O ministro de Defesa da Argentina, Arturo Puricelli, agradeceu o “firme apoio” do presidente do Chile, Sebastián Piñera, à reivindicação argentina pela soberania sobre as Ilhas Malvinas.
Em reunião ocorrida ontem com seu colega chileno Andrés Allamand, ele afirmou que “Piñera foi extremamente claro no tema das Malvinas” e que seu colega do Chile “manifestou seu interesse em dar um sinal claro de respaldo à posição argentina”.
Durante o encontro, que ocorreu em Santiago do Chile, Puricelli ofereceu a Allamand um software desenvolvimento pelo Instituto de Investigações Científicas e Técnicas para a Defesa da Argentina para o manejo de catástrofes, como um terremoto ou uma inundação, para a coordenação de diferentes organismos governamentais e civis.
O titular chileno de Defesa mostrou-se interessado no programa e deve analisar em breve o funcionamento do sistema para implementá-lo no Chile.
Governador das Malvinas não vê sentido em negociar com a Argentina
O governador britânico das Malvinas, Nigel Haywood, afirmou que não faz sentido negociar enquanto Buenos Aires continuar desafiando o direito dos habitantes da ilha à livre determinação.
“As ilhas são britânicas, temos todos os direitos sobre elas. Os moradores querem ser britânicos. A Argentina desafia este direito, portanto as negociações não fazem sentido”, disse Haywood em entrevista à AFP. “Não se pode negociar a soberania das ilhas por sobre as cabeças dos moradores. É isso o que significa a livre determinação de acordo com a carta das Nações Unidas”.
Haywood não descartou a ideia de um referendo local sobre o tema, caso a ONU solicite e se o pleito servir para resolver a questão de uma vez por todas. O governador britânico se mostrou tão confiante com o resultado do referendo que até citou a ideia de permitir que a Argentina distribua panfletos informativos durante a campanha.
Haywood negou que as recentes medidas argentinas contra as empresas que exploram petróleo em suas águas ou as declarações da presidente argentina Cristina Kirchner sobre não permitir o sobrevoo por seu território do avião que liga as ilhas ao Chile tenha afetado a população local. “Está claro que cada medida argentina busca dificultar a vida aqui, mas são contraproducentes porque fortaleceram a população em sua postura de ser britânica”, destacou.
O governador afirmou que a atual situação é boa porque levou centenas de jornalistas às ilhas, o que permite que a posição local seja ouvida. “A Argentina diz que isto é parte da Argentina. Se vê como uma parte da Argentina? Parece, como disse um ministro argentino, que é uma população tomada como refém pelos militares? Não penso que seja assim”, disse Haywood.
A crescente economia das ilhas graças às milionárias permissões de pesca concedidas e a promessa de uma riqueza petroleira em médio prazo tornam a independência do arquipélago uma possibilidade. Mas Haywood disse que “não há sinais disto no futuro próximo e tudo indica que (os habitantes) desejam seguir como um território britânico de ultramar”. “Mas na história do Reino Unido vários territórios conseguiram sua independência, assim não seria muito surpreendente se isto acontecesse”, completou.
O governador também rebateu a ideia de que as ilhas estão cada vez mais isoladas no cenário internacional, que em grande parte pede uma instância de negociação entre Grã-Bretanha e Argentina por sua soberania, como indica o Comitê de Descolonização da ONU.
O Reino Unido afirma que sempre respeitará a livre determinação dos 3 mil habitantes locais ante a permanente reclamação argentina, que considera que as ilhas foram usurpadas e colonizadas por Londres em 1833. As Ilhas Malvinas têm uma extensão territorial similar a do Líbano ou Jamaica.
No dia 2 de abril, o desembarque militar argentino nas ilhas Malvinas, que iniciou uma guerra de 74 dias, completa 30 anos. O confronto foi finalizado em 14 de junho de 1982 com a rendição das forças sul-americanas.(AFP)
A novela malvinense parece não ter fim. A Inglaterra nunca vai deixar as ilhas para a Argentina. Os hermanos já sabem disso e ficam batendo na mesma tecla. A população ainda é pequena e a infra-estrutura insuficiente, mas torço para que um dia as ilhas não sejam nem britânicas, nem argentinas mas sim um novo pais independente. E como os ingleses já disseram, isso é uma possibilidade, a longo prazo, mas ainda Mais factível do que as ilhas se tornarem argentinas.
de quem e os pescado e o petroleo daquela região da america do sul ?? da inglatera ? porque ?
daqui a pouco aparecem uns vira-latas gringofilos internacionalistas aqui dizendo : “eles tem direito sim , pois tem submarino nuclear” kkk, o forte almirante ingles provavelmente tirou seu subnuc para fora, e mostrou para os trools vira-latas, que se apaixonaram kkkk, podem mandar quantos subnucs quiserem, quero ver e ter toba para usar,e abrir um precedente desses no mundo, o unico cenario que se usaria uma arma nuclear , e o fim do mundo
Eu apóio a Argentina em última instância mas agora meus hermanos, só serão capazes de ter as Falklands chamadas de Malvinas se tiverem menas demagogia e mais atitude e FAs que prestem.
Ôpa, rendição das forças sul americanas NÃO, só a Argentina se forrou nisso, esta parte do texto deveria falar assim : Com a rendição das tropas Argentinas !
