BAE Systems eleva participação no projeto do KC-390

A britânica BAE Systems, segunda maior empresa do mundo no segmento de defesa, foi selecionada pela Embraer e pela Força Aérea Brasileira (FAB) para fornecer um novo sistema para o avião de transporte militar KC-390. Além dos componentes eletrônicos para o controle de voo da aeronave, a BAE será a responsável pelo fornecimento de parte dos controles gerais da cabine, conhecidos pelo nome técnico sidesticks ativos.O vice-presidente e diretor-geral de soluções para aeronaves comerciais da BAE, Ehtisham Siddiqui, disse que a escolha da empresa representa uma vitória estratégica para o grupo britânico e posiciona a companhia para fornecer uma solução de controle para a superfície do jato da Embraer.

O KC-390 é um jato de transporte de peso médio (20 toneladas), com duas turbinas, que pode ser reabastecido em voo e utilizado para reabastecimento no ar ou em terra de outras aeronaves. Treze parceiros já foram definidos para participar do desenvolvimento do cargueiro. A aeronave possui 60 intenções de compra, sendo 28 do Brasil, doze da Colômbia, seis do Chile e seis da Argentina.
“Este contrato adicional com a BAE Systems nos sistemas de controle de voo do KC-390 reforça nosso compromisso em equipar a aeronave com sistemas de ponta”, disse o vice-presidente sênior de Operações & COO da Embraer Defesa e Segurança, Eduardo Bonini Santos Pinto.
A BAE possui mais de 20 mil sistemas de controle de voo em operação em aeronaves comerciais e militares em todo o mundo. No Brasil, está presente por meio de um escritório em Brasília, que dá suporte aos equipamentos fornecidos às Forças Armadas, como canhões navais, radares e controles de voo para aeronaves comerciais.

Em 2011, a companhia assinou contratos com o governo brasileiro no valor aproximado de R$ 500 milhões. O montante inclui o projeto de modernização do primeiro lote de 150 veículos blindados sobre lagartas M-113, utilizados em transporte de tropa pelo Exército Brasileiro.

A Marinha do Brasil também fechou contrato com a BAE no fim do ano passado para a compra de três Navios de Patrulha Oceânica (OPVs) de 1800 toneladas e os serviços de suporte.

Para o KC-390, a BAE disputa ainda o fornecimento de outras partes, como os assentos e a blindagem da cabine, para a qual a empresa se associou a uma indústria nacional, exigência feita pela Aeronáutica.

O vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da BAE Systems na América Latina, Erik Hjelm, disse que o grupo pretende intensificar as parcerias industriais no Brasil nas áreas de defesa e segurança, trazendo sua expertise em projetos de interesse das Forças Armadas Brasileiras.

Fonte: Valor

19 Comentários

  1. q bela imagem…. cargueiros e blindados novinhos….. que bom !!!
    .
    Mais uma vez o governo vai calando a direitalha

  2. esse kc 390 vai ser quase 100% internacional,vai ter peças de um monte de país,vai ser pior que o tucano,se o brasil resolver vender esse avião para um país que tem alguma encrenca com algun desses fornecedores o negocio não vai sair…eta brasil veio…

  3. Esse é um projeto que certamente fará sucesso, já que tem grande participação estrangeira. Principalmente agora com essa grande empresa Anglo participando, se fosse só os mestiços seria uma droga. Calma amigos do Brasil, brasileiros como eu, não mudei, estou apenas fazendo um xiste com nossos colonados.
    De sério mesmo é que acredito no projeto, por força de nossa capacidade de criá-lo e produzi-lo para atender nossos interesses.

  4. Da outra vez eu não comentei… Que arte gráfica bem feita e inspiradora!… Inspira muitos sonhos… Mas, pensando bem, dependendo que quem estiver no comando supremo… O SONHO PODE VIRAR PESADÊLO!… Vai que resolvem mandar essa força expedicionária invadir as Malvinas, pra fazer média com a “irmana” argentina… Hehehehehe.
    🙂

  5. Tem gente que acha ainda que deveríamos ir contra os ingleses ( por causa das Malvinas ) e estragar essa aliança que se mostra bastante produtiva. Eles são ótimos parceiros, principalmente na área militar e não podemos perder essa parceria.

  6. isso sim e fundamental, capacidade locomoção e pranta resposta, e isso na arena de combate moderna se faz atraves de aviões e helis, muito bom

  7. Estratégicamente, a Marinha e o Conselho de Defesa Nacional (Congresso Nacional) deveriam escolher a TKMS para o PROSUPER – alem de ter um escolta e navio logístico imponentes, desde que atendam as necessidades da Marinha.
    Assim teríamos as maiores potências européias (Alemanha, França e Reino Unido) transferindo tecnologia pela última vez ao Brasil, equipando nossas forças armadas. Digo pela última vez ja que daqui em diante não dependeremos /teóricamente/ de material estrangeiro.
    DCNS, BAE SYSTEM e TKMS, trio parada dura!

  8. Não vamos poder vender pra todos, é uma pena mantermos mercado só mente pra quem eles querem é não aonde nos queremos!!

  9. Não estou criticando,esse projeto é muito bom principalmente para o Brasil mais que não vamos poder vender pra quem quiser isso nos não vamos não!!!

  10. Cabeça De jarro disse: 04/04/2012 às 00:51
    pq a venezuela não compra umas meia duzia tbm.

    Foi oque escrevi antes,eles não gostam da Venezuela então não vamos poder vender pra eles,estamos presos!! kkkkkkkk (rindo é chorando)

  11. Duvido que o Brasil não tenha mais que fazer troca de tecnologia porque muitas das suas compras é projetos só terá fim em 2030(ou inicio de entrega), até la já vai ter muitas forças Militares no mundo passando na frente do Brasil.
    É de novo teremos que fazer troca de Tecnologia,porque como vocês sabem aqui no Brasil não temos um investimento que se mantem.hora eles liberam Bilhões outra hora não temos mais nada!!

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