Sugestão: Gérsio Mutti
Governador das Malvinas diz que povo das ilhas não é oprimido e decidiu ser britânico
STANLEY – Nigel Haywood já representou o Reino Unido na Estônia e no Iraque, mas garante que seu trabalho mais desafiante está sendo agora, como governador das Malvinas. No ano em que a guerra entre argentinos e britânicos completa 30 anos e cresce a tensão entre os países, ele lidera o corpo diplomático britânico nas ilhas. Na capital Stanley, Haywood recebeu o GLOBO em sua bela casa, tomando chá entre quadros da realeza, para falar sobre a relação com a vizinhança.
Mariana Timóteo da Costa
O GLOBO: A economia das Malvinas realmente não depende mais do Reino Unido?
NIGEL HAYWOOD : As Falklands são completamente independentes economicamente, tudo que se ganha aqui, fica aqui. Esta é uma das grandes mentiras que a Argentina conta, que as riquezas malvinenses vão para os britânicos. O Reino Unido oferece apenas serviços diplomáticos e mantém a base de Mount Pleasant, que custa cerca de 70 milhões de libras por ano, uma porção mínima do orçamento militar britânico.
O GLOBO: Por que o senhor acha que a tensão com a Argentina aumentou?
HAYWOOD: Você teria que perguntar isso à presidente (argentina) Cristina Kirchner. Não temos interesse em elevar a tensão, mas reagiremos se a Argentina aumentar sua ameaça. Por muitos anos Buenos Aires divulgou mentiras sobre nós, mas agora temos que corrigir. Basta algumas horas nas ilhas para ver que o povo não é oprimido sob o domínio britânico.
O GLOBO: Houve, pré-1982, um interesse real por parte do Reino Unido de entregar as Malvinas aos argentinos?
HAYWOOD: Até os argentinos invadirem, muita coisa estava sendo negociada, mas sempre tropeçávamos em obstáculos porque percebíamos que os interesses dos malvinenses nunca eram atendidos. Qual é o ponto de descolonizar um país para outro colonizá-lo de novo? E mais: o povo é quem precisa decidir e o povo decidiu ser britânico.
O GLOBO: Por que a posição argentina encontra eco no resto da América do Sul? O Brasil, a Unasul, todos apoiam as demandas argentinas.
HAYWOOD: Há duas razões principais. A primeira é que a América Latina toda passou por um processo de descolonização no século XIX contra a Europa. Há um sentimento que rejeita um controle europeu. O segundo é uma grande tendência no mundo de formar grupos regionais. Eu adoraria, no entanto, que o Brasil, a grande potência regional, o Chile e o Uruguai pensassem que há coisas mais sérias com as quais se preocupar que não umas ilhas das quais a Argentina nunca foi dona. O Reino Unido tem uma relação incrível com o Brasil, pena que a Argentina dificulte tudo. Gostaríamos de manter o direito dos malvinenses à auto-determinação.
O GLOBO: Ou seja, direito de escolher o seu destino. O senhor acha que os malvinenses gostariam de ser completamente independentes do Reino Unido?
HAYWOOD: Eu não sei, aqui todo o mundo tem uma ligação muito forte com o Reino Unido. Na primeira metade do século XX, tantas colônias se tornaram independentes de nós, não temos nenhum problema com isso. Mas não há movimento de independência aqui. Outra pergunta para o Brasil: Por que os brasileiros só aceitam colônia ou país independente? Há outros modelos: a Guiana Francesa é parte da França, há muitos outros caminhos.
O GLOBO: Qual a importância das Malvinas para a estratégia militar britânica?
HAYWOOD: Mount Pleasant nos oferece uma base de operações no Atlântico Sul. Mas o motivo maior de termos uma base aqui é porque fomos invadidos! Queremos assegurar que isso não acontecerá de novo.
O GLOBO: E o poderoso destróier (HMS Dauntless), o submarino nuclear, o envio do príncipe William para cá. A Argentina acusa o Reino Unido de estar militarizando o Atlântico Sul. Como o senhor responde a isso?
HAYWOOD: O príncipe veio para treinar, se quisesse dar um caráter político à visita, teria aparecido em público. Somos signatários do acordo de desnuclearização do Atlântico Sul e o implementamos. Sobre o destróier: bom, vamos dizer que eu tenho um MAC velho e agora quero trocá-lo por um melhor. É apenas um upgrade militar. Quem provoca é a Argentina, impedindo voos para cá e proibindo navios de circularem com nossa bandeira pela região, proibindo empresas de petróleo de comercializar com a gente.
O GLOBO: Há chances para a paz com a Argentina?
