Argentina ainda sem definição quanto a treinador

IA-63 Pampa

Desde a desativação dos 29 T-34 Mentor que tinha em carga, a Fuerza Aérea Argentina aventou várias alternativas, incluindo a produção sob licença do Aermacchi SF260 ou do Pazmany PL-2, o arrendamento ou compra de aeronaves de segunda mão, e até o oferecimento de utilizar os dez T-34C Turbo Mentor da Aviación Naval. Foi também falada a possibilidade de projetar e desenvolver uma aeronave localmente (o IA-73), que até foi anunciada mas da qual não há nada ainda de concreto até o momento.

Atualmente, a instrução do Curso Básico Conjunto de Aviador Militar (CBCAM) é feito com sete Piper PA-20-236 Dakota (não foi possível colocar em serviço os dez disponíveis), que pertenciam ao Instituto Nacional de Aviación Civil (INAC). Agora está sendo analisada uma nova possibilidade, que consiste em padronizar o “cockpit” do IA-63 Pampa com o do treinador alemão Grob G120TP.

O programa que a Grob Aerospace está oferecendo inclui o arrendamento do avião, com o pagamento sendo pelo número de horas de voo necessárias para cada etapa de treinamento (básico e avançado). A Grob forneceria as aeronaves necessárias (que seriam dez na linha de voo) e as peças de reposição. O G120TP é visto como a única plataforma sofisticada de treinamento básico e avançado que permitiria a substituição do Embraer Tucano, dos quais ainda há 27 em carga, mas apenas menos de dez em serviço. Mas nada ainda passou do estágio das idéias, e é necessária uma providência concreta, pois a situação é impossível de ser sustentada.

(Juan Carlos Cicalesi)

Fonte: Tecnologia & Defesa       

6 Comentários

  1. A Embraer poderia fornecer o que a Grob está oferecendo, padronizando interior dos aviões ¨-27 e IA-63.
    O Brasil poderia adotar o IA-63, remotorizado e com novos avionicos, como treinador avançado.
    Barato para todos, bom para todos.
    Mas dá para confiar na direção argentina?

  2. Parece até com uma notícia da força aerea brasileira. O sul coreanos já produziu o deles. É assim, vivendo correndo atrás do prejuízo.

  3. O pior que eles entraram em acordo com a Luftwaffe e vão vender e fabricar em conjunto com os Alemães 100 desses aviões.

    Acho que serão os novos treinadores da Luftwaffe.

  4. Até onde sei o treinamento básico é sempre realizado com avião turbo-helice, sendo assim, por que se especula a utilização do IA-63 Pampa que é a jato? Não entendi.
    De qualquer forma, o Brasil tambem precisa de treinador básico, pois nosso T-25 já está no osso e os T-27 são uma classe acima. Parece que uma empresa do Paraná fez um excelente projeto de um treinador. O Brasil poderia reequipar sua unidades e oferecer esses aviões aos páises da America do Sul. Como perdemos oportunidades nesse país.È incrível.

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