Abbas enviará ultimato a Israel para retomar negociações de paz

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, enviará um ultimato ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, com a intenção de retomar as negociações de paz, estagnadas desde setembro de 2010 e que ambos os lados tentaram retomar sem sucesso em janeiro.

“A carta está preparada e já foi pedido formalmente para que Netanyahu receba uma alta delegação palestina, que não contaria com a presença de Abbas, para poder receber esse ‘ultimato'”, confirmou à agência EFE uma fonte palestina que pediu para não ser identificada.

Na carta, o presidente palestino “faz uma ampla avaliação do processo de paz, desde as esperanças iniciais até o atual momento, em que o crescimento dos assentamentos colocou em perigo não só o processo de paz em si, mas também a solução de dois Estados”.

Abbas, por sua vez, questiona se Netanyahu apoia a solução de dois Estados amparado nas fronteiras de 1967, se está disposto a pôr fim na ampliação das colônias em território palestino, se cumprirá o compromisso de libertar os presos e se o mesmo pode se comprometer em “reverter todas as ações contra a Autoridade Nacional Palestina (ANP) tomadas desde o ano 2000”.

“Se Netanyahu não atender essas exigências, a ANP será obrigada a fazer com que Israel assuma as responsabilidades que a legislação internacional exige à potência ocupante, como fornecer serviços à população ocupada”, explicou a fonte. Apesar de Abbas não fazer uma referência direta à dissolução da ANP, esta é uma ameaça latente na carta.

Segundo o jornal Ha’aretz, Netanyahu também tem intenção de enviar uma carta para Abbas com o propósito de retomar as negociações de paz, mas “sem pré-condições”.

Nesta, o chefe do governo israelense mostrará sua disposição em discutir os principais assuntos deste impasse (fronteiras, segurança, refugiados, água, assentamentos e Jerusalém) e também insistirá em pedir aos palestinos o reconhecimento de Israel como lar nacional do povo judeu.

Apesar da iniciativa, os dois textos citados não apresentam novidades e mostram que ambos os lados envolvidos não apresentaram mudanças em suas posições, que, por sinal, são as mesmas que resultaram no fracasso da última tentativa internacional de retomar esse agonizante processo de paz.

Fonte: Terra

6 Comentários

  1. Até parece q vai ocorrer alguma coisa favarável ao Palestinos da parte dos seus algozes, os nefastos judeus.Os ianks/UE naa vão fazer p ajuda-los, às crianças presas , incomunícáveis, e até torturadas, os presos , à água , racionada , 70l por cada Palestinos p durar uma semana,e ainda esperam um tratamento melhor por parte destes,destes, destes..que lutem, q matem, q morram , + lutem…só assim vão ser olhados, vistos e kem sabe; obtenham o q desejam…lamento, + ñ acredito na honestidade e lisura das autroridades judaicas, só kerem enriolar e nada cederem aos Palestinos.Quem viver verá….lamentável. Trágico.Sds;

  2. É meu amigo abbas, é chover no molhado. A manutenção da sub-vida dos palestinos é o combustível que move o estado de Israel….
    Enquanto tiver gente faminta, sem acesso ao trabalho e nem a água potável, tendo ainda suas casas regularmente desocupadas a força, o discurso extremista palestino vai prevalecer… E naturalmente o terrorismo vai brotar pelas fendas do muro da lamentação e a população Israelense, sempre aterrorizada, vai dar todo o seu dinheiro para governos militaristas e também fundamentalistas…

  3. Troca de cartas inútil. Nenhum dos 2 lados vai ceder em suas reinvidicações. Mais fácil pegarem as cartas e mandarem pro Papai Noel. Talvez de mais resultado.

  4. 115 mil millones de dólares, ayuda de EEUU a Israel
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    EE.UU. ha entregado más de 115 mil millones de dólares al régimen de Israel durante años.
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    Según un informe del Servicio de Investigación del Congreso (CRS, por sus siglas en inglés), el régimen de Israel ha recibido más ayuda financiera de EE.UU., que la que proporcionó en su día a 15 países europeos para que se recuperaran de la destrucción causada por la Segunda Guerra Mundial.
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    Más de 67 mil millones de dólares de la ayuda proporcionada por Washington han sido destinados a fines militares.
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    Solo este año, el régimen de Israel ha recibido 3,1 mil millones de dólares, importe equivalente a un quinto del presupuesto de Defensa de Estados Unidos, añadió el informe.
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    Asimismo, el régimen de Israel está autorizado a utilizar las municiones de EE.UU., guardadas para emergencias, en los territorios ocupados, armamento valorado en 1,2 mil millones de dólares.

    Anualmente, Estados Unidos proporciona miles de millones de dólares a la economía y al sector militar del régimen de Tel Aviv, fondos justificados como parte del paquete de ayuda extranjera del gobierno y que provienen de los impuestos pagados por los ciudadanos estadounidenses.
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    A pesar de la grave crisis económica que ha obligado al Gobierno de Washington a aplicar medidas severas de austeridad y a llevar a la práctica mayores recortes en muchos servicios públicos, EE.UU. no ha reducido la ayuda de 3 mil millones al año que le proporciona al régimen de Israel.
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    ask/aa/msf

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    115 bilhões em ajuda, só esse ano 3,1 bilhões de dólares em ajuda militar, se o Abbas fala sério sobre negociar “paz”, ou é muito inocente ou está trabalhando contra os palestinos, donos dessa terra, não há o que negociar com invasores.

  5. EM QUANTO ISSO,LÁ NO LÍBANO…

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    Líbano quer mapa das minas colocadas por Israel

    Governo do Libano exige que Israel mostre os mapas informando onde foram colocadas minas no sul do país, na guerra de 2006

    O presidente do Líbano, Michel Suleiman, discursou ontem (4) por ocasião do Dia Internacional para a Sensibilização sobre as Minas e Assistência à Ação Antiminas, pedindo que a comunidade internacional exerça pressão sobre Israel para forçar o país a divulgar o mapa de distribuição das minas no sul do Líbano, ação que poderá acelerar a remoção das mesmas.

    No mesmo dia, o comandante das Forças da ONU no sul do Líbano, Paulo Serra, pediu que o Líbano e Israel concretizem um cessar-fogo duradouro.

    As minas terrestres e bombas que não explodiram (especialmente as bombas de fragmentação), restos da da guerra de 2006 entre os dois países, ameaçam a segurança dos habitantes no sul do Líbano.

    Até hoje, 29 pessoas morreram devido a explosões de minas e 264 ficaram feridas. Além destas vítimas civis, mais 14 membros de equipes de remoção de minas perderam suas vidas e outros 49 ficaram feridos.

    (*)Fonte: Rádio China Internacional

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    http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=180071&id_secao=9

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