HAYWOOD: Dar uma chance à paz seria retomar o diálogo. Nos anos 90, avançamos nos tratados de pesca, no licenciamento de voos e navios, mas agora tudo piorou. Se o objetivo da Argentina é ganhar as pessoas daqui, não está fazendo um bom trabalho. A Argentina espalha medo e desconfiança. Para se obter a paz, é necessário o contrário.
É nescessário que voltem a mesa e dialoguem sobre as ilhas,os ingleses não podem achar que as ilhas são mais deles do que dos argentinos!
Acho um engraçado essas manifestações de apoio aos Hermanos..
Uma duvida e a Guiana Francesa pertence a quem?!
Conquistamos Caiena em 1809 e devolvemos em 1817, hoje em dia o pessoal imigra ilegalmente para la para ganhar em Euro.
Ninguém da ilha quer cidadania argentina. Porque será?!
E quanto as Antilhas holandesas devem ser invadidas pela venezuela Também?
Déo Teixeira, e outros comentaristas aqui do blog,
Por que não se questiona a presença MILITAR E ADMINISTRATIVA da França controlando desde sempre a Guiana Francesa como seu território ultramarino?
E olha que a guiana é muito mais importante para o Brasil do que essa porcaria das Falklands/Malvinas que fica super longe do Brasil.
Acho uma idiotice os brasileiros se implicarem com a presença Britanica nas Falklands/Malvinas que na verdade nunca foi argentina quando na verdade deveria se preocupar sim é com a Guiana Francesa que SIM esta aqui colado com a gente..oras..
Haja paciencia para se ouvir tanta besteira de brasileiros preocipados com argentinos quando naverdade eles nunca se preocupam conosco, sempre votaram contra o Brasil na ONU…acorda brasileiros…a argentina acabara nos levando para o buraco que eles estão cavando. E nao venham me dizer que deixar os Britanicos lá, é deixar a OTAN la…fala sério…só se for para atacarem a argentina, pois a distancia para o Brasil é tão grande que nem durante a guerra de 82 se via esse perigo. Acorda Brasil, somos brasileiros e nao argentinos.
A Argentina cava seu próprio buraco e o Brasil faz toda questão de se jogar juntos com esses futuros traidores. O Brasil deveria ficar quieto e deixar a Argentina resolver seus próprios problemas.
As palavras do governador dizem muito… e ao mesmo tempo nada.
Primeiro, sobre a auto-determinação dos povos. O povo quer continuar sendo britânico? Evidente que quer. Os Kelpers são descendentes de britânicos. Nada mais natural que queiram continuar sendo… E não creio que os argentinos permitiriam uma dupla cidadania… Salvo engano, qualquer cidadão nascido nas Falklands tem acesso direto a Comunidade Européia…
Sobre a tensão… Inegável que os argentinos incendiaram a questão, que vinha ficando em fogo brando nos últimos 20 anos…
Sobre o interesse britânico nas ilhas… Ficou claro quando foi mencionada a base militar britânica… O Reino Unido sempre foi uma potência com interesses globais. Não será agora que abrirão mão disso…
Deixem a Heinecken(na foto) de fora disso! >0! Hehehe
Eu acho que o Brasil deveria ficar de fora dessa merda toda, deixar os 2 se acabarem sozinhos e de uma só vez, agora caso respingue porcaria pro Brasil aí sim poderia dar uma espetada tambem nos dois !
É com esta mesma conversa de autodeterminação que os colonizadores vão forçar a barra sobre nossos territórios indigenas! Abre o olho América do Sul!
Quem pode mais chora menos…
Com o ese belo exemplos os Indiginas ai do Brazil pode comesar apensar em levanta a Bandeira Yanke dentro da reserva pq eles nao sao oprimidos tbm 🙂
Esse negócio de Auto determinação muitas vezes é letra morta.
A Inglaterra só apela para isso, pois não tem mais onde apelar senão ela perderia as ilhas.
É a Globo fazendo seu trabalho de cisão a favor do colonismo. Revolvendo os espiritos colonos para aderirem a causa do anglicismo, onde sempre estiveram e quiseram estar.
O BRASIL tem q dar apoio a argentina, + nunca ficar refêm das burras do portenhos, temos de manter-mo uma certa equidistãncia deste rolo. Os argentinos tem de fazerem a coisa certa; ou atacam os ianglese ou vão aos fóruns internacionais será = o caso dos Palestinos e seus algozes judeus , os nefastos…sds.
Autodeterminação dos povos não é um conceito pró Europeus , Yankee ou da Globo.
