Entenda a disputa de Argentina e Reino Unido pelas Malvinas

Infográfico traz informações sobre o arquipélago e o conflito iniciado há 30 anos com a invasão argentina em 2 de abril de 1982.

Completam-se na segunda-feira dia 2 de abril os 30 anos da Guerra das Malvinas, iniciada após a invasão do arquipélago por forças argentinas enviadas pelo então ditador Leopoldo Galtieri. O conflito, que acabou 74 dias depois com a rendição argentina ao Reino Unido, ajudou a pôr fim aos sete anos de ditadura argentina (1976-1983) e garantiu a reeleição da vencedora, a então primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.

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Mas o desfecho do conflito de 2 de abril a 14 de junho de 1982, que terminou com 655 argentinos e 255 britânicos mortos, não acabou com a disputa pela soberania das ilhas do Atlântico Sul. Desde então, a Argentina tentou quase todos os métodos para que o Reino Unido aceitasse negociar a soberania, como estabelece uma histórica resolução votada pela Assembleia da ONU em 1965. O Reino Unido rejeita a discussão com o argumento de que os kelpers (habitantes das ilhas) querem continuar sob soberania britânica, instituída no arquipélago em 1883.

A América Latina, mais unida que há 30 anos, vem reforçando a posição argentina em sua reivindicação de soberania e ressuscita, com o Brasil na liderança, uma iniciativa para controlar o Atlântico Sul. Esse apoio deve ser corroborado na Cúpula das Américas de Cartagena, em abril.

Apesar de isso constar na agenda dos países latino-americanos há décadas, o endosso à Argentina aumentou depois que o Brasil descobriu gigantescas reservas petroleiras em alto-mar em frente à sua costa. O potencial petrolífero das Malvinas foi peça-chave no recente atrito entre Argentina e Reino Unido, uma vez que empresas britânicas iniciaram prospecções em 2010, embora com um resultado aparentemente limitado.

O recente envio à região de uma fragata britânica e do príncipe William em uma manobra militar alimentou essa tensão e levou a Argentina à ONU para acusar Londres de militarizar o Atlântico Sul. Em meio a esse aumento de tensões, os países do Mercosul e associados se comprometeram em dezembro a proibir a entrada em seus portos de barcos com bandeira das Malvinas, o Peru acaba de cancelar a visita de uma fragata britânica, e o presidente equatoriano, Rafael Correa, chegou a propor a adoção de sanções contra o Reino Unido.

Fonte: Último Segundo

16 Comentários

  1. O que faltou para Argentina foi Apoio total das força armada,treinamento,tatica de ataque,equipamento novos ou em dia.
    Foi na a cara e coragem com uma das melhores tropa maritima do planeta.
    O brasil ficou neutro mas que ajundou Argentina nao ser destroindo por armas nuclear sim se foi.
    Valeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu

  2. Entender ????????????
    Entendi isso a muitos anos atrás, aliás em pleno conflito, tem gente que não entende, mas sem dúvida, o motivo é bem claro como disse o David Cameron quando esteve no Brasil, que pretendia ver a relação Brasil e reino unido voltar ao SÉCULO 19, ou seja de subserviência, escravidão, medo e COLÔNIA.

    http://www.reino-unido.net/fotos/mapa-imperio.jpg

    Estenda-se sua intenção a toda a América do Sul, claro. Se o maior, mais populoso, mais forte economicamente cair, com os outros acontecerá o que?
    Esses caras não entendem que o império deles acabou.

    http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5692808-EI8140,00-Ilhas+Malvinas+polemico+vestigio+do+grande+Imperio+Britanico.html

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico

  3. Se a argentina não tivesse invadido as ilhas falklands em 82 e optado por negociar, talvez já estaria de posse das ilhas. Na época era mais fácil, a população local era menor, não havia o ódio dos kelpers, e nem havia o petróleo, e tampouco muito interesse dos ingleses pelo local. Mas a arrogância dos hermanos estragou tudo.

  4. Camaradas,

    Apesar de tudo o que foi dito, o Reino Unido travou sim uma luta dificil com a Argentina.

    Em diversas áreas os argentinos trabalharam muito bem, tais como na operação dos radares em Port Stanley, que garantiram vigilância da região, auxiliando nos ataques e nas missões aéreas de ressuprimento das ilhas. E seus operadores souberam bem como atuar nos aspectos da guerra anti-radar.

    As missões das unidades de transporte foram levadas a cabo com coragem, levando todo o tipo de cargas e evacuando feridos.

