, que libera em até oito horas as mercadorias. “Hoje ainda temos situações em que levamos até 15 dias para liberar uma peça”, comenta. (VS)

Fonte: Valor via CCOMSEX