Na realidade é um dos princípios que norteiam a Republica federativa do Brasil leiam o art. 4 da constituição federal do Brasil. Tá logo no inicio… Vocês conseguem!
Eu pessoalmente não tenho nada contra os Argentinos se eles tiverem competência para conquistar, seja politicamente, seja economicamente ou seja pelas armas bom para eles. mas até o momento a Inglaterra se demonstra melhor em todos esses aspectos.
E o pior de tudo que a parte mais intransigente é justamente a mais fraca.
como diria os Argentinos, que pensam que sao ingleses, anyway. The monkeys from Brazil segue o que a gente quer porque estamos amarrando a todos a trataos fajutos como Mercosul, Unasul etc etc, que para nos Argentinos, usamos estas aliancas como um forum pra conversar sobre Malvinas,malvinas, Malvinas. Aos Argentinos nao interessa sapatos do Brasil, oleo da Venezuela etc etc.interessa chamar esses aliados na hora de votar com eles contra os Britanicos…Marco Aurelio garcia, nosso Raputin Tupiniquin esta orgulhoso de entregar o Brasil em mais uma anti americanismo/britanico. He is a true Terceiro Mundista esquerdopata
Não se iludam os amigos, essa ilha pode virar um cavalo de troia amanhã, o Brasil se quiser ser efetivamente o gde guarda chuva da america do sul ou do hemisferio sul aliando sul americanos e africanos tem que tomar posiçao sim, e dos argentinos!Senão vamos todos pro salve-se quem puder!Aí os desenvolvidos do norte sim, vencerão sempre!
É complicada esta obsessão da Argentina com as Malvinas/Falklands, quanto mais pressionarem e isolarem, mais britânica e europeia se tornarão aquelas ilhas.
Se houvesse intercambio de comercio e pessoas com o continente sul americano e especialmente com a Argentina, aumentária a dependência das Malvinas com o continente e a população se mesclaria com os sul americanos e haveria um equilibrio.
Do jeito que as ilhas estão sendo isoladas, só existem por lá ingleses, australianos, neo zeolandeses e norte-americanos , toda a turma anglo-saxã…O que é justamente o contrario dos interesse do continente sul americano.
E o exemplo da Guiana Francesa é pertinente, basta observar que a mesma, que nunca foi isolada/boicotada do resto do continente, tem a maioria da população constituída pelos mulatos, como resultado da contínua mestiçagem dos grupos procedentes da Europa, da Ásia, África e indigenas, assim como de outras partes da América do Sul.
Ou seja: o território é francês mas a população é sul americana…Por isto, acho que é muito mais facial a Guiana francesa se tornar independente da França do que as Falklands britânicas se tornarem Malvinas argentinas…
se eu ,paulista quiser me alto determinar marciano, faça eu o que quiser, não serei marciano !! pelo simples motivo, DE EU NÃO TER NASCIDO E NEM TER SIDO CRIADO EM MARTE, assim como os indios do xingu não serão norte americanos, e muito menos independentes no meio do brasil,
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a guiana francesa e na minha opinião uma vergonha para america do sul sim, teritorio internacionalizado da amazonia, onde se treinam mercenarios da legião estrangeira,mas ao contrario das malvinas, la sim existe uma população nativa ( nativa no sentido cultural, não decendentes deste ou daquele, isso pouco importa)que deve ela decidir seu futuro.revoluções devem ser tocadas pelo seu povo, pra que tenham legitimidade.
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as malvinas não, la tem uma população subsidiada estrategicamente( meia duzia de gatos pingados) que ão tem nada que a ver com sul americanos, e que entregam os recursos de parte da costa sul americana de graça para euroupeus, ou seja, COLONIA, sem dizer que são uma GRAVE agressão a soberania da argentina, em sua costa maritma, assim como seria se a ilha de trindade, no espirito santo, quase em cima do pré-sal, ainda estive sob o julgo ingles !!!
Neste momento o que seria realmente de valor para os interesses dos países do Atlantico Sul ,Argentina, Uruguai e Brasil. Seria um acordo entre Argentina e Inglaterra, que garantise aos habitantes das ilhas a livre determinação.
Se quiserem continuar sendo britânicos que sejam…no mesmo acordo se restabeleceria o comercio e transporte livre de pessoas e mercadorias entre as ilhas e o continente.
Em troca, os ingleses se comprometeriam em desmilitarizar as ilhas britânicas do Atlantico sul e de mante-las assim no futuro…Sem forças da OTAN no Atlantico Sul!
Henrique disse: 03/04/2012 às 14:48 É com esta mesma conversa de autodeterminação que os colonizadores vão forçar a barra sobre nossos territórios indigenas! Abre o olho América do Sul!
