O ministro colombiano da Defesa, Juan Carlos Pinzón, reiterou que Bogotá não irá permitir a participação de outras pessoas, além das já acordadas, no processo de libertação de dez reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que será realizado nos dias 2 e 4 de abril.
Pinzón afirmou que o governo agradece aqueles que “tenham interesse e boa fé em ajudar”, mas que “não aceitará nenhum tipo de show midiático nem nada do estilo”.Em um comunicado divulgado na noite de ontem, o Ministério da Defesa anunciou que a libertação é “exclusivamente de caráter humanitário” e que não pode ser “aproveitada como uma estratégia de promoção, propaganda política ou midiática”.
O vice-presidente do Equador, Lenin Moreno, e a indígena guatemalteca Rigoberta Menchú, Prêmio Nobel da Paz 1992, haviam sido convidados pela organização “Colombianos e colombianas pela paz”, que é liderada pela ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, para participar da libertação.
O resgate será realizado em duas operações com helicópteros que foram emprestados pelo governo do Brasil e com o apoio do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), como já ocorreu anteriormente, e de Córdoba, que atua como ativista dos direitos humanos.
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