Thales entrega primeiro radar RBE2 AESA de produção para o Rafale

Radar RBE2 de tecnologia AESA

A francesa Thales divulgou nesta sexta-feira (30) que entregou o primeiro radar RBE2 de tecnologia AESA (active electronically scanned array- varredura eletrônica de matriz ativa) para a linha de montagem final do supersônico Dassault Rafale, localizada em Mérignac, França. O equipamento será instalado no avião de série C137, o primeiro dotado com essa nova capacidade. Esse Rafale esta escalado para ser entregue para a Direction Générale de l’armement –Diretoria Geral de Armamentos (DGA) no próximo verão europeu.
Um abrangente programa de testes de três meses de duração será conduzido com o RBE2 AESA na base aérea de Istres, visando demonstrar as qualidades desse radar e confirmar os níveis de performance antes da entrega para a Dassault Aviation.

Segundo a Thales, a prontificação deste primeiro exemplar de produção do RBE2 AESA esta de acordo com o cronograma especificado no contrato, demonstrando a maturidade tecnológica  do novo equipamento e confirmando a liderança da empresa na área de radares para aviões de combate na Europa.

A Thales afirma que o RBE2 AESA adiciona ao Rafale inúmeras vantagens:

1-  Alcance estendido para compatibilizá-lo totalmente com os últimos modelos de mísseis de longo alcance e de ultima geração, como por exemplo, o Meteor, isso combinado com a habilidade de detectar alvos de baixa assinatura radar.

2-  Alta confiabilidade para reduzir custos de operação e garantia manutenção minima de seus sensores por um período de 10 anos.

3-  Formato de onda otimizado para imageamento de abertura sintética (SAR) e resistente a interferências (jamming).

9 comentários em “Thales entrega primeiro radar RBE2 AESA de produção para o Rafale

  1. Sera que Deu mesmo Brasileiro?Se ele for realmente Brasileiro o Napoleão Anão do Sarkosy perde a eleição para o candidato socialista e a França e a Dessault se tornam mais maleaveis para sair uma boa parceria França-India-Brasil com o repasse na integra do Rafale.Fora isso melhor buscarmos outro fornecedor.Ou vende o programa completo ou fica olhando pra ele vendo-o extinguir-se.Ou a França abre o jogo ou dentro embreve estara comprando Typhon ou SU35.

  2. “…Segundo a Thales, a prontificação deste primeiro exemplar de produção do RBE2 AESA esta de acordo com o cronograma especificado no contrato, demonstrando a maturidade tecnológica do novo equipamento e confirmando a liderança da empresa na área de radares para aviões de combate na Europa. ….”==== Só espero q os n rafales venham ekipados c esse novos radares AESA…p ontem.Sds.

  3. wagner jorge bh pode ficar tranquilo se o Brasil comprar o Rafale vai levar esse Radar,a India que já escolheu o seu receberá o seu Rafale com esse Radar,o F18SH tb tem um radar Aesa.

  4. Camaradas,

    Realmente é uma grande conquista para os franceses, mas…

    Outros fabricantes europeus estão desenvolvendo equipamentos mais modernos e capazes.

    O radar Raven, desenvolvido para o Gripen NG, por exemplo, tem um sistema conhecido como Swash-plate, que amplia o cone de varredura ( fazendo com que o radar “enxergue” num ângulo de abertura maior ). O mesmo pode ser dito do “Captor-E”, sendo desenvolvido para o Typhoon e que possui recurso similar.

    Para entender o que isso representa, vamos ilustrar a seguinte situação:

    Caça A SEM Swash-plate.

    Caça B COM Swash-plate.

    O caça A, dotado de AESA sem Swash-plate, trava contato/radar com um inimigo. Ele dispara seu míssil e curva para lado ou busca evadir-se para não ser detectado, colocando seu míssil fora da cobertura do cone de varredura. Assim sendo, o míssil somente vai até o ponto previsto para impacto, inicia uma busca e caso não encontre nada, perde-se no espaço.

    O caça B, por outro lado, pode proceder da seguinte maneira. Após travar contato e lançar seu míssil, se vira-se para o lado, poderia manter o míssil sob cobertura de seu radar, possibilitando assim que o armamento recebesse atualização durante o vôo, aumentando as chances de acerto.

    Segundo divulgado, o radar do Rafale teria algo em torno de 830 módulos transmissores/receptores de sinais ( os TRMs ). Daí que o radar AESA do F-18 E/F tem algo como 1100 TRMs. Isso não implicaria num menor alcance em si por parte do radar francês, mas o número de TRMs menor poderia representar perda na recepção do sinal de retorno, o que tornaria, em teoria, o radar menos eficiente. Resumindo, o caça francês, em teoria, teria que aproximar-se mais do alvo para fazer um “lock” e soltar sua munição…

  5. Correção:

    Ao invés de: “Outros fabricantes europeus estão desenvolvendo equipamentos mais modernos e capazes”, leia-se: “Outros fabricantes europeus também estão desenvolvendo equipamentos modernos e capazes”.

    O radar francês é tão avançado quanto qualquer um de seus congêneres. A questão principal, que esse entusiasta acredita ser uma solução engenhosa e que, teoricamente poderia trazer maior vantagem, é o Swash-plate, que amplia o angulo de varredura. Isso não torna o radar francês menos avançado. Apenas dá a ele outras características.

    Peço desculpas por qualquer confusão.

    Correção:

    Ao invés de: “…se vira-se para o lado…”, leia-se: “…se virasse para o lado…”

    Perdão pelo erro de português.

  6. RR
    O número de transmissores e receptores de sinais dos radares é simplesmente um segredo militar guardado por sete chaves, pode ter a absoluta certeza que esses números não passam de um chute.
    sds

  7. Agora esta pregação do Swash-plate…

    A MAIOR vantagem de se adotar um radar de varredura eletrônica é JUSTAMENTE não ter partes móveis e mecânicas….

    Os radares americanos tem por acaso Swash-plate ???

    PORTANTO a afirmativa que necessariamente os FUTUROS radares do Gripen NG e do Eurofighter Typhoon é NO MÍNIMO discutível….

    Se seu MARAVILHOSO Swash-plate der pau ou tomar um estilhaço e ficar travado ficarás com um RADAR AESA bem inferior, com um cone ridiculamente pequeno e numa direção aleatória e torta em relação ao eixo da aeronave…

    E de forma INDISCUTÍVEL um AESA com Swash-plate significa maiores gastos de manutenção, MTBF (Mean Time Between Fails) bem menor em relação a uma AESA puro e uma vida operacional da unidade de radar MENOR…

    É tudo uma questão de ponto de vista MEU CARO…

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