Caro Henrique – você disse tudo mesmo!! Eu vejo o apôio do Brasil à Argentina nesta questão, como uma esperança de apôio a nós mesmos, se um dia a nossa Amazônia for ocupada por uma potência européia ou americana.
Quero ver por qto tempo a Inglaterra aguenta os custos das Malvinas sem retirar petroleo de la´. E retirar petroleo a 14 mil Km de distância e manter uma força de defesa, não deve ser nada barato e facil. Principalmente com a Europa em crise, a econômia Inglesa não esta tão bem ou imune a crise.
Quando o UNASUL começar a PROIBIR qualquer EMBARCAÇÃO com BANDEIRA PIRATA aportar em sua costa isso pára. Os PIRATAS da BRUXA Beth II não terão como reclamar. Por falar em PIRATA BRITÂNICO, daqui há uns dias vão colocar a venda o Palácio de Buckingham e o Big Ben, sem contar que perderão a ESCÓCIA e a IRLANDA, vai ser um aiaiai uiuiui da MAFIOSA REALEZA.
Só a proximidade com a argentina não é razão para os hermanos querer a posse das ilhas, se fosse assim logo iriam querer também o rio grande do sul. Além da guiana francesa que foi citado acima, que é um departamento ultramarino francês, a frança possui a nova caledônia, vizinho a austrália, ilhas na costa africana; a rússia possui ilhas próximo ao japão; a groelândia próximo ao canadá, que pertence a dinamarca, etc. A argentina só conseguirá mudar alguma coisa, na mesa de negociação, pois na marra não é páreo para os ingleses.
A Argentina está utilizando o assunto Malvinas como fundo político para desviar atenção de seus problemas internos, o Brasil tem que ficar atento para não ser arrastado para um eventual confronto isto so nos traria prejuízos e ainda nos colocaria em situação vexaminosa enquanto a capacidade de resposta, tendo em vista o sucateamento da nossa força. Vamos comer pelas beradas, para não nos queimar,exercer uma papel de mediador é muito mais interessante.
O melhor é mesmo ficar neutro. Deixem os 2 se entenderem ou se saírem no tapa nós separamos a briga e saímos como mocinhos da história. Mas ainda prefiro ficar do lado dos ingleses. Ainda se mostram melhores aliados que os Argentinos. Claro que como vizinhos temos que manter boas relações também mas esse negocio das Malvinas já virou palhaçada. Os argentinos tão mexendo com os ingleses já com o propósito de jogar A Mer… no quintal da vizinhança se algo der errado.
De onde deriva o dreito Argentino sobre aquelas ilhas???
Reclamam que têm direito – ou que lhe davam jeito (riquezas locais e proximidade da antartida.
Na hipótese das ilhas passarem a domínio argentino não seria isso colonização???
Ou invasão?
Os naturais não devem ter uma palavra a dizer?
São comuns os post reclamando da imposição de direito pela força que foi usado duante milénios.
Felizmente essas práticas vão sendo banidas nos países civilizados.
Exceptuam-se países totalitários (que subjugam minorias e promovem genocidios) onde o fanatismo é aceite como boa prática.
Os valores que regem os países não devem ignorar os direitos humanos, incluindo o de autodeterminação.
As Malvinas devem ser argentinas contra vontade dos naturais?
Isso não será imposição do direito pela força???
Megalomanias de potencias militares e ou económicas são chavões para mobilizar idiotas para causas sem justiça.
É urgente raciocinar com lógica e segundo valores humanistas, caso contrário as coisas complicam-se.
Os argentinos não têm direito ás ilhas por descoberta, posse, colonização, exploração, beneficio, continuidade geográfica, … nem pelo uso da força, porque tentou e perdeu.
Mascarar problemas de má gestão do país mobilizando vontades para assuntos marginais devia ser crime, ou pelo menos punido politicamente nas eleições.
A Senhora Cristina deve esforçar-se para melhorar a qualidade de vida dos argentinos. Esse é o seu dever, não o de alimentar fantasmas.
Os argenyinos estão certos em sabotar td e qlq inicativa de Inglese e BRASILeiros p se aproximarem, ele querem nos manter reféns de n palavras contra a presença do inglese nas malvinas,eu faria isso tbm. Tolos somo nós, se cairmos nessa intriga de 3ª categoria…esses portenhos são uns traíras sem vergonhas.sds.
Ao E.M.Pinto, amigo, está fzendo falta às ferramentas de correção do antigo Blog; pf. queira ultimar os mesmos. sds.
deixa os hermanos se matarem
nao temos nada a ver
foda que o brasil nem tem como responder um ataque