Após decretar a proibição da entrada do Prêmio Nobel de Literatura Günter Grass em Israel, devido a um poema no qual o escritor alemão culpa o país de ameaçar a paz mundial, o governo israelense agora é alvo de diversas críticas.
Nesta segunda-feira (09/04), o jornal israelense Haaretz considerou a decisão do ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, como “histérica” e “exagerada”. Yishai, do ultrarreligioso Partido Shas, declarou o Nobel de Literatura como “persona non grata” em seu país.
Em entrevista ao site da revista alemã Spiegel, o historiador israelense Tom Segev falou de um “passo absolutamente cínico e infantil do Ministério do Interior”. Segev disse que a motivação do ministério neste caso seria “assegurar seu futuro político”.
Em entrevista à emissora alemã ARD, o antigo embaixador israelense em Berlim, Avi Primor, disse neste domingo que a decisão do ministro do Interior seria exagerada e populista. “Acho que o ministro do Interior não conhece nada da Alemanha”, afirmou Primor, acrescendo que “ele está fazendo política interna, acho isso errado”.
Apoio em casa
Grass encontra apoiadores agora não somente entre os israelenses. Também na Alemanha, diversas vozes se levantaram em defesa do escritor. “A reação do governo israelense é desproporcional e não condiz com o tema”, declarou o porta-voz para assuntos de política externa da bancada parlamentar social-democrata em Berlim, Rolf Mützenich.
O diretor parlamentar da bancada do Partido Verde alemão, Volker Beck, afirmou ao site do jornal Handelsblatt que a medida é “irresponsável e democraticamente pouco inteligente”. “Espero que a decisão seja repensada”, declarou Beck.
Cartazes de apoio a Grass também puderam ser vistos durante as tradicionais Marchas de Páscoa, manifestações do movimento pela paz realizadas em toda a Alemanha durante o período da Páscoa.
Ameaça ao Irã
Em seu poema Was gesagt werden muss (O que precisa ser dito, em tradução livre), publicado pelo jornal Süddeutsche Zeitung na última quarta-feira (04/04), Günter Grass afirma que o Irã estaria ameaçado por um ataque nuclear de Israel, que poderia extinguir o povo iraniano. No poema, Grass acusa Israel de ameaçar a paz mundial como potência nuclear.
O ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, declarou, por sua vez, que o poema teria como objetivo “pôr mais lenha na fogueira do ódio contra Israel e seu povo”. O ministro do Exterior israelense, Avigdor Lieberman, disse que as afirmações de Grass seriam uma expressão de cinismo.
Já o governo iraniano elogiou Grass em altos tons. “Este poema irá sem dúvida contribuir para que a consciência ocidental adormecida seja agora despertada”, escreveu o vice-ministro iraniano da Cultura, Javad Shamaghdari, em carta ao escritor alemão divulgada pela agência de notícias Mehr.
No último sábado, o poema havia sido criticado pelo ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, ao jornal Bild am Sonntag: “colocar Israel e Irã no mesmo patamar moral não é algo espirituoso, mas sim absurdo”, afirmara Westerwelle. Sobre a proibição da entrada do escritor em Israel, porém, tanto Günter Grass quanto o Ministério do Exterior não quiseram se pronunciar. (Revisão: Mariana Santos)
“… Após decretar a proibição da entrada do Prêmio Nobel de Literatura Günter Grass em Israel, devido a um poema no qual o escritor alemão culpa o país de ameaçar a paz mundial, o governo israelense agora é alvo de diversas críticas.
Nesta segunda-feira (09/04), o jornal israelense Haaretz considerou a decisão do ministro do Interior de Israel, Eli Yishai, como “histérica” e “exagerada”. Yishai, do ultrarreligioso Partido Shas, declarou o Nobel de Literatura como “persona non grata” em seu país. …”==== Eu pensei q a midia dos judeus fossem td compradas pelo governo ultrareligioso dos filhos de Abraão. Dizer + o quê. Só faltou dizerem q o q os judeus fazxem com os Palestinos e pura covardia…Mt bom, nem td está perdido, acho.Sds.
Em en
apoio total a Günter Grass, atitude totalmente desproporcional por parte do governo israelense, tanto que grass tem apoio até em israel.
tenho certeza que o ocidente ira apoialo(Günter Grass).
Não creio que um ex-nazista e atual crítico de israel, tenha interesse em visitar o país. Talvez, pelo que disse ele esteja mais interessado em visitar teerã. Se fosse o contrário, tenho certeza que ele não seria benvindo ao irã.
Proibir o decrépito Gunter Grass de entrar em Israel apenas valoriza suas estúpidas e indefensáveis linhas, um armadilha a qual os israelenses não deveriam ter caído. Ademais, a eloquente carta de apoio subscrita pelo ministério da cultura do Estado fascista iraniano apenas vem reafirmar a afinidade existente entre os diversos matizes do fascismo, seja o fascismo histórico representado por Gunter Grass em suas linhas que transpiram saudades de seu tempo nas waffen – SS, seja pelo incondicional apoio prestado ao mesmo pela teocracia fascista de Teerã.
O cordeiro se afogando em seu próprio sangue, é o que parece a tragédia da Elite Israelense.
É lindo ver a “democracia” agindo!
aske…nazis
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“Nesta segunda-feira (09/04), o jornal israelense Haaretz considerou a decisão do ministro do Interior de Israel,Eli Yishai, como “histérica” e “exagerada”. Yishai, do ultrarreligioso Partido Shas, declarou o Nobel de Literatura como “persona non grata” em seu país”.
O que leva um mamífero como o sionista Eli Yishai(ministro do Interior de Israel),achar que o Prêmio Nobel Günter Grass deseja visitar Israel.
Há décadas,este país deixou de ser um exemplo de democracia para aquela região e hoje,se tornou uma ditadura enrustida;onde o medo e o terror sobre a opinião pública local, é a única coisa que sustenta aquele governo fascista sionista.
É…só pode ser coisa de quem é da “resistência”…Hahaha…
No mais, as criticas sofridas pelo ministro do interior de Israel apenas realçam as virtudes da democracia israelense, bem ao contrário da teocracia fascista e medieval iraniana onde os críticos do regime são perseguidos e presos. E lança um alerta para nós brasileiros tendo em vista as reiteradas tentativas do ParTido em atacar a liberdade de imprensa e querer instituir o famigerado “controle social da mídia”, verdadeiro cavalo de tróia destinado a ressuscitar a censura no Brasil.
a nossa imprensa é sionista e devemos combatela ,sobre a proibiçao de visitar israel faz me rir grande coisa programa de indio visitar um estado sitiado e segracional que ve maldade ate em como uma criança se veste ,o germanico esta certo esse pais chamado israel pode sim nos levar ao holaocausto mundial!e eu nao entendo como tantas midias brasileiras estao nas maos dos sionistas ,é realmente para se dominar um pais eles seguem seus dez mandamentos e dominar a imprensa é um deles.
Usou a poesia para trazer mais problemas em um cenáro instavel e de hostilidade ..
Tem coisas que só podem ser ditas depois que a pessoa já está muito velha, sem futuras pretensões….
Esse Grass e o FHC que o digam..
Se levantassem essas bandeiras que levantaram recentemente a algumas décadas atrás eles teriam sido jogados no saco dos exentricos excluidos