HMS Queen Elizabeth atinge fase importante de construção

Glasgow, Reino Unido 11 de abril de 2012 – A construção do HMS Queen Elizabeth, o primeiro dos dois porta-aviões a serem montados pela BAE Systems para a Real Marinha do Reino Unido, atingiu uma importante etapa quando as duas seções gigantes do Bloco Inferior 04 (LB04) foram unidas, pela primeira vez, em uma execução precisa realizada no estaleiro de Govan. Medindo praticamente um campo de futebol, esta estrutura, a maior seção do casco em construção, é tão grande que se estendeu além das portas do galpão de montagem do navio, onde se encontra.

 

Com o auxílio de uma frota de 132 transportadores controlados à distância, a seção, pesando acima de 4.000 toneladas, foi cuidadosamente manobrada por duas horas em 100 metros de concreto, para se juntar ao resto do bloco, formando juntos a parte posterior do casco.  Na próxima semana, a equipe de engenharia tem à sua frente o processo de alinhamento das unidades e de fechamento da brecha de cinco centímetros, em preparação para a operação de soldagem do bloco.

De acordo com o diretor do projeto, Steven Carroll, “a operação de juntar o Bloco Inferior 04 marca o início de uma importante etapa na vida do bloco.  Assim que a junção for completada, e equipe passará a se ocupar de uma nova etapa na montagem do bloco, o que inclui a instalação de 12.000 canos e 100.000 quilômetros de cabos, antes de sua partida para Rosyth, ainda neste ano”, disse.

Abrigando as duas principais salas de máquinas, uma área médica e alojamentos, o LB04, quando pronto, pesará mais de 11.000 toneladas, elevando-se a uma altura de 23 metros e terá 86 metros de comprimento, por 40 metros de largura.  O bloco, que será transportado à Rosyth, no final do ano, será a última seção do casco do HMS Queen Elizabeth a chegar lá, onde será unida às demais partes do navio, em uma doca seca de montagem.

Em Govan, o trabalho também prossegue com a seção central do segundo navio, o HMS Prince of Wales.  Desde o momento em que o primeiro aço foi cortado, em maio do ano passado, mais de 80 unidades do LB03 já se encontram em produção.  Enquanto isso, a equipe da BAE Systems, em Portsmouth, se prepara para a transferência do Bloco Inferior 05 e do Bloco Inferior 02 do HMS Queen Elizabeth para Rosyth, nos finais de abril e maio, respectivamente.

Os portas-aviões HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales estão sendo entregues pela Aircraft Carrier Alliance, um parceria especialmente feita entre a BAE Systems, a Thales UK, a Babcock e o Ministério da Defesa do Reino Unido.  A BAE Systems tem um papel abrangente na gerência do programa da Classe QE, além de um central no projeto e na construção dos navios.

A Classe QE formará o cerne da capacidade militar britânica. Cada porta-aviões de 65.000 toneladas dará às forças armadas uma base militar de operações de quatro acres, capaz de ser posicionada em todo o mundo.  Os navios serão versáteis o suficiente para serem usados em operações que variam de suporte a esforços de guerra à ajuda humanitária em casos de desastre.

8 Comentários

  1. É uma pena que o Brasil também não pensa “grande”. Não sei como
    pretende entrar no conselho de segurança, ser considerado uma
    potência com as forças armadas e material militar antigo que tem.

    É tal coisa, temos verba para manter uma forças armadas atualizadas?
    Quanto será que custaria a manutenção de dois porto-aviões, por
    exemplo?

  2. Um moderno porta-avião é o sonho de qualquer marinha. Pena que por aqui, na sexta economia do mundo, estamos satisfeitos com navios na idade do lôbo, que só servem mesmo para perseguir a chapeuzinho vermelho.

  3. Enquanto isso…
    .
    Os pilotos britanicos continuam voando nos Rafales navais franceses no CDG….kkkkk….que royal mico.!!!

  4. “Enquanto isso…
    .
    Os pilotos britanicos continuam voando nos Rafales navais franceses no CDG….kkkkk….que royal mico.!!!”
    .
    Pois é né? Mas logo eles estarão voando de F-35, muito melhores que os autoproclamados “Omniroles”da vida né?

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