    A atuação dos Super Etendard também foi exemplar. O afundamento do destroier Sheffield teve repercução mundial. Outro afundamento, talvez a vitória argentina mais importante, foi o transporte Atlantic Conveyor, que afundou com boa parte dos suprimentos destinados a recaptura das ilhas, em particular todos os helicopteros Chinooks ( exceto um ), o que deixou os britânicos virtualmente a pé… Mesmo a utilização de outros helicópteros dos navios não pode compensar inteiramente a perda…

    Agora, o “calcanhar de Aquiles” dos argentinos sem sombra de dúvida era a parcela de equipamento indadequado. Aeronaves como os Mirage III eram interceptadores razoavelmente avançados para a época, mas por conta da “perna curta” mostravam-se inadequados para defender as ilhas, tão distantes quanto são do continente. Os Daggers padeciam do mesmo problema de raio de ação. Sem poder reabastecer em vôo, os pilotos eram obrigados a ficar com um olho no horizonte e outro no medidor de combustível. Mesmo uma manobra mais “acentuada” sobre as ilhas poderia custar-lhes o retorno seguro… Também não possuiam qualquer equipamento eletrônico avançado. E isso apenas reforça a coragem que seus pilotos demonstraram, tendo que voar em condições tão desfavoráveis.

    Os mísseis também utilizados eram por demais defasados em relação ao AIM-9L utilizado pelos ingleses. Enquanto os aviões argentinos tinham que encaudar o adversário ou ( salvo engano ) no máximo se colocar num ângulo de 90° em relação ao eixo traseiro do inimigo, os ingleses poderiam disparar frente a frente se desejassem. Essa era uma vantagem crítica a favor dos ingleses…

    No mais, as Falklands jamais serão argentinas enquanto não houver dissuasão real por parte da Argentina. Não haverão as mínimas condições de diputa enquanto não houver um real poderio militar que endosse o pleito. E nenhum país da América do Sul pode garantir isso…

    A única solução seria uma intervenção direta dos EUA a favor dos argentinos, mas como jamais iriam se indispor com o Reino Unido nesse nível…

  5. Se a Argentina tivesse tido êxito na guerra, como aquele país estaria hoje?
    Acho que a vitória os daria confiança e ambição.
    A Argentina estaria melhor e nos causando muita preocupação. Pois se tivessem ganho do Reino Unido, não custaria nada tentar tomar mais algum território de outros países como o nosso.

  6. eee argentina, a imagem do marine britanico rendendo soldados corajosos mas despreparados argentinos e um chute nos bagos de sua soberba, que belo desfavor seus generais megalomaniacos fizeram a toda america do sul hem ?? agora teremos que aguentar esses piratas colonialistas cassando assunto em nossas àguas, imcopetentes


    será que se um brasileiro pegar sua jangada, e for pescar bacalhau na noruega ta tudo certo ?? se perguntarem diremos que foram os “ingleses da america do sul que deixaram” eles não deixam, japoneses, suecos, marcianos fazerem a festa aqui?

  7. Muitos tem receio dos argentinos, mas pensem bem é muito melhor uma America latina unida e pronta para disuação do que uma America latina desunida, eu tenho receio com os BRICS mais não teria receio de um continente sul americano pronto para se defender dos agresores europeus e estadu unidense.

  8. A maioria dos soldados argentinos era formada por recrutas, e não por soldados profissionais. Mandaram moleques, sem roupas apropiadas para o frio antartico, sem equipamento adequado para lutar. Com pouco suprimento e treinamento, muitos soldados argentinos pediam comida para os kelpers (habitantes das ilhas). Mesmo assim por pouco não ganharam a guerra, pela coragem de seus pilotos. Se não fosse a França, ter entregue aos Ingleses os codigos de desativação, por radio frequência dos misseis exocet. Acredito que os Ingleses poderiam ter se dado mau nas Malvinas.

  9. Na realidade apenas os nativos que aqui chegaram a 12000 anos poderiam nutrir um odiozinho boiola pelos colonizadores,eja bem:se vc for um euro descendente,um afro descendente ou um oriental descendente , vc so habita esta bagaça por causa dos descubridores que aqui chegaram ou sao descendentes de imigrantes pos republica,entao este papo bolchevista hipocrita ao estilo bolivariano de ser acaba perdendo o sentido.Faça uma forcinha,se vc nao for um amerindio,vc e´fruto da colonizaçao,entao nao vomitem merda criticando os colonizadores,se as malvinas tiverem que ser argentina ,o motivo devera ser por herança de colonia,uma vez que os platinos filhos dos espanhois,obtiveram emancipaçao de seus pais, herdando suas terras, o resto e´papo de miope !

  10. disse:
    02/04/2012 às 15:51

    “… Muitos tem receio dos argentinos, mas pensem bem é muito melhor uma America latina unida e pronta para disuação do que uma America latina desunida, eu tenho receio com os BRICS mais não teria receio de um continente sul americano pronto para se defender dos agresores europeus e estadunidenidense. …”==== Vc está certo e esse é tbm o meu modo de pensar e ver, ocorre, q os artentinos sempre fazem alguma coida contra o BRASDIL, vide o telegramas aoa ianks sobre o programa atômico do BRASIL denúnciado pelo Wikeleaks.Isso e traíragem, e nos ajudando eles até no comercio.O Sacanas estão violando td as clausulas do MercoSul, logo logo será da UnaSul…entendeu? Eles tem q se ajustarem aos demais pa[íses da AS..até a colonia dos ianks à colombia, está se ajustando melhor q eles…Sds.

