Ipen desenvolve novo tipo de combustível

Projeto teve apoio da Agência Internacional de Energia Atômica

O Centro do Combustível Nuclear (CCN) do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas Nucleares) deu um importante passo na área de fabricação de combustíveis. A equipe desenvolveu um combustível com alta concentração de urânio, equiparando-se ao que está sendo produzido e utilizado mundialmente.

O projeto começou no início dos anos 2000 e contou com aporte financeiro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que investiu algo em torno de US$ 150 mil. O combustível desenvolvido incorpora 4,8 gramas de urânio por centímetro cúbico, o limite atual para a tecnologia de dispersão à base de siliceto de urânio.

Para testá-lo e qualificá-lo os pesquisadores desenvolveram miniplacas combustíveis que começaram a ser irradiadas em junho de 2011 no reator nuclear de pesquisas IEA-R1, no Ipen. Um dispositivo especialmente desenvolvido pelo Centro de Engenharia Nuclear (CEN) do instituto permite a irradiação destas placas.

A equipe do CCN é movida a desafios e pretende montar uma fábrica de combustível. Esta primeira carga de combustível será utilizada no Reator Multipropósito Brasileiro e as próximas também serão fabricadas pelo grupo que alia competência técnica, experiência e muita seriedade para cumprir todas as exigências em termos de qualidade e segurança, respeitando o meio ambiente.

Fonte: spnotícias

 

11 Comentários

  1. Os tempos mudaram. Estamos indo direto à níveis superiores. Azar de quem não conseguir enxergar o que está acontecendo.

  2. O IPEN é uma instituição de excelência! Eu estudei lá – o que me tras muito orgulho deste tipo de realização.

  3. Mais um passo na consolidação e independência tecnológica nuclear. Agora além do processo de enriquecimento, e fabricação de combustível nuclear desenvolvido pela MB , temos o processo desenvolvido CEN. Como a densidade do Urânio é de 19,05 gramas por centímetro cúbico, a incorporação de 4,8 gramas por centímetro cúbico, equivale a um enriquecimento de aproximadamente 25 % .

  4. NÃO sei quanto aos outros colegas do blog,mas são noticias assin que me deixa cheio de orgulho desse PAIS apesar de tanta incompetência dos nossos politicos.Agora só falta liberar mais alguns tostões adicionais e terminar o nosso SUB.NUCLEAR.Parabens ao pessoal do IPEN,por acreditar nesse País,mesmo com recursos minguados conseguen MILAGRES!PARABENS!!!!!!!

  5. Fizeram isto com apenas U$ 150 mil, imagine se fossem U$ 150 milhões. Só lembrando, cada senador custa do meu, do seu, do nosso dinheiro, R$ 30 milhões por ano.

  6. Willes disse:
    “Fizeram isto com apenas U$ 150 mil, imagine se fossem U$ 150 milhões. Só lembrando, cada senador custa do meu, do seu, do nosso dinheiro, R$ 30 milhões por ano.”
    .
    Meu amigo, que analogia perfeita….
    Disse tudo e mais um pouco!

  7. eder disse:
    09/04/2012 às 21:25

    “… NÃO sei quanto aos outros colegas do blog,mas são noticias assin que me deixa cheio de orgulho desse PAIS apesar de tanta incompetência dos nossos politicos.Agora só falta liberar mais alguns tostões adicionais e terminar o nosso SUB.NUCLEAR.Parabens ao pessoal do IPEN,por acreditar nesse País,mesmo com recursos minguados conseguen MILAGRES!PARABENS!!!!!!! “======== Todos nós BRASUCAS ficamos mt orgulhosos de tais conquistas. E pedimos + invetimentos em setories da educação e defesa e teremos n própria industria Bélica de volta…P Ontem.

  8. Exatamente isso que eu iria falar Sr. Willes
    Cada Senador custa por ano R$ 30 milhões
    Cada Dep.Federal custa por ano R$ 15 milhões

    Sem contar vereadores, dep. estaduais e suas ramificações..lamentável.

    Enquanto isso nossos cientistas remam contra a maré com toda a BRAVURA que se pode ter um BRASILEIRO de VERDADE.

    ISSO É UMA VERGONHA.

    Parabéns á nossos veneráveis cientistas.

  9. Fico preocupado ao ouvir que a AIEA financiou parte das pesquisas.
    Ou fizemram isso porque foram ” informados erroneamente ” pelos pesquisadores , ou então estão de olho na tecnologia desenvolvida.
    Pois todos sabem muito bem, que a AIEA ( leia-se E.U.A ) é contra qualquer desenvolvimento tecnologico na área nuclear , por países ” não ” desenvolvidos ou em fase de desenvolvimento.
    Agora vem dizer que eles financiaram essa pesquisa , estranho , alguém ai se lembra de quando essa agencia quiria porque queria que nos , Brasileiros mostrasse-mos nossa tecnologia de ultra-centrífugas ?
    Eu me lembro !!!

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