O Brasil não fez e nem vai fazer parte disso, apoiar a Argentina é dar tiro no pé, pois são um povo metidos a Europeus e acha que quem manda por aqui são eles !
Que se danem o povo argentino, salvo apenas os que acham que somos parceiros ao invés de inimigos !
Quando acabarem com o pescado devido á pesca industrial e quando secarem as reservas de petroleo da região concerteza eles abrirão a negociação em relação á soberania da iha…
Esses 3 mil que habitam a ilha pra mim não representa nada, é mais um argumento, uma carta na manga dos ingleses..
Essas 3 mil pessoas se não são filhos de militares e espólios da guerra das malvinas, são pescadores ingleses que já secaram tudo o que havia em águas inglesas e africanas e agora estão se esbanjando com a fauna marinha da região…
ESTUDOS ESTIMAM QUE EM 50 ANOS NAO HAVERÁ MAIS PESCA MARÍTIMA… ou seja, não será mais rentável… a pesca industrial está acabando com os oceanos…
Malvinas abriga não só navios ingleses mas também coreanos, japoneses e de outros paises europeus, que estão lá sem o menor compromisso com o meio ambiente..
Da mesma forma se dará a exploração do petroleo na região… as praias que vão ficar pretas de óleo em caso de vazamento serão as argentinas e não as malvinenses
Gustavo G disse:
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comentario perfeito caro gustavo, e isso mesmo, os colonizadores vão chupar todos os recursos daquela região, sem compromiso nenhum, afinal de contas…eles estão tão longe da casa deles não e mesmo ?!!
E o viralatismo argentino não se emenda em reclamar por algo que não lhe pertence, o que é cabalmente demonstrado pela história.
O mundo está em processo de mudança. E a Argentina está certa em manter a sua pauta, sem tirar o pé do acelerador na cobrança, se deixarem barato os corsários de Francis Drake lhes tomam a Patagonia, comendo pelas malvinas.
Camaradas,
Se o Chile assumiu postura pró-Argentina foi tão somente com vista em construir uma relação sustentável com um vizinho com o qual quase já travou guerra no passado por disputas territoriais ( salvo engano, pelo estreito de Beagle ).
No mais, encaremos a realidade.
Jamais, no futuro previsível, a Argentina terá a posse das Falklands.
A luta continua .
http://www.band.com.br/noticias/mundo/noticia/?id=100000494118
Não gosto dos ingleses, nem dos seus descendente : os americanos. Mas a frase do governador britânico das Malvinas : “O confronto foi finalizado em 14 de junho de 1982 com a rendição das forças sul-americanas.(AFP)
Está certa! A América do Sul inteira apoiou a Argentina, mas só a Argentina lutou. Os demais países só ficaram nas declarações de apoio, não tiveram coragem de irem à guerra, junto com os argentinos. Portanto a rendição argentina, foi, em certo sentido, a rendição de tôda a América do Sul. Na época havia o TIAR, (Tratado Interamericano de Assistência Reciproca), o qual obrigava os signatários do mesmo prestarem assistência à Argentina, mas isto não ocorreu. A OTAN funciona, o TIAR , não!!!
Aurélio, há um pequeno equivoco no seu comentário. Existe sim o TIAR mas assim como acontece na OTAN, os países membros são obrigados a ajudar caso um dos membros do Tratado Seja Atacado. No caso das Malvinas a agressão partiu da Argentina sendo que assim ela perdeu o direito de invocar a ajuda dos membros. Se fosse assim como você disse, seriamos obrigados a participar de todas as guerras dos americanos, já que os EUA também é signatário. Sds.
É muito mais fácil as falklands se tornarem independentes (um novo país), do que passar as mãos argentinas. Quando teve a oportunidade de possuir as ilhas diplomaticamente (as ilhas eram quase inabitadas) e depois através da guerra (perdeu), não tiveram competência. Nas atuais circunstâncias, fica muito difícil.
eu acho assim o mundo gira a argentina sabe quais foram seus erros esta mais esperta se a argentina nao fosse nada a inglaterra nao estaria enviando mais unidades a ilha é só a argentina cozinhar as galinhafalkalds e fazer uma canja dos ingleses.
sexta-feira, 30 de março de 2012 – 15h13Atualizado emsexta-feira, 30 de março de 2012 – 15h51
Da Redação com AFP noticias@band.com.br
“Os países latino-americanos apoiaram de forma unânime a Argentina, rejeitaram a presença militar britânica na região e pretendem corroborar esta posição na Cúpula das Américas de Cartagena em abril, informou nesta semana a chanceler colombiana, María Ángela Holguín.”
http://www.band.com.br/noticias/mundo/noticia/?id=100000494494
Em abril espero que aumente as pressões comerciais em bloco, SE PERDERMOS ESSA, PERDEREMOS TUDO.
esse texto dizendo com a rendiçao sulameicana exemplifica como um anglo saxiao encherga a nossa america latina como todos iguais ,temos que entender que eles nao enchergam brasil chile bolivia separados mas como se fosse uma só raça aqui na america latina o brasileiro nao percebe que estados unidos e inglaterra sao a mesma coisa esta ai o nosso fracasso intelectual