Análise
ERNESTO LONDOÑO DO FINANCIAL TIMES
Cada vez mais, a guerra civil na Síria ameaça desestabilizar o Iraque, ampliando divisões sectárias em um país que ainda lida com as consequências da invasão dos EUA há uma década.
Autoridades iraquianas já expressaram sua preocupação em relação aos combates que vêm ocorrendo entre o Exército de Bashar Assad e a oposição armada na fronteira entre os dois países.
Há alguns meses, tribos sunitas do Iraque atravessaram a fronteira e se juntaram aos rebeldes contra o governo xiita alauíta em Damasco. Além disso, o Jabhat al-Nusra, grupo islâmico sírio responsável por muitas das vitórias rebeldes contra Assad, está intimamente ligado ao grupo sunita Al Qaeda no Iraque.
Muitos no Iraque temem que a situação na Síria leve a uma ampla revolta sunita por toda a região. O Iraque está encravado entre o Irã, uma república islâmica xiita que tem ajudado Assad, e países sunitas, incluindo a Turquia e países do Golfo, que estão apoiando os rebeldes.
Assim, ainda que Nouri al-Maliki, o premiê iraquiano, não seja fã do ditador sírio, ele parece estar disposto a fechar os olhos à ajuda iraniana para Assad. Maliki sente, cada vez com mais força, a ameaça de um futuro incerto com a perspectiva de uma vitória rebelde em Damasco.
Muito bom vcs voltando
fico feliz ,estava mesmo com vontade de ver reportagens sérias cmo a de vcs
Parabéns por estarem de volta.
Essa guerra na Siria vai acabar em mais guerras pelo Oriente-Médio,infelizmente.
Igual ao Plano Brasil, pela diversidade, pela liberdade de expressão, não há!!!
Felicito com entusiamo o retorno, estava com saudades do Blog!