  11. Bem cabe-me a mim a odiosa tarefa de fazer o elogio aos britânicos.

    Se há coisa que é incerta numa guerra é a sua conclusão.
    Os ingleses viviam um período de crise económica – o fim dos 30 anos gloriosos da Europa Social (que tinha começado precisamente em Inglaterra, logo a seguir à Segunda Guerra Mundial, como a eleição do governo trabalhista e na sequência esperada numa melhoria das condições de vida) – tinha chegado ao fim com a crise petrolífera de 1973 – e havia que encontrar um novo rumo económico.

    Quiseram os eleitores ingleses que fosse uma mulher conservadora de meia idade que governasse o país como uma casa – ideia apropriada pela Sra. Thatcher, apesar de ela própria nem acreditar nisso, por condição feminista e porque um estado não se governa como uma casa.

    Temos portanto o primeiro elogio aos odiosos colonialistas. Tiveram a coragem de ir para a guerra em crise económica.

    Durante os anos 60, os odiosos colonialistas tinham tido o desplante de mostrar as suas garras colonialistas ao darem, darem repito, a Independência às suas antigas colónias em África. Se não me falha a memória, entre 59 e 64 deram a Independência – sem tiros – a 14 países africanos. Outras potências europeias não fizeram os mesmo.
    Quiseram os Argentinos retomar um território por si reclamado à força, precisamente aos colonialistas que mais prezam o valor da autodeterminação dos povos. Só tinham um senão, eram uma ditadura.

    Segundo elogio aos britânicos. Estado de Direito Vs. Ditadura Militar.

    Os britânicos ousaram então fazer uma Guerra a 12 mil quilómetros de distância, um conflito aero-naval, justamente em frente a um continente que lhes poderia ser hostil, como um todo. E com bases de apoio a 6 mil quilómetros – e isto só depois dos americanos darem a sua luz verde – em Ascensão (Ilha descoberta por outros porcos e odiosos … os portugueses).

    Terceiro elogio aos britânicos: “Balls” Vs. “Conversa mole”

    Além dos aspectos políticos possivelmente adversos. Ex,Os americanos não tinham apoiado a sua intervenção no Suez. No campo estritamente militar, o planeamento de uma intervenção do género apresentava-se muito difícil. Ainda assim, a Task Force foi reunida em pouco menos de uma semana e os planos foram feitos já a caminho do Atlântico Sul.
    E aqui existem vários elogios a fazer. O planeamento das missões foi brilhante. Algumas pérolas incluíram missões de supressão das defesas inimigas realizadas por bombardeiros da década de 60, e com até 10 contactos de reabastecimento aéreo. Ou pura e simplesmente colocar à prova os aviões Harrier, nunca antes testados em combate e que iriam enfrentar uma ameaça área várias vezes superior. Sem esquecer o uso até de um porta-contentores como base de logística – algo, julgo, nunca testado.

    Quarto elogio: superior génio militar. Nele se inclui a coragem dos soldados em terra, que longe de casa, em território desconhecido e com mapas maus, derrotaram cabalmente os argentinos.

  12. Camarada Afonso de Portugal,

    Você está certo.

    O gênio militar britânico durante as operações é indiscutível. Mesmo com suas forças armadas tendo falhas estruturais importantes, souberam como administrar todas as suas dificuldades e maximizar o potêncial de suas comprometidas forças. Táticas muito bem empregadas, como o ataque dos SAS ao aeródromo de Goose Green, por exemplo, mostraram muito bem a maneira coordenada de pensar dos britânicos.

    É notório também como eles conseguiram tirar proveito de uma aeronave de características aerodinâmicas tão diferentes como o Harrier e conseguiram se impor sobre os argentinos. Muito bem que a tecnologia fez a sua parte, mas o fato é que a guerra foi perdida pelos argentinos por pura falta de preparo militar, independente da dedicação com que seus combatentes lutaram.

  13. Corretíssimo Afonso, os Britânicos lutaram inclusive com sabotagens de “parceiros” e só ganharam apoio depois de comprovarem que os satélits soviéticos estava fornecendo imagens da Frota.
    Este além d eoutros foi um fator decisivo, até o Brasil mudou de lado ao saber disso, coisa que os Americanos desconheciam até então.
    Com uma força Reduzida e em claras condições de desvantagem souberam aproveitar os erros estratégicos e militares dos Hermanos que escorregaram em mais de uma centena de burradas. Agora não adianta reclamar, a história não perdoa os vencidos.
    Sds
    E.M.Pinto

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